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Comida que alimenta a alma

Gilmara Bianchine
18/08/2023
Você já parou para pensar que a sua alma, assim como o seu corpo, precisa de comida? Saiba como você pode alimentar a sua alma.

Ar, água e comida formam a tríade que sustenta a vida humana. Entre esses elementos, contudo, a comida ganha outras dimensões.

As dimensões da comida

“Somos o que comemos.” Essa é uma daquelas frases que ouvimos sempre.

Ao redor da mesa, celebramos conquistas. Um café com bolo é a pausa perfeita para uma conversa de amigos. A doença dá trégua diante de um prato de caldo fumegante. No partir do pão, compartilham-se as tristezas.

A comida não é mero combustível para o corpo. Além disso, ela foi projetada por Deus plena de qualidades úteis e agradáveis.

“Comemos com os olhos” quando um prato bem montado chega à nossa frente e admiramos primeiro suas formas e cores. Em seguida, o aroma se desprende e penetra em nossas narinas, como se fosse a introdução de uma música.

No primeiro bocado, o trio sabor-textura-temperatura executa a sinfonia e atesta que comida também é para ser desfrutada. Então, ela faz girar a roda: comemos para trabalhar e trabalhamos para comer.

Também dita o tom das dietas: para emagrecer, engordar ou ganhar músculo, restritivas por alguma intolerância ou alergia. Temos abundante informação sobre como criar bons hábitos alimentares. Também temos vários alertas para evitarmos certas comidas potencialmente prejudiciais.

Todos conhecemos (ou somos) alguém que vive lutando para comer de maneira mais moderada e saudável. Queremos que nosso corpo físico disponha dos nutrientes necessários para sua boa manutenção. Queremos que ele seja preservado de enfermidades tanto quanto possível.

Semelhantemente, nossa alma carece de bom alimento para que nossa saúde espiritual melhore a cada dia. Precisamos de comida sã para saciarmos nossas necessidades, nutrirmos nossa fé, combatermos a doença do pecado e sermos produtivos. Onde, então, podemos nos abastecer com equilíbrio e segurança?

Um banquete familiar

O culto é nossa refeição familiar semanal. É o dia separado especialmente para que nossa atenção esteja intencionalmente concentrada numa robusta comida espiritual.

Recebemos doses de encorajamento ao longo do culto. Por exemplo, as letras das canções nos fazem recordar as verdades divinas. As orações recitam partes das Escrituras e nos elevam ao trono da graça, colocando nosso foco no Eterno. O sermão expõe a verdade da Palavra e viabiliza o agir do Espírito em nosso coração, corrigindo e instruindo. A ceia, aludindo a uma mesa posta no passado, nos fortalece no presente e oferece esperança no futuro. Há comunhão com os irmãos, que compartilham como Deus tem Se manifestado em suas lutas e vitórias.

De fato, é um verdadeiro banquete, um antegozo do que serão as bodas do Cordeiro. Como o Senhor é gracioso: ao nos achegarmos para adorá-lO, Ele nos concede bondosamente comida tão abundante! Vamos a Ele de mãos vazias e de coração quebrado, mas somos despedidos satisfeitos e transbordantes.

A cada domingo, então, há oportunidades de sermos nutridos pelo Pão do céu, dessedentados pelo Manancial de águas vivas.

Salvo por impossibilidades inevitáveis, deixar de se achegar à reunião dos santos nos priva de recebermos com regularidade porções planejadas de comida sólida, na companhia da família da fé. Decerto não se trata de um grande self-service, onde nos servimos do que mais nos apetece. O cardápio é único; todos comemos do mesmo alimento, que é capaz dos mais variados efeitos benéficos em cada pessoa.

Vamos para casa saciados, com mais uma semana diante de nós. Contudo, o que comeremos nos próximos seis dias?

Um cardápio semanal

Aqui, talvez tenhamos algumas dificuldades.

