• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Não quero mais brincar de casamento

Iara Vasconcellos
30/09/2018
Não existe casamento perfeito. Essa verdade é libertadora. Porém, existe bons princípios que nos animam a permanecermos fiéis até o fim.

Pós-modernismo

Estamos em uma época pós-moderna. Muitos levantam suas vozes e gritam o que até então estava sufocado. O mundo pós Segunda Guerra tem focado nas ideologias humanistas, que valorizam mais o querer e o sentir do que os compromissos. O casamento entra nessa história.
Também é a época da rapidez e do descartável: pratos, copos, talheres, pilhas, baterias, perfumaria, invólucros, toalhas etc. Os softwares são substituídos por versões melhores e mais modernas, com uma rapidez não assimilável por seus usuários que muitas vezes são obrigados a comprar as novas versões para não ficarem à margem do mercado.
Essa “ideologia” certamente influencia nossos relacionamentos, sejam eles conjugais, fraternais ou profissionais. É importante, então, que enxerguemos o nosso contexto para podermos tratar de um tema muito polêmico e crítico: Divórcio e novo casamento. O assunto é  muito delicado e implica grande dor de alma.

O divórcio

Uma matéria do portal R7 do dia 14/11/2017, trazia a seguinte chamada:

“IBGE: divórcios sobem, casamentos caem e brasileiro tem menos filhos. Número de matrimônios recuou 3,7%, enquanto separações cresceram 4,7%”.

Em uma matéria de 25/07/2007, o Jornal Metrô, já registrava, ainda, que os pedidos de divórcio estavam partindo mais das mulheres do que dos homens. Elas haviam cansado de ser “Amélias” e estavam partindo para ser “Betty Friedan”, a líder feminista, famosa dos anos 60, falecida em 2006, aos 85 anos.
Muitas dessas mulheres que entram com o pedido de divórcio, o fazem por não suportarem mais o que lhes é imposto pelos maridos. A motivação inicial delas, poucas vezes é  um novo casamento, o oposto dos homens, que quase sempre já saem de uma família para ir para outra!

Alguns motivos para o fim do casamento

Os motivos fornecidos para o divórcio são inúmeros, mas levantamos somente os mais comuns:

Imaturidade

Machismo

Diferença de formação cultural e religiosa

Infidelidade

Falta de diálogo

Discussões

Abuso (verbal ou físico)

Dinheiro

Desemprego

Incapacidade de lidar com os filhos

Incompatibilidade de gênios (recusa de ceder ou negociar)

Expectativas irreais

Falta de compromisso

Jesus e o divórcio

No tempo de Jesus, os fariseus fizeram-lhe uma pergunta sobre o divórcio para ver se ele entrava em contradição. Havia, na época,  duas escolas de rabinos: uma dizia que o homem poderia se divorciar de sua mulher pelos mais banais motivos, e a outra defendia o ponto que o divórcio só poderia ser dado se houvesse infidelidade.
E foi nesse contexto que o próprio Jesus fez a sua colocação sobre o divórcio em dois textos-base. Vamos ver um deles em Mateus 19.3-9:

“Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].”

A Igreja e o divórcio

Com base nisso, as igrejas assumem posturas e as transmitem aos seus membros.  Há igrejas que aceitam e outras que não aceitam um segundo casamento. São várias interpretações. E, como em muitas outras áreas, o ser humano tem a tendência de polarizar seus posicionamentos, tendendo para um legalismo ou para o liberalismo exacerbados.

Deus, conhecedor do nosso coração “enganoso e desesperadamente corrupto”, conforme Jeremias 17.9, nos deu orientações, em primeiro lugar, para que não deixemos a situação chegar ao ponto de separação. Mas caso ela se torne inevitável,  também  nos deixou diretrizes de como lidar com ela.

Então, pode-se partir dos seguintes pontos:

  • Deus idealizou o casamento para que fosse permanente e que os cônjuges fossem fiéis um ao outro.
  • O casamento só poderia ser desfeito mediante a morte ou pelo divórcio como consequência de adultério.

Juntando-se aos princípios colocados por Jesus, o apóstolo Paulo diz em 1Coríntios 7.15:

“Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz.”

Em 1Coríntios 7.28-29, lemos:

“Estás casado? Não procures separar-te. Estás livre de mulher? Não procures casamento. Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca. Ainda assim, tais pessoas sofrerão angústia na carne, e eu quisera poupar-vos.”

Portanto:
Os que aceitam o divórcio e um novo casamento à parte inocente, o fazem baseados na  concessão resultante das posturas de adultério e abandono do cônjuge cristão pelo não cristão, como base para um segundo casamento.
Porém, diferentes interpretações decorrem destes trechos e estudiosos da Bíblia afirmam que não é fácil chegar a um consenso.

A dor da separação

Paulo coloca o sofrimento na área conjugal como “angústia na carne”. E quem passa por uma separação sabe que a própria carne chega a doer, como reflexo dessa “dor de alma”.
Quando o coração não amolece, a família toda tem de enfrentar a dor da separação e adaptar-se ao novo estilo de vida, que pode incluir, ou não, um novo casamento. A verdade é que o casal sofre, os filhos sofrem, os pais de ambos os cônjuges sofrem, os amigos sofrem e a igreja sofre. Enfim, A dureza de coração leva todos a sofrerem.
Quando saímos da vontade de Deus, é o que acontece. Em todas as áreas, mas principalmente nessa do casamento, pois as consequências são muito dolorosas.

Casamento não é namoro

Enfim, casamento não é namoro, contexto propício para rompimentos e reinícios. A causa do rompimento de um casamento é o coração endurecido. Pode-se “dar outros nomes” mas, no fundo, o motivo é esse.
Todo e qualquer relacionamento requer trabalho, principalmente o conjugal. Porém, acima de tudo, está o desejo de agir e viver de acordo com a vontade de Deus para nossas vidas.
Se queremos agradar a Deus, o divórcio não é uma opção. Porém, Deus sabe de todas as coisas e compreende os nossos limites. Se um cônjuge deseja salvar o casamento e o outro não, a dificuldade aumenta consideravelmente. O coração endurecido desse cônjuge será a causa do rompimento. Simples assim? Não, não é simples, mas é assim!

Conclusão

Não existe casamento perfeito. Sempre haverá discordâncias, diferenças, idiossincrasias e até medo entre os cônjuges. Qualquer um deles, potencialmente, pode ser motivo de divórcio. Então, um dos mais importantes motivos de oração, entre os casais cristãos em meio a seus desafios, é que Deus mantenha seus corações maleáveis e ensináveis, até que a morte os separe.

 

Gostou deste post sobre não querer brincar mais de casamento?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Eleições 2018: Carta Aberta à Igreja Brasileira
Próximo post
A idolatria política e as eleições
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu