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Corpo: qual o seu propósito? (Parte 2)

Diego Venancio
22/07/2022
O corpo do cristão é unido a Cristo. O que isso deve significar em termos de como o cristão usa o seu corpo?


No último post, examinamos como o homem foi criado em unidade: corpo e alma em um único ser. Aqui, vamos continuar com o tema, refletindo sobre a união mística do corpo do cristão com Cristo.

A santidade no corpo

Em 1Coríntios 6, Paulo traz um ensino específico sobre a imoralidade sexual, mas ao mesmo tempo traz uma robusta teologia do corpo.

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.

Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.

Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder.

Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não.

Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne.

Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.

Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.

Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1Coríntios 6.12-20)

O pecado e a relação do homem com a sua sexualidade

Apesar de o sexo ser natural e criado por Deus, com o pecado precisamos compreender que não nos relacionamos corretamente com essas coisas.

Precisamos da revelação de Deus para sabermos como nos relacionarmos corretamente com as coisas e as pessoas.

“Todas as coisas me são lícitas” era uma espécie de ditado popular que os cristãos de Corinto usavam para justificar a sua imoralidade sexual (porneia, que é a depravação de costumes, a libertinagem).

Paulo responde a essa máxima dizendo: “Mas nem todas convém” e “mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.

“Os alimentos são para o estômago” era um argumento que apontava para a naturalidade da relação sexual, assim como o alimento é natural para o corpo. É como alguns dizem nos dias de hoje: “Deus criou o sexo; não pode ser mau”.

No entanto, Paulo diz que Deus destruirá tanto o estômago quanto os alimentos.

A lição óbvia é que Deus criou todas as coisas puras e perfeitas. Entretanto, o pecado nos tira a capacidade de lidar com as coisas de maneira santa e saudável. Ou seja, o sexo foi deturpado pelo pecado. Aliás, o pecado afetou todo o cosmos.

No versículo 13, Paulo diz que o corpo não é para a impureza, e sim para o Senhor, e o Senhor para o corpo.

Cristo é nosso em corpo

É lindo pensarmos que o nosso Senhor Jesus possui um corpo da mesma natureza que o nosso. Ele é nosso, por assim dizer; participamos da Sua natureza. Participamos do Seu corpo e sangue quando comemos o pão e tomamos o cálice.

Vamos examinar esse ponto agora.

A união mística do corpo com Cristo

Nosso corpo participa de uma união mística com Cristo. Essa é uma verdade poderosa. Nossos corpos participam de Cristo e ao mesmo tempo Cristo é nosso. Há uma união entre as nossas naturezas que não ignora o corpo; nossa união é inclusive no corpo.

Por causa dessa união, eu não pertenço a mim mesmo; não posso usar o meu corpo para a imoralidade.

No caso de Corinto, Paulo fala exclusivamente sobre a prostituição. No entanto, a palavra grega para imoralidade sexual (porneia) é muito abrangente. Podemos e devemos aplicar essa ideia de imoralidade a tudo o que se entende como prática imoral.

Certamente, a pornografia existente nos tempos de Paulo era diferente da que existe hoje. Contudo, o princípio é o mesmo. É a utilização do corpo, que foi feito para finalidade santa, para finalidade pecaminosa.

Levar Cristo para a prática do pecado

No versículo 15, o argumento de Paulo é irrefutável. Você levaria o corpo de Cristo para participar de algo que fosse nitidamente imoral? Levaria Cristo a participar com você?

O corpo humano tem uma alta dignidade; o próprio Senhor Jesus Se encarnou para participar dessa natureza. Diminuir essa dignidade é subverter o propósito para o qual fomos criados.

Um dos motivos pelo qual a pornografia e todos os pecados de imoralidade devem ser rejeitados é porque diminuem a dignidade do ser humano. Rebaixam a sua dignidade, uma dignidade que o próprio Cristo tem. Subvertem o propósito para o qual Deus criou o corpo.

A sua humanidade completa, digna, de corpo e alma, da mesma natureza que o nosso Senhor adotou, é diminuída ao sexo, como uma máquina. Um ser humano, que tem corpo e alma, criado para o propósito de glorificar a Deus, está sendo destruído, humilhado.

Então, quando você peca no corpo, consumindo pornografia ou se relacionando de maneira imoral, você está levando Cristo, que é dono do seu corpo e participante da sua natureza, a um lugar de imoralidade, pecaminosidade.

O seu corpo afeta a sua alma, afeta o seu relacionamento transcendente.

Essa realidade não existe nos animais; eles não possuem alma, transcendência. Por isso, é sempre imprópria a comparação da conduta humana à conduta sexual de animais.

Glorificar a Deus com o corpo

Nosso corpo glorifica a Deus quando está cumprindo o seu propósito dignamente. Deus nos deu o casamento. O único meio estabelecido por Deus para que a sexualidade seja honrosa é dentro do casamento.

O casamento é instituído em Gênesis 2.

“E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.

Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.” (Gênesis 2.23-25)

A expressão “esta, afinal” pode nos levar a refletir que o homem, ao nomear os animais, não encontrou dentre eles alguém que lhe fosse equivalente.

Quando Deus apresenta a mulher, o homem diz: “Esta, afinal”, como se dissesse: “Agora, sim, encontrei alguém como eu, que me é equivalente”.

Perceba que ele não diz: “Esta é a minha alma gêmea, a alma que eu estava procurando”. Diz, porém: “Osso dos meus ossos, carne da minha carne”, ou seja, da mesma natureza, corpo e alma racional.

O casamento veio antes do pecado

O final do versículo diz que eles não se envergonhavam. Deus criou o casamento antes do pecado. O casamento é o meio que Deus criou para que todas as necessidades corporais fossem supridas.

Perverter a sexualidade em qualquer de suas características é perverter o plano de Deus. O casamento foi o plano antes da Queda. Isso revela tudo sobre a vontade de Deus para o nosso corpo. O casamento entre um homem e uma mulher é o destino ideal para ambos.

A homossexualidade é uma perversão, uma afronta a Deus e à forma como Deus decreta todas as coisas. Qualquer iniciativa diferente do casamento é uma afronta a Deus, com exceção do celibato, que é o abster-se de relação sexual.

Que Deus nos abençoe e nos dê graça para fazermos o que é certo em meio a um mundo que odeia a verdade.

 

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