• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Modernidade: ataque aos pilares da sociedade (Parte 2)

Diego Venancio
20/01/2022
A modernidade tem um legado sombrio: o relativismo. Vemos seus efeitos em muitas áreas da vida. Como é que a igreja pode confrontar o pensamento da modernidade e colocar um fim no relativismo?


A herança da modernidade e suas falsas promessas é certamente o relativismo. Todos nós, de alguma maneira, sentimos na pele os efeitos do pensamento relativista. A destruição da autoridade existe em todos os âmbitos, até mesmo quando um filho não reconhece mais a autoridade do pai e diz: “Eu faço o que eu quero; você não manda em mim!”
Diante disso, como a igreja pode combater o relativismo? Antes de responder, vamos entender melhor os efeitos do relativismo na nossa vida.

O relativismo e a falta de significado

O relativismo coloca a humanidade num colapso moral e num colapso de significado. A vida não tem sentido. Antigamente, as pessoas tinham um senso de missão a cumprir. Onde não há absolutos, porém, a vida não tem valor.
Vivemos um período de alienação. As pessoas se entregam às drogas, a ganhar dinheiro, à profissão, como formas de alienação, para abafar o grito que ecoa dizendo que a vida não tem sentido.
Estamos na época da selvageria. Neste mundo sem sentido, formado por pessoas alienadas, sem mente transcendente, impera a lei do mais forte. Por isso, o progresso da humanidade tem levado o ser humano cada vez mais para a selvageria.

A modernidade e o aumento do primitivismo moral

A modernidade tem comprovado que quanto maior o progresso, maior o primitivismo moral e existencial. Sem Deus, não há referência moral.
Uma sociedade caminhando para a total falta de significado é manipulada pelos que detêm o controle do sistema que anestesia as mentes através de entretenimento e de causas pelas quais lutar. Exemplos dessas seriam: questões raciais, de gênero, o movimento vegano ou de defesa dos animais, etc.
O problema é que, sem significado, a arte e a diversão também perdem o significado, caindo de padrão moral. Os artistas não são bons; são fabricados pela mídia. Perdemos a condição de avaliar o belo. Só consumimos aquilo que é midiático, formatado, que recebeu um “banho de loja”.
A modernidade está colocando os alicerces em colapso. Vemos isso em vários âmbitos.

O colapso familiar

Há a relativização do casamento – que seja eterno enquanto dure. Existe a união de pessoas do mesmo sexo – desejam corromper o termo “casamento”. Vemos a destruição da autoridade paterna. Extrapolam as responsabilidades maternas. Há o mínimo de filhos e os filhos são rebeldes.

O colapso eclesiástico

A igreja é alienada – não entende o tempo atual. A igreja se encontra impregnada da cultura atual. Há ausência de doutrina definida; ortodoxia ou heresia não existe mais. Nas igrejas da modernidade dominam as mensagens de motivação, auto-ajuda, prosperidade, teologia coaching e a ausência do tema de pecado. A igreja é inclusiva – igrejas emergentes, totalmente adaptadas ao tempo moderno, rompem com a igreja histórica, abrindo mão da mensagem.

O colapso teológico

Nos séculos 18 e 19, a teologia liberal buscou pregar ao homem pós-iluminista, desacreditando os textos bíblicos. Trocou a infalibilidade das Escrituras pela infalibilidade do método científico.
Com Barth e Brunner, surge no século 20 a teologia existencial. Deu ênfase à existência do transcendente, mas ainda abandonando a total autoridade das Escrituras. Eles perceberam a influência do relativismo, mas não responderam a ela adequadamente. Ao contrário, aceleraram o relativismo.
Vemos a teologia relacional, de teísmo aberto, onde Deus não conhece o futuro.
No entanto, o relativismo não é coisa apenas da modernidade.

Pilatos e o relativismo do seu dia

Vemos Jesus diante de Pilatos:

“Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?” (João 18.37-38)

Pilatos não cria na verdade como um absoluto. Para Jesus e para Deus, a verdade é a revelação de Deus em Cristo.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17.17)

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17.3)

A verdade não é algo a respeito de Deus; é o próprio Deus.
Podemos constatar que o relativismo não é uma indiferença para com a religião cristã, mas uma ação contundente de ódio à verdade pregada pelo cristianismo, a saber, o próprio Cristo. O lavar das mãos de Pilatos é uma falta de coragem pública de enfrentar os fatos, uma fuga da realidade, uma mentira. Dar de ombros com a realidade é típico de um relativista.
O próprio Jesus diz:

“O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.
Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3.19-21)

A cruz e a sua mensagem reveladora

A igreja não pode fugir da sua responsabilidade. A igreja é santificada na verdade para a verdade.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” (João 17.17-18)

A cruz é confronto com o relativismo.
Para Paulo, a mensagem da cruz é a mensagem central, essencial. É o epicentro de toda a verdade que o mundo precisa conhecer.

“Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.” (1Coríntios 2.2)

A cruz revela o poder do pecado, revela o poder de Deus, a santidade e justiça de Deus, assim como o amor de Deus no Filho e o amor de Deus por nós.
A mensagem da cruz revela a imperfeição da vida, mas revela a perfeição de Cristo.
A cruz é o oposto de lavar as mãos. A cruz revela que existe verdade absoluta, pois Deus não Se dispôs a relativizar o problema moral do homem, nem a Sua própria justiça. A verdade revelada nas Escrituras é a única realidade verdadeira.

Conclusão

Que Deus nos ajude a compreender este tempo e a vivê-lo com coragem e esperança na volta de Jesus Cristo.

 

Gostou deste texto sobre a modernidade e o relativismo?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Modernidade: ataque aos pilares da sociedade (Parte 1)
Próximo post
Masculinidade bíblica: artigo em extinção?
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu