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Milagres e sua importância

Diego Venancio
11/08/2023
O que são milagres? Vimos muitos registros deles no passado. Mas, e hoje? Ocorrem sempre, de vez em quando ou nunca? O que você acha? E qual a importância deles para a sua fé?


Este assunto dos milagres é bastante controverso, mas não deveria ser. Ele se torna controverso porque as pessoas supervalorizam os milagres nos dias de hoje, transformando-os em algo comum e necessário. É curioso que em algum momento na história, na construção da revelação bíblica, eles realmente eram mais comuns e necessários.

A questão controversa é que já temos a revelação de Deus total nas Escrituras. Assim, os milagres ficaram mais espaçados e, para alguns mais radicais, até desnecessários. Tudo o que era necessário se fazer para que pudéssemos crer foi feito e documentado na Bíblia.

As pessoas costumam confundir qualquer coisa improvável com milagre. Por exemplo, ganhar na loteria é chamado de milagre. Obviamente, é algo muito improvável, mas existe uma remota possibilidade. Um milagre seria mais como você ganhar na loteria sem nunca ter jogado lá. Entende a diferença?

Vamos observar algumas definições de milagre.

O que é um milagre?

O milagre verdadeiro será sempre inexplicável da perspectiva humana. Suas causas não podem estar na natureza ou na simples combinação de elementos.

Milagre é um evento “sobrenatural”, o que já indica que não pode ser comprovado ou produzido pela natureza.

Vejamos algumas definições.

“Milagre é um ato, realizado no mundo externo pelo poder sobrenatural de Deus, contrário ao curso comum da natureza (embora não necessariamente levado a efeito contra os meios ordinários da natureza) e seu propósito é servir de sinal ou comprovação. Um milagre, por conseguinte, não deve ser considerado meramente como uma obra poderosa, mas como uma obra poderosa designada a comprovar os propósitos redentores de Deus.” (Daniel Young)

“Milagres são eventos anaturais; eles são naturais para Deus.” (Shedd)

Exemplos de milagres, então, seriam Jesus transformar água em vinho e ressuscitar Lázaro.

É importante destacarmos o fato de algo não natural para nós ser natural para Deus. Ele não está sujeito às leis que Ele mesmo cria. Ele está acima de tudo o que criou. Por isso, milagres são sempre possíveis quando se trata do Ser de Deus.

Às vezes, milagres podem ser feitos sem conter qualquer elemento. Em outros casos, podem conter elementos naturais. Nessas instâncias, porém, os elementos são usados de forma totalmente extraordinária.

Por que são importantes?

A existência de um milagre é algo completamente necessário ao próprio caráter de Deus, pois Ele é o Deus que age.

Um conceito de deus imóvel, que não interfere na natureza, não é um conceito autêntico de Deus.

Os milagres de Jesus apontavam para o Seu caráter. A ideia era demonstrar que nEle estava o poder sobre as enfermidades, sobre as dificuldades e sobre a própria morte.

Berkhof entende que o milagre está intimamente ligado à existência do pecado.

“A entrada do pecado no mundo torna necessária a intervenção sobrenatural de Deus no curso dos eventos, para a destruição do pecado e para a renovação da criação.” (Berkhof)

Em suma, como o pecado é algo sobrenatural, no sentido de que aconteceu fora da naturalidade, Deus precisou agir também de forma sobrenatural. Assim, os milagres seriam uma demonstração divina de que Deus está agindo firmemente no mundo com propósitos redentivos.

Também são chamados de sinais

Muitas vezes, milagres são chamados de sinais, porque sinais têm o propósito de apontar para alguma coisa. Não apontam para si mesmos.

Os sinais de Jesus não eram mera demonstração de poder que traziam atenção para si. Apontavam para a revelação dEle mesmo. Traziam alívio para alguma necessidade humana. Apontavam para o fato de que somente Cristo é capaz de satisfazer a necessidade humana e espiritual. No fim, glorificam a Deus.

“Disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?” (Números 14.11)

“E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.” (Marcos 16.20)

“Entretanto, demoraram-se ali muito tempo, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem sinais e prodígios.” (Atos 14.3)

“Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.” (2Coríntios 12.12)

“A importância dos milagres é que eles nos despertam para alguma verdade particular sobre Deus.” (João Calvino)

Grandes épocas de milagres

Houve três épocas em que Deus revelou as maiores porções das Escrituras. Nessas épocas, ocorreram milagres para dar comprovação e credibilidade segundo o propósito de Deus.

Essas três épocas foram a de Moisés, a do período profético, e a de Jesus e dos apóstolos.

Os crentes em Cristo creem pela pregação da Palavra. Sua fé vem pelo ouvir e não pela observação de sinais.

Para a comprovação da autoridade da Igreja no mundo, muitos milagres e sinais foram feitos. Observa-se que os próprios apóstolos foram diminuindo a sua atuação miraculosa, que vinha do poder de Jesus Cristo investido neles.

Com o estabelecimento da Igreja, os sinais foram diminuindo. É certo que os milagres diminuíram, mas não podemos afirmar categoricamente que eles acabaram. Deus age à medida que Ele é glorificado em fazer determinada obra, às vezes obras miraculosas.

Milagres para a condenação

Sempre pensamos nos milagres como sinais que trazem bênção, alegria e conforto. Entretanto, os milagres, principalmente os do período bíblico, têm dupla função. Eles abençoam e são sinal de condenação.

A ressurreição de Cristo dos mortos, por exemplo, serviria de sinal para os fariseus e escribas. No entanto, não serviria de sinal para salvação, e sim para condenação.

“Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal.

Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.

Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.

Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas.” (Mateus 12.38-41)

Isso está em harmonia com as palavras de Jesus dirigidas a Tomé.

“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20.29)

Jesus apresenta que os milagres foram feitos para manifestar Seu poder, para que as pessoas cressem nEle.

“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza.” (Mateus 11.21)

Conclusão

Hoje em dia podem acontecer milagres, mas seria fato não ordinário. Isso nos impede de elaborar uma teologia específica, pois fazemos teologia a partir da revelação das Escrituras, e a Bíblia não nos dá algo tão claro sobre o assunto. Diante daquilo que conhecemos de Deus, sabemos que nada limita o poder de Deus. Ele age ainda hoje na história através da Sua bendita providência. Ele pode fazer milagres como Lhe aprouver. Contudo, as Escrituras mostram nitidamente que eles diminuíram.

O maior milagre, certamente, é Deus transformar pecadores em filhos de Deus. A Ele seja toda a glória.

 

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