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Gratidão e bom ânimo diante do sofrimento

Elmer G. Pires
26/01/2021
Será que passou pela sua mente ter gratidão pelo ano de 2020? Como é possível sentir gratidão durante o sofrimento? A que leva a gratidão na vida do cristão?

Gratidão num ano imprevisto

Será que podemos ter gratidão para com Deus pelos eventos ocorridos no ano de 2020?
Mary Mohler, em seu livro Gratidão, nos exorta da seguinte maneira:

“Jamais permitamos que o sofrimento nos defina; pelo contrário, resolvamos deixar Deus usar nossas aflições para nos tornar mulheres [e homens] que triunfam e – bem como Paulo – que fazem o evangelho avançar de formas até então inimagináveis para nós.” (Gratidão, Mary Mohler)

Gratidão num lugar improvável

Mohler prossegue em seu livro com a seguinte ilustração real:
Um exemplo adorável dos efeitos que resultam do sofrimento se encontra num lugar muito ruim – no Campo de Concentração de Ravensbruck, ao norte da Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Corrie ten Boom e sua irmã Betsie haviam sido pegas salvando famílias judias do genocídio nazista. Elas então foram presas em Ravensbruck, colocadas em barracas nojentas e fedorentas projetadas para 400 pessoas, mas lotadas com 1.400. Nesse lugar terrível, no que podia, Betsie encorajava sua irmã a encontrar motivos para dar graças. Entretanto, quando Betsie agradeceu a Deus até mesmo pelas pulgas, isso foi demais para Corrie. Pulgas não!
Como ela poderia agradecer a Deus por ser picada? As irmãs haviam levado e escondido no acampamento uma pequena Bíblia, e toda noite liam em voz alta para um grupo de mulheres cada vez maior. Era contra as regras, mas dia após dia nenhum guarda apareceu em volta da barraca. Nos demais espaços havia constante vigilância sobre todos os presos, mas não na Barraca 28.
Essa liberdade extra deu a Corrie e Betsie a oportunidade de organizar dois grupos de estudo bíblico, e não um só, para que mais mulheres pudessem ouvir a preciosa Palavra de Deus. Muitas semanas depois, Betsie descobriu o motivo daquela liberdade a mais. Nenhum guarda ou supervisor havia entrado naquela barraca por medo de ser picado. As irmãs não sabiam disso o tempo todo, mas Betsie estava certa em agradecer a Deus pelas pulgas!


Se você desejar conhecer mais sobre essa incrível história de Corrie e Betsie durante a Segunda Guerra Mundial, há um filme chamado “O Refúgio Secreto” que está disponível na plataforma TEOmídia. A plataforma dá 15 dias grátis para decidir se quer continuar com a assinatura. Vale a pena assistir esse filme.


O meu objetivo com este post é que o Espírito o convença, leitor, a depositar a sua esperança no Senhor, e não em homens, apesar do ano que tivemos. O resultado disso lhe será extraordinário – será a gratidão.
Para isso, estudaremos o Salmo 146.

Gratidão com um resultado irreprimível

“Aleluia! Louva, ó minha alma, ao SENHOR.” (Salmo 146.1)

Aleluia – essa pequena palavra é tão importante, pois se trata de uma palavra litúrgica que significa “louve ao Senhor”. Esse é um chamado a todos nós! Depois o autor declara um comando a si próprio, que a sua própria alma louve ao Senhor.
Em seguida, no versículo 2, ele declara a Deus qual será o seu procedimento:

“Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver.” (Salmo 146.2)

Que o desejo do salmista seja o seu desejo, o de louvar a Deus ao longo de toda a sua vida, de cantar louvores a Deus enquanto você viver. Só louva ao Senhor aquele que reconhece os feitos do Senhor, ou seja, aquele que tem gratidão em seu coração.

Gratidão através de um método inesperado

Nos próximos dois versículos, o salmista nos ensina uma importante lição: não devemos confiar em homens, mas somente em Deus. Ele diz:

“Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.” (Salmo 146.3)

Para os leitores da época era mais claro compreender que “príncipes” dizia respeito às autoridades que estavam sobre eles, os governantes. Vivendo numa época em que os príncipes e reis eram a expressão de poder e autoridade, era fácil imaginar que a salvação devesse e pudesse vir deles.
Contudo, o salmista diz para não confiar neles, que neles não há salvação. Apesar de serem uma autoridade legal, digamos assim, a confiança da manutenção da vida deve ser atribuída a Deus. Ou seja, apesar das autoridades, a gratidão deve ser pelo sustento dado por Deus. Quando confiamos nos homens, nós nos decepcionamos e logo não desenvolvemos a gratidão para com Deus pelos Seus feitos.

“Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.” (Salmo 146.4)

Por que depositar a sua esperança em algo finito, em alguém que é como você, que veio do pó e ao pó voltará? Agora, porém, note o contraste:

“Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus.” (Salmo 146.5)

Feliz é aquele que é liderado pelo Rei eterno; nada Lhe foge do controle.
Ou como diz Davi, no Salmo 144:

“Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” (Salmo 144.15)

Feliz é aquele cuja esperança está no Senhor, seu Deus. A razão dessa alegria é explicada pelo salmista nos versículos 6 a 9.

Gratidão por feitos incomparáveis

“[O Senhor, seu Deus] fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade.” (Salmo 146.6)

É nEle que se encontram todo o poder e toda a autoridade. Com o poder da Sua palavra, Ele trouxe à existência tudo quanto existe a partir do nada. Ora, se Deus foi capaz de criar o mundo inteiro com o poder da Sua palavra, não seria capaz, também, de resolver os nossos problemas?
A nossa gratidão deve ser depositada nEle, pois todo o poder reside nEle, em Quem podemos confiar. Como diz o salmista, Ele mantém para sempre a Sua fidelidade.
Podemos confiar em Deus porque Ele é fiel, pois cumpre aquilo que promete. Ele cumpre a Sua própria Palavra, e nEle não há sombra de variação. Por ser imutável, Ele também é confiável.

Gratidão por favores imerecidos

“[Ele] faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os encarcerados.” (Salmo 146.7)

Note que nem todas as qualidades descritas dos versículos 6 a 9 dizem respeito necessariamente a algo que será executado/visível agora, aqui na terra. Alguns desses pontos serão realizados no âmbito espiritual, tendo assim um cunho profético, ou seja, serão realizados no futuro.
Por exemplo, Deus traz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. Com certeza isso é algo que ocorre hoje em dia. Em muitos casos somos os instrumentos para que isso aconteça. No entanto, olhando ao nosso redor, vemos que ainda temos pessoas famintas em nosso meio e outros que são oprimidos. Seria isso um motivo para duvidarmos de Deus? A resposta é não.

“O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos.” (Salmo 146.8)

O Senhor é um Deus de milagres. Como Criador de tudo, Ele é capaz de restaurar aquele que tem alguma enfermidade de volta ao estado que deveria ser o natural.
Num ano difícil como esse que passamos, não podemos esquecer que Deus continuou como o “Maravilhoso Conselheiro” (Isaías 9.6). Não há maior encorajamento do que este: saber que o Senhor ama Seus filhos e os guarda. Qual o tamanho da gratidão que devemos ter para com o nosso Deus?

Gratidão por proteção inabalável

No versículo 9, o salmista nos demonstra que podemos ser felizes em confiar em Deus.

“O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.” (Salmo 146.9)

O Senhor guarda o peregrino, ou o estrangeiro, como encontramos em outra versão. Aqueles que vivem ou já viveram em outra nação podem melhor compreender o que isso significa. Há as dificuldades por não pertencer àquela cultura, as diferenças de costumes e práticas que muitas vezes os isolam ao invés de os familiarizar no local onde estão vivendo, e muitas outras dificuldades, tal como a de ter que começar uma vida do zero.
Todavia, o Senhor é Aquele que guarda o estrangeiro. Seu cuidado está sobre os mais vulneráveis. Os estrangeiros, as viúvas e os órfãos têm a quem recorrer, e onde achar segurança: em Deus. Deus guardou o Seu povo enquanto estava na terra do Egito, assim como Ele nos guarda hoje enquanto peregrinamos neste mundo.
Aqueles que perderam os pais ou o cônjuge não precisam se desesperar, mas devem confiar e se aquietar em Deus, que ampara o órfão e a viúva.
Que outro socorro e paz há, senão o conforto e o amparo do próprio Deus?
Feliz é aquele que confia em Cristo, o próprio Deus, pois Ele é o único que pôde louvar ao Senhor durante toda a Sua vida, que pôde cantar louvores a Deus enquanto viveu, de forma perfeita, e por isso podemos nos achegar a esse Deus.

“[Ele é] o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.” (Apocalipse 3.14)

Cristo é o Criador de todas as coisas, que estava no princípio com Deus (João 1).

Gratidão por um reino interminável

O salmista conclui o seu salmo no versículo 10 com uma afirmação daquilo que deve ser o modelo pelo qual vivemos e que deve nos guiar.

“O SENHOR reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!” (Salmo 146.10)

O salmo começa e termina com “aleluia”.
Aleluia! Louvado seja o Senhor!

Gratidão por um Deus imensurável

Que a sua gratidão e confiança em Deus estejam nos seus lábios, assim como foram expressos nesta pequena estrofe do hino escrito por Isaac Watts baseado no salmo que acabamos de estudar:

“Louvarei ao meu Criador enquanto fôlego eu tiver;
E quando a minha voz na morte se perder,
Louvores ainda mais nobres meu espírito entoará.
Meus dias de louvor nunca irão cessar,
Enquanto vida, pensamento e meu ser continuar,
Ou pelo tempo que a eternidade durará.” (Isaac Watts)

 

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