Inegavelmente, a fome física é o sinal de que precisamos nos alimentar. Entretanto, a fome espiritual nem sempre se manifesta com tanta clareza.

Ter o estômago vazio depois de algumas horas é incômodo. Contudo, nem sempre o coração insatisfeito deixa notar seu desprovimento.

Às vezes, nós não estamos tão atentos aos seus avisos e seguimos negligenciando seus pedidos. Outras vezes, pensamos que não somos capazes de reproduzir o menu de domingo e desanimamos com o arroz e feijão. O que nos carrega através dos dias, porém, é a comida simples e constante, exatamente o arroz com feijão.

Achegarmo-nos à Palavra é fundamental para recebermos dela a ração diária de energia para o nosso espírito. Se algumas passagens nos assustam quanto à sua interpretação, certamente existem milhares de outras claras como a luz. Apeguemo-nos a elas.

Podemos lançar mão de um bom livro de devocionais. Outra alternativa é um plano de leitura com comentários.

Na TEOmídia Rádio podemos ouvir canções que se baseiam em passagens da Bíblia e nos ajudam a fixar os seus ensinos em nosso interior. Podemos assistir um filme ou uma série inspiradora, na TEOmídia, vendo a aplicação do que nos ensina a Palavra. Podemos, ainda, escutar o TEOmídia Cast com o seu conteúdo bíblico enquanto fazemos uma caminhada, ou no trânsito, ou durante as tarefas domésticas.

Somos abençoados com uma profusão de fontes de boa comida. Todavia, precisamos nos dispor a buscá-las e comer efetivamente.

Ter o armário e a geladeira cheios não garante barriga cheia, certo? É preciso um mínimo de conhecimentos culinários para transformar ingredientes em pratos balanceados e saborosos.

Semelhantemente, devemos explorar as ferramentas que nos auxiliam a entender mais a profundidade das Escrituras. Precisamos pedir ao Espírito Santo que utilize os meios disponíveis para aclarar nossa mente, enchendo nossa vida da Verdade.

Comida ruim

Apesar de tanta fartura, no entanto, podemos nos deparar com outro problema: a falta de vontade de comer.

Não é questão de não se ter o que comer, mas de não querer comer o que se tem. É a velha piada: “Hoje estou com fome de bolo de chocolate”.

Talvez estejamos há algum tempo nos alimentando de comida vazia de nutrientes, que não nos nutre e nos vicia. Em vez de recorrermos à despensa de Deus, nós nos deixamos levar por propagandas de fast food. Descuidamos do que tem chegado a nós através dos olhos e dos ouvidos, e vamos nos debilitando.

Vemos a embalagem bonita que grita “cristão”. No entanto, não lemos o rótulo que sussurra que ali não há nada bíblico. Cada vez mais enfraquecidos, já não discernimos bem o que está diante de nós. Vamos fazendo concessões até o ponto de procurarmos a próxima refeição na lata do lixo.

Passamos a aceitar, com naturalidade, narrativas que antes nos causavam asco, que sabíamos, claramente, serem contrárias à verdade do Senhor. Empanturrados de porcarias, a santa mesa à qual Cristo nos convida já não parece atrativa.

Uma boa dieta

Repetindo o início, “somos o que comemos”.

Escolher mal o que sustenta nossa alma nos intoxica, nos adoece e pode nos levar à morte. Jesus nos lembra disso, em Sua tentação.

“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4.4)

É essa Palavra que precisa estar em nossas entranhas, em nosso sangue, refazendo-nos a cada dia.

Suas vitaminas nos darão vitalidade. Suas proteínas nos farão fortes e resistentes. Seus carboidratos nos encherão de energia e vigor. Suas fibras limparão de nosso interior todo o lixo que outras fontes sujas deixaram.

Renovados, poderemos, como o salmista, compreender o valor e desfrutar da doçura dos preceitos divinos.

“São mais doces do que o mel e o destilar dos favos.” (Salmo 19.10)

Bom apetite!

 

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