• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça

Marcus Vinícius
10/11/2019
O Rei veio cumprir toda a justiça, o que nenhum ser humano poderia fazer. E por causa dela, os que estão justificados por Cristo serão perseguidos.


 

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino do céu.” (Mateus 5.10)

A busca da felicidade

Antes de falar sobre a felicidade dos perseguidos por causa da justiça de Cristo, vou citar dois dos grandes compositores brasileiros: Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Eles escreveram uma das canções mais conhecidas do Brasil, A Felicidade!

Uma parte diz assim:

“A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval.
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho,
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira.
Tristeza não tem fim. Felicidade, sim”

O sábio rei Salomão era muito rico e possuidor de todas as coisas boas que se podem desfrutar na terra. Em um momento da sua vida, decidiu se entregar, conscientemente, aos prazeres que essas coisas boas podiam oferecer. Ele disse:

“Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade.” (Eclesiastes 2.1)

Depois de terminada essa sua experiência, veja o que ele disse:

“Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”. (Eclesiastes 2.11)

O que Tom Jobim e Vinicius de Moraes escreveram não é nenhuma novidade para a Palavra de Deus, que descreve as mais diversas experiências humanas.

A visão que Salomão tinha das experiências do coração não estava na perspectiva correta. As coisas oferecidas por Deus nunca devem ser um fim em si mesmo; antes, apontam para aquele que nos tem presenteado com muitas dádivas. A glória de Deus é o alvo – quando eu como, quando bebo e quando faço qualquer outra coisa.

Onde está a felicidade

Veja que a felicidade não está em desfrutar das coisas boas ou ruins. Ela esta num relacionamento correto com Deus. O próprio Salomão dá a resposta de como isso ocorre no final de Eclesiastes 12.13-14.

“Agora que já se disse tudo, aqui está a conclusão: Teme a Deus e obedece aos seus mandamentos; porque este é o propósito do homem.

Porque Deus levará a juízo tudo o que foi feito e até tudo o que está oculto, quer seja bom, quer seja mau.” (Eclesiastes 12.13-14)

Esse relacionamento correto, em todos os tempos, trouxe muitas perseguições para o povo de Deus. O grande paradoxo é que esse povo, mesmo perseguido, desfruta de felicidade.

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino do céu.” (Mateus 5.10)

Os discípulos ouvem, no primeiro sermão de Cristo, qual seria o padrão ético de seu Reino e por que isso lhes traria felicidade. Os seus seguidores deveriam viver de forma humilde, mansa, pacífica, misericordiosa, com fome e sede de justiça, sendo perseguidos e recebendo toda infâmia por causa do Rei.

Mas, como o fato de sermos perseguidos pode nos trazer felicidade?

Somos recebidos por Deus por causa da justiça de Cristo

No belíssimo Salmo 32, escrito por Davi, lemos que o feliz, o bem-aventurado, é aquele cuja transgressão é perdoada e cujo pecado é coberto. É nesta graça, vinda do trono de Deus, que o relacionamento correto é restabelecido, não havendo felicidade maior na face da terra.

Veja que Cristo, no Antigo Testamento, era simbolizado pelo cordeiro que dava a vida em substituição pelo pecado do povo. Quando a plenitude dos tempos chegou, Deus se fez homem e habitou entre nós cheio de graça e verdade. O Messias prometido põe fim aos sacrifícios de animais, sendo ele mesmo o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Ele veio estabelecer o seu Reino.

“Dias virão, diz o SENHOR, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.

Ela não será como a aliança que fiz com seus pais, quando os peguei pela mão para tirá-los da terra do Egito, pois eles quebraram a minha aliança, mesmo sendo eu o senhor deles, diz o SENHOR.

Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei na sua mente e a escreverei no seu coração. Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei o SENHOR; porque todos me conhecerão, do mais pobre ao mais rico, diz o SENHOR. Porque perdoarei a sua maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados.” (Jeremias 31.31-34)

A sua mensagem era: “Arrependam-se e creiam no evangelho”. É preciso se submeter a Ele para fazer parte deste Reino, da Nova Aliança estabelecida no seu sangue.

Cristo obedeceu toda a lei, cumprindo, assim, toda a justiça exigida pelo Pai. Dessa forma, essa obediência ativa é imputada àqueles que o recebem e nEle descansam pela fé.

