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Deus odeia três coisas – você faz alguma delas?

João Eduardo Cruz
17/04/2025
Há algo que Deus abomina, mas que, sem perceber, pode ter se tornado parte do nosso cotidiano. E se nossos próprios comportamentos estivessem entre aquilo que Ele rejeita? Descubra o que pode estar influenciando sua vida para a eternidade.


A Bíblia afirma que Deus odeia sete coisas, mas hoje eu vou comentar 3 delas.  Veja só:

“Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a Sua alma abomina:
olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal,
testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos.” (Provérbios 6.16-19)

Vamos abordar esses comportamentos que Deus odeia. Mas, antes, vamos examinar esse ódio. De que tipo ele é?

A santidade de Deus e a Sua rejeição ao mal

Geralmente, quando eu odeio algo, isso está relacionado ao meu gosto pessoal que desenvolvi ao longo da vida.

No caso de Deus, contudo, a Sua motivação para amar ou detestar algo está intrinsecamente ligada à Sua natureza santa. Por ser totalmente santo e puro, Deus não tolera o mal.

“Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal.

Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade.

Tu destróis os que proferem mentira; o Senhor abomina ao sanguinário e ao fraudulento” (Salmos 5.4-6)

Então, assim como queremos distância daquilo que detestamos, Deus também rejeita o que é contrário à Sua santidade. No entanto, sendo Ele o justo Juiz soberano, a separação que Ele estabelece será eterna, e aquilo que O desagrada será julgado e punido.

“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6.23)

Neste ponto eu preciso fazer uma pergunta: é possível odiar um comportamento sem rejeitar a pessoa?

Eu acredito que sim, desde que esse comportamento não defina a identidade dessa pessoa. É por essa razão que necessitamos de um Salvador que toma o nosso lugar e nos torna aceitáveis diante de Deus, apesar dos nossos pecados.

Então, conforme o texto que vimos há pouco de Provérbios 6, abordaremos os comportamentos que Deus odeia e que, portanto, podem levar os seus praticantes à condenação eterna.

Deus odeia olhos altivos

O primeiro comportamento que Deus odeia é o do olhar altivo. E o que é olhar altivo? É o orgulho. Ele é característico de quem se recusa a enxergar os outros como iguais, insistindo em olhá-los de cima para baixo. Na construção da Torre de Babel, por exemplo, os homens buscavam se elevar acima dos outros povos.

“Disseram: ‘Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra’.” (Gênesis 11.4)

Antes disso, na tentação de Adão e Eva, a serpente os convidou a se colocarem na mesma altura de Deus.

“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3.5)

Na verdade, esse foi o mesmo desejo que levou Satanás à queda. Vamos à narração bíblica:

“Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura.

Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados.

Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.

Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti.

Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras.

Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.

Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam.

Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; vens a ser objeto de espanto e jamais subsistirás.” (Ezequiel 28.12-19)

Há diversos outros exemplos de orgulho na Bíblia. Nela vemos, por exemplo, o orgulho religioso que podemos ver nos fariseus e, também, no jovem rico que questionou Jesus sobre a vida eterna.

Vemos, também, o orgulho político em Saul, ao agir como superior a tudo e todos. Vemos o mesmo orgulho em Nabucodonosor, ao construir uma estátua para ser adorado. E não só ele, o Faraó do Egito também demonstra esse orgulho ao rejeitar a liberdade do povo de Deus.

A Bíblia também registra o orgulho bélico de Davi, ao contar os soldados de seu exército, esquecendo-se que as vitórias vinham do Senhor.

E há, também, o orgulho intelectual de Salomão ao abandonar o temor a Deus por confiar em sua sabedoria humana.

Podemos, ainda, observar o orgulho financeiro no homem rico na parábola do “Rico Insensato”, que acumulou bens para si sem considerar a brevidade da vida.

Chesterton fez a seguinte afirmação:

“O orgulho proporcionalmente menos nocivo é aquele de coisas que não envolvem crédito pessoal… O homem que se orgulha de seus reais predicados é um fariseu.” (G. K. Chesterton)

Portanto, Deus odeia o orgulho porque, em primeiro lugar, ele esconde a glória de Deus, que deve ser manifestada em nossa vida comunitária. Mas não só isso, ele também representa uma tentativa de viver independente de Deus, negando que tudo provém Dele. E, finalmente, o orgulho impede a dependência de Deus, rejeitando Seu amor, graça e misericórdia.

