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Criacionismo evolucionário: ser adepto ou não? (Parte 2)

Marcos David Muhlpointner
06/04/2021
O que acontece se tentarmos conciliar o criacionismo e o evolucionismo? Qual a posição dos evolucionistas quanto a isso? O que a Bíblia nos ensina?


No último post, terminamos o texto sobre criacionismo evolucionário dizendo que Haarsma comete mais um erro na sua afirmação.
Quando ele diz acreditar que Deus “não precisou fazer isso [causar uma série de mutações] para criar a rica diversidade de vida complexa que vemos no mundo hoje”, ele afirma isso baseado em quê? Em dados científicos? Se for, como é que ele colocou Deus no laboratório para saber se Ele causou ou não as mutações?
Nem ele, nem Dawkins, nem ninguém pode afirmar que “como cientista, Deus…”, porque simplesmente Deus não é objeto de estudo da ciência, nem para negar a Sua existência, nem para ratificá-la. Deus é maior do que tudo. Deus se revela a nós e podemos conhecê-lo somente através daquilo que Ele nos revelou de si. Deus é maior do que a ciência.
Vejamos mais argumentos importantes.

Deus está ausente do processo evolutivo

Qual é a proposta evolutiva mais correta? Se essa pergunta for feita para um grupo de biólogos naturalistas, por exemplo, como os que eu citei, eles responderiam que não existe a proposta evolutiva mais correta, justamente porque só existe uma proposta evolutiva.

Evolucionistas e o criacionismo

Os evolucionistas ignoram o criacionismo. A academia não discute as teses evolutivas de Alister McGrath em A ciência de Deus (Editora Ultimato) ou em Deus e Darwin (Editora Ultimato). Quem é evolucionista não usa a tese de Francis Collins de que o DNA é a linguagem que Deus usou para criar a vida (A linguagem de Deus, Editora Gente).
Percebe o que estou dizendo? McGrath e Collins precisam descaracterizar a explicação evolutiva para colocarem Deus na equação.
E por que Dawkins não concordaria com a tese de McGrath e Collins? Simplesmente porque a tese deles não é evolução. Pode ser algo muito parecido com evolução, mas não é o que é apresentado nos livros sobre evolução. Segundo Douglas Futuyama, em Biologia Evolutiva (FUNPEC Editora), se McGrath, Collins e Haarsma são favoráveis à evolução, eles consideram que “a seleção natural não pode equipar uma espécie para encarar novas contingências futuras e não tem propósito ou direção”.
Além disso, segundo Futuyama, como darwinistas que são, eles também concordarão que:

“Não existe razão necessária para se esperar uma direção consistente na evolução de qualquer linhagem, muito menos uma direção que todos os seres vivos devam seguir. Além do mais, sendo a seleção natural tão mecânica quanto a gravidade, ela não é moral nem amoral.” (Biologia Evolutiva, FUNPEC Editora)

Ao contrário disso, a Bíblia, a todo tempo, mostra Deus com propósitos definidos na criação. Nosso Deus não joga dados esperando ver o que vai dar certo para depois dizer: “Isso é bom”. A criação de Deus é boa porque Ele é bom, porque a bondade é um atributo da natureza divina. E quando um ser absoluto diz que algo é bom, isso é absolutamente bom!

Deus controla tudo o que acontece na Sua criação

Eu posso descrever as estações do ano e como elas acontecem usando a inclinação da Terra e a radiação solar que o planeta recebe. Contudo, é Deus quem garante que verão e inverno vão acontecer.

“Fixaste os confins da terra; verão e inverno, tu os fizeste.” (Salmo 74.17)

Posso usar a termodinâmica e a química e explicar o modo como a água evapora, como se condensa e como ocorrem as chuvas. Todavia, é Deus quem faz chover sobre “justos e injustos”.

“Vosso Pai celeste […] faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mateus 5.45)

E quanto à decomposição dos corpos? Posso usar a fisiologia dos fungos e bactérias decompositores e explicar como eles fazem a reciclagem de toda matéria orgânica, devolvendo-a para a natureza. Entretanto, tudo isso começou com a intenção de Deus.

“No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gênesis 3.19)

Deus usa meios ordinários para cumprir Seus propósitos, não apenas os milagres relatados na Bíblia.
Despachando diariamente em seu gabinete imperial, César Augusto assina o decreto de recensear o povo da Judeia para ter informações sobre a taxação de impostos. Anos antes, ele constrói estradas por toda a região e institui o serviço de correio do império romano. Coincidentemente, José e Maria precisam viajar para esse censo. Como ela estava grávida, essa viagem, que foi facilitada com as estradas, demoraria mais tempo. Então, sem saber que a mão que conduzia o decreto romano era a mão de Deus, cumpriram-se os dias de ela dar à luz o Salvador, exatamente onde foi profetizado por Miqueias e Isaías 700 anos antes.
O que será que McGrath, Collins e Haarsma falam sobre isso?

Conclusão

O Deus das Escrituras não é alguém que deu corda no universo e virou as costas para ele. Não há compatibilidade entre a ciência evolutiva e o relato da criação em Gênesis. Não há harmonia entre criacionismo e evolucionismo.
Se eu tentar conciliar essas duas explicações, eu não terei nem evolução nem Deus.

 

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