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Cristãos genuínos: você sabe identificá-los?

Marcos David Muhlpointner
17/12/2021
Antigamente, parecia que as pessoas entendiam melhor o que significava ser cristão. Atualmente, muitos dizem ser cristãos, mas o testemunho de vida deles não está de acordo. Como podemos saber se são, de fato, cristãos genuínos?


O termo cristãos não é mais entendido como antigamente. Quando eu era pequeno e dizia que meu pai era pastor, todos os meus amigos entendiam com muita clareza o que isso significava.
Entretanto, à medida que o tempo foi passando e os cristãos começaram a aparecer na mídia, nem sempre o testemunho de vida deles, principalmente dos pastores, passou a condizer com o que eles falavam ser. Então, quando eu dizia que meu pai era pastor, eu tinha que dar um monte de explicações para mostrar às pessoas que ele era um cristão diferente daqueles que apareciam na mídia.

O testemunho dos cristãos

De lá para cá, a situação, a meu ver, só piorou. Os evangélicos ganharam o campo político, as mídias sociais, altos cargos públicos, o mundo das celebridades e o meio artístico. Com raras exceções, podemos afirmar que esse ou aquele é realmente cristão. E podemos afirmar isso com base no testemunho que essas pessoas dão. Esse é o crivo que Jesus Cristo nos deu para reconhecermos uma árvore boa ou má:

“Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” (Mateus 7.16)

O julgamento dos cristãos

O capítulo 7 do Evangelho de Mateus é muito importante, mas tem sido muito mal utilizado pelos cristãos. Logo no início desse capítulo, somos lembrados que não podemos julgar:

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” (Mateus 7.1)

No versículo 16, porém, como já vimos, somos instados por Jesus a reconhecer o que é verdadeiro ou falso.
No final do capítulo, Jesus nos aconselha a avaliarmos onde estamos construindo a nossa casa:

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
E todo aquele que ouve estas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;
e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7.24-27)

Portanto, estamos sempre fazendo julgamentos e avaliações sobre as pessoas, sobre as situações da nossa vida e sobre nós mesmos. O que Jesus proíbe no versículo 1 é o julgamento condenatório, aquele que determina quem vai para o céu ou para o inferno.

A consideração dos cristãos

A todo momento devemos nos lembrar do que nos ensina o apóstolo João:

“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.” (1João 4.1)

Você dá crédito a qualquer pessoa que se levanta para falar em nome de Jesus? Você concorda com tudo o que lê nos livros evangélicos? Você assina embaixo de todo discurso que ouve? Qualquer pessoa que se diz cristã merece o seu crédito?
A Bíblia exalta a nobreza dos bereanos em relação aos tessalonicenses, justamente pela consideração que davam às Escrituras:

“Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (Atos 17.11)

Será que é por isso que Paulo escreveu duas cartas aos tessalonicenses e não aos bereanos?!
Tentando responder esta pergunta para mim mesmo – o que é um cristão? – estabeleci alguns critérios que utilizo no dia a dia. Passo a repartir esses critérios no intuito de que sejam úteis para outras pessoas também.

Os primeiros cristãos

O cristianismo não começou ontem nem antes de ontem. Contudo, muitos cristãos se esquecem disso. Aqueles mais modernos pensam que o cristianismo é o que lhes foi ensinado no momento em que aceitaram a Jesus no coração.
A cristandade conta com pouco mais de dois mil anos de história. Suas bases não foram lançadas na Reforma Protestante, nem na Rua Azusa, muito menos nos seminários teológicos dos Estados Unidos nem ainda nas universidades alemãs. A doutrina cristã não nasceu nas salas de um prédio na cidade de Lausane, nem nos encontros das sociedades eclesiais de base nos países da América Latina.
No livro de Atos, lemos:

“Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” (Atos 11.26)

As marcas desses cristãos

É interessante notar que os primeiros cristãos foram assim chamados por causa de algumas marcas que as demais pessoas viam neles.

“Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus.
A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.
A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia.
Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.” (Atos 11.20-24)

Primeiro, eles falavam a respeito do Senhor Jesus (v. 20). Por causa disso, muitos creram e se converteram ao Senhor (v. 21). Isso levava os cristãos a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração (v. 23). Como resultado disso e do testemunho de Barnabé, muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor (v. 24).
Quanta riqueza há nesse capítulo 11 de Atos!
O início do cristianismo foi marcado por pessoas que deveriam servir de exemplo para nós. Deveríamos seguir os passos dessas pessoas e ser como elas. Paulo nos exorta a imitarmos a ele porque ele imita a Cristo:

“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” (1Coríntios 11.1)

Essa é a essência do discipulado que aprendemos na boa tradição cristã e que perdemos ao longo do tempo. Se quisermos ser cristãos de verdade devemos voltar à Bíblia e aprender com esses nossos irmãos do passado.

A tradição dos cristãos

Como mencionei acima, o cristianismo não nasceu ontem e suas bases estão bem consolidadas desde o seu início.
Infelizmente, para alguns líderes modernos o cristianismo precisa ser atualizado em novas bases. Não estou afirmando que sou adepto do tradicionalismo e não reconheço o quanto a teologia avançou desde Paulo. No entanto, não podemos dizer qualquer outra coisa diferente de Paulo, sob pena de sermos chamados, por ele mesmo, de malditos:

“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,
o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.
Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1.6-9)

A doutrina dos cristãos

O que define o ensino do cristianismo? O que é reconhecido por todos os cristãos, de todas as eras e em todos os lugares como a essência do cristianismo?
Ecoando as palavras de Jaroslav Pelikan, o Pr. Franklin Ferreira afirma:

“Se a igreja crê na Palavra de Deus, então, a partir da própria Palavra de Deus, aprenderemos alguns enunciados que são capitais e vitais para uma igreja que quer ser verdadeiramente cristã, enunciados esses que são chamados de doutrina cristã.” (Franklin Ferreira, O Credo dos Apóstolos, Editora Fiel, São José dos Campos, SP, 2015, p. 19.)

E o que ensina a doutrina cristã? Um bom livro de teologia sistemática e teologia bíblica vai nos ajudar muito a conhecermos as doutrinas bíblicas. A maioria desses livros se aproxima das mil páginas. Entretanto, o melhor resumo mais bem redigido ao longo da história da igreja é o que ficou conhecido como o Credo Apostólico ou o Credo dos Apóstolos.
Há quem diga que esse credo foi elaborado pelos próprios apóstolos, mas o fato é que ele aparece nas primeiras liturgias da igreja ocidental apenas no século VI (A. A. Hodge, Esboços de Teologia, Editora PES, São Paulo, SP, 2001, p. 150.) O texto do credo “é uma apresentação do ensino bíblico, ortodoxo e consensual” (Ferreira, p. 19). Outros credos poderiam ser citados aqui, mas vou me ater ao Credo dos Apóstolos, apenas por ser o primeiro. Outros que merecem destaque são o Credo Niceno (depois identificado como Niceno-Constantinopolitano), o Credo Atanasiano e o Credo da Calcedônia.

O credo dos cristãos

Se você diz ser cristão, veja se é capaz de concordar como todo o texto abaixo:

Creio em Deus, o Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está assentado à direita de Deus o Pai Todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, a santa Igreja católica, a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da carne, a vida eterna.
Amém.

Conclusão

Meus outros critérios serão abordados nos textos posteriores sobre o que significa ser um cristão verdadeiro.

 

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