Jesus, em contraste, viveu humildemente, reconhecendo que tudo provinha do Pai.

Deus odeia a língua mentirosa

O segundo comportamento que Deus odeia é o da língua mentirosa.

O ditado popular “quem mente, rouba” reflete uma verdade, pois mentir é privar alguém da realidade. A Bíblia chama o diabo de “pai da mentira”, apontando-o como o maior enganador.

Lamentavelmente, mesmo pessoas tementes a Deus mentiram em momentos cruciais: Abraão e Isaque mentiram para proteger suas vidas. Mais tarde, Jacó enganou Esaú para obter a bênção da primogenitura. Depois, os irmãos de José mentiram ao pai, Jacó.

No entanto, Deus jamais aprova a mentira, ainda que, em Sua soberania, Ele permita que o bem prevaleça apesar dos pecados humanos. No caso de Ananias e Safira, a mentira foi punida de forma imediata.

As principais motivações que levam à mentira incluem o orgulho, a fim de esconder falhas e limitações, a ganância, para roubar bens, conhecimento ou afeto, o desejo de aparentar coragem ou força, a fuga da realidade e o hábito. A mentira leva ao desligamento da verdade.

Por que Deus odeia a mentira?

Ele a odeia porque, em primeiro lugar, ela nega a realidade criada por Ele e nos afasta da verdade.

Mas há uma outra razão. A mentira é uma negação da soberania divina.

Finalmente, a mentira nos coloca numa falsa realidade, levando à ruína.

Jesus, por Sua vez, nos chama a permanecer na verdade, pois ela nos liberta da hipocrisia e nos ajuda a aceitar nossas falhas com humildade.

“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido Nele: ‘Se vós permanecerdes na Minha palavra, sois verdadeiramente Meus discípulos;

e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’.” (João 8.31-32)

Deus odeia mãos que derramam sangue inocente

A terceira coisa que Deus odeia são as mãos dos que derramam sangue inocente, daqueles que praticam a violência.

Embora talvez você nunca tenha assassinado alguém, Jesus nos lembra que o pecado pode estar no coração, mesmo que não se manifeste externamente.

“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.

Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mateus 5.27-28)

No contexto bíblico, o derramamento de sangue inocente inclui homicídio doloso e aborto, ambos condenados por Deus. Assim, a violência é uma das consequências mais sombrias da queda humana, exemplificada no assassinato de Abel por Caim, motivado pela inveja.

Deus odeia a violência porque ela desumaniza. Fato é que, quando alimentamos o instinto violento, tornamo-nos propensos a atos impensados. De maneira que celebrar a violência, seja por meio de entretenimento ou esportes extremos, é incompatível com o caráter cristão.

Os seguidores de Jesus são chamados a serem pacificadores.

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5.9)

“se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12.18)

Isso não significa, claro, pacifismo absoluto, mas, antes, buscar justiça e evitar a violência gratuita. Assim, um cristão pode portar uma arma para legítima defesa ainda que deva orar para nunca precisar usá-la.

Conclusão

Orgulho, mentira e violência permeiam os nossos dias difíceis. Assim, para combatê-los, lembre-se de que o orgulho é sutil; então, busque sempre glorificar a Deus.

A mentira nos desvia da realidade; portanto, viva em verdade, confiando em Deus.

A violência nos desumaniza; assim, cultive a paz em seu coração.

Embora todos nós sejamos inclinados a esses pecados, há esperança para nós. Portanto, arrependa-se e confie sua vida a Jesus. Por meio do Espírito Santo, Deus pode nos capacitar a ser humildes, sinceros e pacíficos. Creia nisso.

Hoje nós refletimos sobre 3 coisas que Deus odeia. Como vimos em Provérbios 6.16-19, há outras 4 coisas que Deus odeia sobre as quais vamos meditar em uma próxima edição.

Então, continue nos acompanhando!

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