• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Modernidade: ataque aos pilares da sociedade (Parte 1)

Diego Venancio
13/01/2022
Nos últimos séculos, a modernidade trouxe grandes mudanças no pensamento e no comportamento social. Como a igreja deve viver diante desse cenário?


Antes de falarmos sobre a modernidade, preciso fazer uma brevíssima contextualização e transmitir alguns conceitos para que o texto seja melhor compreendido.

A modernidade e a pós-modernidade

Resumidamente, a modernidade é uma era que se estrutura pela valorização da razão e crença no progresso da ciência e da tecnologia.
A pós-modernidade, por sua vez, é definida como uma época que desacreditou a razão, pois não a julgou mais capaz de chegar à verdade. A pós-modernidade desacreditou a existência da própria verdade, pelo menos em termos absolutos.
Vivemos ainda sob essas influências. Não podemos dizer que a modernidade foi embora. Ainda estamos vivendo num tempo onde existe crença na ciência e esperança de que o avanço tecnológico traga alguma luz para a vida humana. Ao mesmo tempo, porém, vemos em diversas frentes uma falta de esperança diante de tantos eventos catastróficos do século XX que abalaram essa esperança. Esse tempo de desesperança na modernidade é o que se pode chamar de pós-modernidade.

O relativismo

A pós-modernidade desemboca no que se chama hoje de relativismo. O homem cansou de ter esperança em coisas vazias e acabou por cair no existencialismo ou niilismo.
No existencialismo, o homem deixa de acreditar no sentido da vida. Passa a aproveitá-la desesperadamente, como sendo tudo o que lhe resta.
Como a vida não tem qualquer sentido futuro ou passado, ou qualquer entendimento de que existe um Deus perfeito, Criador, eterno, em quem reside toda a perfeição moral, que dá sentido a tudo, o homem só tem aquilo que está diante dos olhos. Portanto, deseja viver intensamente, deseja aproveitar a experiência, deseja aproveitar o tempo que lhe resta, pois não existe mais nada.
O niilismo entende que se não há sentido na vida, não há o que se aproveitar. O niilista crê no nada, crê que nada tem um sentido a ser compreendido. Então, ele é livre para fazer o que quiser, respeitando somente aquilo que ele sente, pois é a coisa mais tangível.
Com essas frentes de pensamento, a modernidade nos entrega hoje o relativismo, mas além disso nos entrega um relativismo intolerante. Nesse relativismo intolerante, todas as cosmovisões são aceitas, desde que não confrontem o relativismo. Aquilo que propõe ser a verdade deve ser descartado. A verdade não é relativa.
Sem o cristianismo sempre vêm filosofias piores.

O comunismo

Em 9 de novembro de 1989, o muro de Berlim caiu. Esse evento foi uma derrota para o comunismo. Contudo, a derrocada da esperança comunista não significou uma ascensão da sociedade em termos morais absolutos ou qualquer vitória do otimismo. O absolutismo comunista ruiu e, com isso, todos os absolutos morais e crenças no transcendente também ruíram.
O comunismo marxista foi uma das piores coisas que este mundo já presenciou. Esse grito de liberdade não tornou a vida mais digna.
Lembremos aqui que Jesus disse que uma casa vazia sempre volta a ser ocupada por demônios.

“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra.
Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada.
Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa.” (Mateus 12.43-45)

Essa é a verdade inexorável ensinada por Jesus. A derrota do comunismo foi uma ótima derrota do pensamento da modernidade. Todavia, ficando vazio o espaço e não sendo ocupado pelo cristianismo, na verdade plena e bendita da Pessoa de Jesus Cristo, outras coisas piores adentraram a casa.
Com o fim da guerra fria, com a queda do muro de Berlim, um novo tipo de guerra veio para ficar: o terrorismo.

O terrorismo

A data de 11 de setembro de 2001 ficou gravada na história pelo ataque às Torres Gêmeas. O mundo não tem sido o mesmo desde então.
O que se percebe é que tudo o que virá depois do terrorismo servirá para implementar o medo generalizado, justificando um estado de segurança permanente, sob o argumento de proteção e cuidado com a vida. O que está por trás de tudo, porém, é o controle social num âmbito mundial. O novo grande marco na história é o surgimento da COVID-19. Já podemos sentir seus efeitos colaterais.
Com isso, duas frentes estão postas diante da cultura:

  1. Um plano mundial de controle social caminhando para a unificação mundial, numa nova ordem mundial de governo;
  2. Um plano de guerra cultural que busca o controle do pensamento e a uniformização da cultura para esgarçamento da estrutura social tradicional, com o intuito de deteriorar o que ainda resta de tradição judaico-cristã.

Algumas perguntas

Diante desses cenários surgem algumas perguntas importantes.
O que observamos disso tudo? Como podemos responder a esses ataques que ganharam força com o surgimento desse movimento chamado modernidade?
Qual a postura do crente diante do relativismo presente?
Como enfrentar as dúvidas do pensamento pós-moderno na evangelização?
Como convencer alguém, que não crê que existe a verdade, de que a Bíblia é a verdade e Jesus Cristo é o caminho?

As respostas

Certamente cabe ao Espírito Santo a obra de capacitar os crentes e de convencer os ímpios que ouvirem o evangelho para a salvação. Entretanto, isso não nos isenta de responsabilidades.
Conhecendo melhor a base do pensamento atual, será mais fácil nos aproximarmos e comunicarmos a mensagem, sem sermos tachados de intransigentes e ultrapassados.
É necessário demonstrarmos que as contradições do pensamento pós-moderno levam à destruição da sociedade e militam contra a própria existência humana. Essa pode ser uma forma de apontar o Cristo para uma mente pós-moderna.
No próximo post, veremos como a mensagem da cruz responde ao problema do relativismo atual.

 

Gostou deste texto sobre a modernidade?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Modernidade e pós-modernidade
Próximo post
Modernidade: ataque aos pilares da sociedade (Parte 2)
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu