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Música que serve a igreja de Cristo

Diego Venancio
15/06/2021
Os músicos da igreja muitas vezes parecem viver num mundo paralelo, apreciando a arte e se esquecendo da obra por trás da arte. Paulo trata a música como um meio de graça para servir a igreja de Cristo.


É sempre bom voltarmos a este assunto, já que a igreja se utiliza muito da música em seus cultos e reuniões. Além do mais, os músicos muitas vezes parecem estar alienados do contexto da igreja. Vivem nesse mundo paralelo, apreciando a arte e se esquecendo da obra por trás da arte.
Vejamos o seguinte texto de Colossenses:

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].
Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos
e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;
acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.
Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.
Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.
E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3.1-17)

O contexto do Reino

Vemos aqui um contexto virtuoso onde nos deparamos com o plano de Deus sendo implementado na formação de um povo, de um Reino. Nesse Reino, existe uma ética peculiar, um modo de pensar e de viver.
Em Mateus, encontramos o próprio Jesus dizendo:

“Arrependei-vos, porque o reino do céu chegou.” (Mateus 4.17)

Logo depois, no capítulo 5 de Mateus, vemos o início do Sermão do Monte, onde Jesus ensina aos discípulos a ética desse Reino sob muitos aspectos.
Para chegarmos às expressões “salmos, e hinos, e cânticos espirituais” do versículo 17 do texto de Colossenses, permita que eu faça uma breve contextualização.

Uma mente devotada a Cristo

Nesse Reino, conforme os versículos 1 a 4 do nosso texto, devemos ter a nossa mente voltada para as coisas do alto. Devemos pensar e viver para o nosso Rei. Devemos ter a consciência de que já morremos para as coisas deste mundo. Ou seja, o nosso destino já está traçado, já está determinado, de modo que, quando Cristo voltar, seremos glorificados. A única realidade que existirá será a realidade de que o governo de Cristo será plenamente visível.

Uma vida de santidade

Segundo os versículos 5 a 10 do texto, no Reino de Cristo impera a santidade, pois fomos regenerados para uma nova vida, libertos da ira de Deus, e estamos sendo moldados à imagem de Cristo.

Uma igualdade de pessoas

De acordo com o versículo 11 do texto, no Reino de Cristo todos são iguais. Não existe maior e menor, nem distinção por sangue, cultura ou posição social. Existe somente uma condição: a de pecadores lavados pelo sangue de Cristo. Estar justificado em Cristo é a única condição relevante.

Uma vida comunitária

Nos versículos 12 a 17, temos informações, ou conselhos para uma vida comunitária em santidade, uma vida verdadeiramente espiritual.
Nós que somos santos, eleitos de Deus, devemos lutar (pois existe uma ordem: “Revesti-vos”) para termos o coração cheio de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência, perdão, amor, e paz que procede de Cristo, tendo a Palavra de Cristo habitando ricamente em nós.

A música

Assim, Paulo apresenta como uma ferramenta importante e até fundamental o ensino e conselho através de salmos, hinos e cânticos espirituais.
Eis uma breve definição dos termos: salmos seriam o texto sagrado cantado com ou sem acompanhamento; hinos seriam um canto essencialmente de louvor; cânticos espirituais seriam cânticos que ensinam princípios sem necessariamente terem texto literal.
Na manutenção desse ciclo de virtuosidade, os salmos, hinos e cânticos espirituais têm uma ação fundamental. É o tipo de obra que define o tipo de ferramenta. Por exemplo, se eu quiser quebrar o chão da minha casa para fazer uma reforma, precisarei de uma picareta. Para pintar as paredes da minha casa, precisarei de rolos e pincéis. Se eu trocar a ordem das ferramentas, a obra será prejudicada ou será inviabilizada.
Por isso, a música da igreja deve estar em total conformidade com o caráter da obra, com o objetivo do Reino em que estamos inseridos.
Lemos no Salmo 119:

“Teus estatutos são o motivo dos meus cânticos na casa onde estou vivendo.” (Salmo 119.54)

Dentro do contexto do Reino de Cristo, são as palavras de Cristo que motivam a música e não a música que motiva a Palavra. Portanto, a música é escrava da Palavra no serviço religioso.

A música é um meio de graça

Será que Paulo não poderia ter citado outra forma, ou até nenhuma forma específica de ensinar e aconselhar? Acaso ele não poderia ter deixado de maneira mais geral a Palavra de Cristo como a base de todo o ensino da igreja? Não! Paulo sabia e aprendeu com os salmos que a música é um meio de graça para a manutenção da igreja.
Penso que Deus, pela Sua graça e misericórdia, não só deseja o ensino e o aconselhamento para a edificação da igreja, mas também deseja fazer isso de modo belo e eficaz.
Os salmos confirmam a beleza e eficácia da música no trabalho do Reino.

“Louvai ao SENHOR com harpa, cantai-lhe bem louvores com saltério de dez cordas.
Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com habilidade e alegria.” (Salmo 33.2-3)

“Meu coração transborda de boas palavras; consagro ao rei o que compus; minha língua é como a pena de um escritor habilidoso.” (Salmo 45.1)

“Vinde, cantemos ao SENHOR com alegria, cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação.
Apresentemo-nos diante dele com ações de graças e o celebremos com cânticos de louvor.” (Salmo 95.1-2)

A verdade, beleza e alegria (sinceridade)

Os salmos nos ensinam que a beleza, a verdade e a alegria andam juntas. Não se pode separar a verdade da sinceridade e beleza. Cumprir somente um desses pontos na música que serve a Cristo é falhar no propósito de edificar, aconselhar e ensinar. Por quê? Porque, simplesmente, a estética é fundamental na comunicação. A música é linguagem artística, uma arte que tem suas particularidades. Ignorar essas particularidades é sacrificar a arte e a beleza da linguagem musical.
Aqui eu deixo essa questão no ar, pois entraríamos num outro campo mais profundo, que não é minha intenção no momento.

Conclusão

A música informa, comunica, ensina e é capaz de guardar grandes porções da Palavra de Deus.
A música deve ser a mais bonita, com a melhor poesia, com a melhor construção para servir a igreja, pois Cristo merece o melhor no que fazemos. A criação nos ensina que a beleza é importante. Deus é o Deus do belo.
A música deve ser apresentada com alegria, com louvor a Deus e gratidão no coração, dando ações de graças.
Os músicos não podem estar presos ao mundo da música como se estivessem num mundo paralelo. O músico que serve o Reino deve estar preocupado com as questões concernentes ao Reino, com a igreja, com o desenvolvimento do corpo de Cristo, com a santidade e com a eficácia da música na igreja.
Será que a música que eu toquei e cantei pode ser usada para ensinar, aconselhar e edificar, não edificando de modo emocional, mas trazendo sustância para que o crente se alimente? Acaso a música é um conjunto de frases sem sentido ou ela leva a mente do povo de Deus a um maior conhecimento de Deus?

Desafio

Minha oração é que nós músicos pensemos na música de maneira mais elevada no serviço da igreja, englobando a verdade, a beleza e a sinceridade. Pensemos como Paulo: a música é um meio de graça na edificação da igreja de Cristo.

 

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