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Luto: como enfrentar essa dor?

Diego Venancio
13/04/2021
Você ou alguém que você conhece está passando pelo luto? Por que essa dor é tão difícil? Como se deve enfrentá-la? Há alguma esperança, algum consolo, em face dessa dor?


Quanto você pensa no luto, que imagem vem à sua mente? A cena mais triste que meus olhos viram até aqui em minha vida foi a de uma mãe que estava sendo velada após ter dado à luz. Ela se encontrava num caixão, enquanto se aproximava o viúvo com o outro bebê do casal com cerca de um ano de idade. Isso mexeu muito comigo e me trouxe dias e dias de reflexão sobre o luto.

O respeito profundo para com a dor do luto

A primeira coisa que eu diria a alguém que passa pelo luto ou tem alguém passando por este momento é: respeite a dor do luto.
Parece óbvio, mas a verdade é que sempre queremos nos livrar de qualquer dor o mais rápido possível. Com outras dores, é possível nos livrarmos mais rapidamente delas tomando um analgésico ou algo assim. A dor do luto é implacável; é a dor sobre aquilo que é impossível. O ente querido não retornará mais e nada poderá ser feito sobre a sua ausência a não ser acostumar-se com ela. Entretanto, quem disse que queremos, no primeiro instante, nos acostumar com isso? E assim se dá o processo de negação do ocorrido. Se negligenciarmos o tempo do luto é possível que fiquemos doentes mais adiante.
No caso citado acima, a situação fica bem dramática, pois a mulher estava gozando de plena saúde quando entrou na cirurgia para dar à luz. Quando um ente começa a nos dar sinais de que morrerá em breve, nós vamos nos preparando de modo que o golpe não caia sobre nós com toda a força. No entanto, em todos os casos o luto é lidar com algo que é impossível: a morte.
Não há o que podemos fazer sobre a morte. Ela chega e arranca a pessoa que amamos de nós sem negociações. Diante da morte, somos expostos à nossa insuficiência; ficamos diante da nossa pequenez.
Reconheça que a dor existe. Reconheça que ela é insuportável. Reconheça que você precisará de tempo, talvez muito tempo, para saber lidar com a dor, até que ela venha a perder seu lugar de destaque e ganhe um papel mais coadjuvante em sua vida. A dor do luto estará sempre lá, mas com o tempo ela passará a não ferir de maneira tão avassaladora.

O surgimento da morte

E se eu lhe contasse que esse casal ainda perdeu um bebê de 7 meses de idade apenas dois anos antes da morte da mãe?
O luto, a morte, a nossa impotência fazem até o maior ateu pensar em Deus, nem que seja para tentar jogar a culpa da morte em Deus. Quanta tragédia! Isso não poderia ter ocorrido com outra pessoa?
A Palavra de Deus nos conta a história da morte e como ela veio a fazer parte da vida, ou seja, na interrupção desta vida aqui. Primeiramente, Deus é o autor da vida, o autor da história, e percebemos, no correr da narrativa bíblica, que a história de todas as coisas não converge no homem, mas aponta sempre para o Criador. Ele é tão espetacular que até a Sua imagem é posta no homem para lhe agregar valor. O Criador age na história de muitas maneiras, criando, redimindo e consolando durante o tempo terreno. Contudo, não para por aí; o Criador também prepara para os redimidos um lar.

“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gênesis 2.7)

Depois do início da vida, Deus deu uma ordem para ser obedecida, logicamente.

“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2.16-17)

O que o texto quer dizer? Ele quer dizer que a culpa da morte é nossa, porque a humanidade não confiou em Deus. Adão desobedeceu deliberadamente ao Senhor Deus e nós somos responsáveis também, por Adão ser o nosso primeiro pai.
Todavia, a história não para por aí.

A sabedoria de Deus no luto

A morte não é o fim. A morte não ficará sem castigo. Deus mesmo vai agir para que a pena da desobediência seja reparada.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15)

A Palavra de Deus é tão maravilhosa que aqueles que têm apreço por ela podem perceber sua honestidade.
Veja este texto:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:
há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;
tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;
tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;
tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” (Eclesiastes 3.1-8)

O sábio escritor, inspirado por Deus, apresenta sempre um antagonismo conforme o tempo passa.
No luto, é fundamental trazermos à mente o tempo que pudemos desfrutar da presença e que enorme privilégio foi concedido por Deus em termos participado da vida daquela pessoa.

Jesus conheceu e sofreu as dores da vida humana

Em diversos textos nas Escrituras, Jesus Cristo é apresentado como tendo sofrido. Ele conheceu em Seu próprio corpo angústias, dores, luto, perdas de todas as ordens. Ele sofreu na Sua carne. E é por isso que temos um Mediador perfeito que pode Se compadecer de nós, porque em tudo Ele Se fez semelhante a nós.
É por isso que podemos ler, confiantes, no Salmo 23:

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” (Salmo 23.4)

Não compreendemos todos os propósitos de Deus, mas certamente Ele estará conosco em todos os momentos. Não nos relacionamos com Deus pelos Seus feitos, mas por quem Ele é, apesar de andarmos bem ou mal nesta terra.
Jesus disse que neste mundo teríamos aflições. O mesmo Jesus disse que deixaria a Sua paz conosco, uma paz inigualável, uma paz que não existe no mundo. O apóstolo Paulo sofreu inúmeras situações calamitosas, mas em tudo ele foi consolado.

Existe uma viva esperança

Se, como eu disse acima, o luto é aprender a lidar com o impossível, com a morte, temos um Redentor, Jesus Cristo, que venceu a morte. Podemos conseguir todo o consolo necessário na Pessoa de Jesus Cristo. Ele conhece a nossa dor, conheceu a morte, mas ressuscitou.
Com isso, Jesus Cristo abriu os portais do céu para uma vida eterna, de modo que todos os que reconhecem em Cristo o seu Salvador podem ter a esperança de encontrar seus entes queridos em perfeição, sem dor, pecado, sem a morte. Desfrutaremos de uma vida eternamente perfeita, contemplando a face de Cristo, o Senhor sobre todas as coisas, visíveis e invisíveis. Graças a Deus por Jesus Cristo, que tirou o aguilhão da morte.

“Tragada foi a morte pela vitória.
Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Coríntios 15.54b-57)

Conclusão

Chore, meu irmão, minha irmã. Lamente sua perda. No entanto, lembre-se de que isso é apenas temporário. Haveremos de nos encontrar – todos os salvos por Cristo – diante dEle, o nosso Salvador.

 

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