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Honra: o que aprendemos no quinto mandamento

Diego Venancio
19/08/2022
Além de ser ordenado por Deus, por que devemos dar honra aos nossos pais? Veja a abrangência e o supremo exemplo do mandamento.

“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êxodo 20.12)

Devemos começar a observar o quinto mandamento a partir do que ele mesmo apresenta: o núcleo familiar.

Pensando sobre o ensino que esse mandamento nos traz, a honra é o grande destaque. Contudo, antes de pensarmos sobre a honra, é interessante notarmos que os pais são um meio pelo qual Deus cuida de nós.

Os pais como meio de graça

A palavra “honra” é a palavra hebraica kabod, que significa peso, glória. Honra envolve reverência, obediência e gratidão.

Os pais devem ser os provedores, os protetores, os que tratam emoções, os que ensinam o caminho, os que ensinam a discernir as coisas. Os pais são um meio de graça para nós.

O cuidado de Deus por nós

Deus cuida de nós? Certamente que sim, mas o cuidado dEle tem diferentes aspectos.

Deus cuida de nós ao nos dar pais que cuidam de nós. Portanto, devemos a eles honra, glória, reconhecimento, apreço e gratidão, pois reconhecer essa ação dos pais para conosco é reconhecer que Deus está cuidando de nós.

É nesse ponto de honra, admiração e gratidão que entra a obediência. É impossível obedecer sem estimar, porque ali não haverá honra, não haverá gratidão. Não existe reverência sem obediência.

Em Efésios 6, Paulo ensina valores elevados sobre a vida cristã. Como vimos na questão do casamento, Paulo usa diversas relações como ilustração para uma vida cristã madura.

“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.

Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa),

para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Efésios 6.1-3)

A relação entre os pais e os filhos é uma preparação para a nossa vida cristã. É uma preparação para a nossa relação com Deus e com o próximo. O apóstolo João trata disso em 1João 4.

“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (1João 4.20-21)

A honra no núcleo familiar

É no núcleo familiar que temos as primeiras experiências, as primeiras emoções que servirão de bagagem para toda uma vida. As experiências de fé não são aprendidas na igreja, mas no seio familiar.

Nossos filhos aprenderão sobre Deus e Sua autoridade a partir da nossa figura de autoridade, honra, reverência e gratidão. A nossa relação serve de vislumbre do relacionamento com Deus.

O objetivo do mandamento é iniciar o entendimento de autoridade com os pais para ampliá-lo a tudo em nossa vida. A ideia é que ninguém é capaz de cumprir os demais mandamentos quanto ao próximo se não for bem-sucedido no quinto mandamento.

A primeira coisa que aprendemos com os pais é que as pessoas não são iguais. O pai não é a mãe, a mãe não é o filho e todos estão em condições peculiares. Não podem ser confundidos em suas funções e cada um, à sua maneira, deve receber honra.

Em Gênesis 12, Deus diz a Abraão:

“Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12.3)

O que acontece depois disso? Os patriarcas sempre são lembrados e honrados, pois Deus fez uma aliança com eles. Ele era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. A partir desse núcleo, todas as nações seriam benditas.

O quinto mandamento, então, vai ampliar a abrangência da sua atuação; não é só para as crianças.

De casa para a sociedade

O Catecismo de Westminster nos ensina isso de maneira bem clara na questão 124.

“Que significam as palavras ‘pai’ e ‘mãe’, no quinto mandamento?

As palavras ‘pai’ e ‘mãe, no quinto mandamento, abrangem não somente os próprios pais, mas também todos os superiores em idade e dons, especialmente todos aqueles que, pela ordenação de Deus, estão colocados sobre nós em autoridade, quer na Família, quer na Igreja, quer no Estado.” (Catecismo de Westminster, questão 124)

Em Gênesis 4.20-21, Jabal e Jubal são apresentados como pais, ou seja, como representantes de uma classe de homens, os que manipulam metais e os instrumentistas.

Vemos José usando a palavra “pai”, em Gênesis 45.8, para falar de sua autoridade em relação ao faraó.

Em 2Reis 5.13, o servo de Naamã o chama de pai.

Em 1Timóteo 5.1, Paulo diz a Timóteo para não repreender o homem idoso; antes, deveria exortá-lo como a um pai e os moços como a irmãos.

Esses e outros exemplos nas Escrituras demonstram que o quinto mandamento pode ser estendido às autoridades de modo geral.

A honra ao próximo

O próximo, que se inicia com os pais, se estende para todas as esferas da vida.

Depois de aprendermos essa lição, podemos chegar até o ponto em que Paulo ensina em Filipenses 2.3-4, onde chegamos a considerar o próximo superior a nós mesmos. Paulo diz isso a crentes, pessoas que estão vivendo na comunidade cristã. Ou seja, a igreja é o primeiro palco onde essas lições são demonstradas para que a sociedade como um todo seja impactada.

Falando sobre o furto em Efésios 4, Paulo diz:

“Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.” (Efésios 4.28)

A visão é ampliada: mais do que não furtar, deve-se trabalhar para a própria subsistência e para suprir o necessitado.

O quinto mandamento também amplia a nossa visão da vida como um todo. O alvo não é considerarmos o que é propriamente nosso, mas atentarmos para o que é dos outros. Da mesma forma, Cristo não tomou por usurpação o ser igual a Deus, mas entregou-Se a Si mesmo.

Honrar pai e mãe é a escola para honrar o próximo. Honra-se o próximo porque primeiramente ele é feito à imagem de Deus.

A grande lição do mandamento

Qual a maior de todas as lições que podemos tirar do quinto mandamento? Diante de tudo o que vimos até agora, vamos ler o texto de Filipenses 2.3-11.

“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.

Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;

antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,

para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,

e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.3-16)

Por que guardamos o quinto mandamento? Porque Cristo, tendo a maior dignidade de todos, sujeitou-Se ao Pai, doando-Se para nós pecadores para nos elevar a filhos de Deus, trazendo para nós uma honra outrora impossível.

 

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