Cristo morreu pelos pecados dos eleitos e ressuscitou para sua justificação, pagando plenamente a dívida de todos que são justificados. Por isso, a justificação é uma obra exclusiva da graça gratuita de Deus, não havendo mérito algum daqueles que por ele são aceitos (Confissão de fé Batista de 1689 – Sobre a Justificação – Capítulo 11).

Que grande felicidade a do cristão; a justiça de Cristo é transferida para sua conta. Alguns podem pensar: “Eu sou feliz mesmo sem Cristo”. Reconheço que existe, sim, uma falsa sensação de alguns momentos felizes. Mas, conforme vemos no Salmo 73, esses têm seus dias contados  caso não haja submissão ao Rei. A vida deve ser pensada a partir da eternidade e não apenas dos poucos anos que temos neste mundo. Por isso Paulo diz:

“[…] se a nossa esperança se limita apenas a esse mundo, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15.19).

Somos reconhecidos e identificados com o Rei

“Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros.” (João 15.20)

O apóstolo Paulo, discípulo de Cristo, relata em sua carta aos cristãos de Filipos, diante de um cenário adverso, preso, por causa da pregação do evangelho:

“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele.” (Filipenses 1.29)

Sermos perseguidos e morrermos por Cristo é algo que advém da graça de Deus. Isso ocorre porque fomos reconhecidos e identificados como seus discípulos, que buscam viver de forma justa conforme o padrão do seu Reino.

A justiça de Cristo denuncia o pecado

Os cristãos são perseguidos, pois carregam na sua carne o morrer de Cristo, para que sua vida se manifeste neles. Devemos nos alegrar à medida que Deus testa a nossa fé por meio da perseguição, pois é um privilégio ser co-participante do sofrimento de Cristo.

“Amados, não estranheis a provação que como fogo vos sobrevém, como
se vos estivesse acontecendo alguma coisa estranha.

Mas alegrai-vos por serdes participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também vos alegreis e exulteis na revelação da sua glória.

Se sois insultados por causa do nome de Cristo, sois abençoados, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.” (1 Pedro 4.12-14)

O padrão daqueles que não seguem o Rei Jesus é oposto ao daqueles que o seguem. O seu prazer está na autossuficiência e na arrogância.

Se um homem se levanta para demonstrar o verdadeiro amor, dar a vida pelos seus irmãos, viver a totalidade de todas bem-aventuranças, parece improvável reprová-lo e persegui-lo. Mas não! Esse Homem apareceu e viveu entre nós, conhecido em Isaías 53 como Homem de Dores, experimentado nos sofrimentos. O Filho do Homem veio para enfrentar o horror daquela cruz, suportar a ira de Deus, a humilhação, a traição e a rejeição dos homens.

Abel foi perseguido e morto por seu próprio irmão. Por quê?

“Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.” (1 João 3.12)

Todos os que viveram, anteriormente, em conformidade com a vontade de Deus foram perseguidos.

“Na verdade, todos os que querem viver uma vida piedosa em Cristo Jesus sofrerão perseguições.” (2 Timóteo 3.12)

Temos o capítulo 11 de Hebreus relatando a fé de nossos irmãos que, sendo perseguidos e provados se mantiveram firmes até o fim.

No evangelho de Mateus, a palavra justiça aparece 6 vezes e em todas elas tem o sentido de que o Rei veio cumprir a justiça estabelecida pela lei, algo que nenhum ser humano poderia fazer. Por essa razão, essa justiça se explica e pode ser traduzida pela palavra obediência ou viver em conformidade com a vontade de Deus.

Não existe maior alegria para o povo de Deus do que fazer a vontade do Rei e viver em obediência à sua lei. Isso só se tornou possível pela graça de termos o Espírito operando a Sua vontade em nós e nos dando a graça para obedecê-lo.

Sabemos que a tribulação produz perseverança, preservando a nossa fé quando as tribulações chegam. Veja a própria história de Jó e como, as tribulações foram instrumentos de Deus para o seu crescimento espiritual. Veja isso em Jó 42.1-6.

Um grande começo e um final melhor ainda

” … pois deles é o reino do céu.” (Mateus 5.10b)

As perseguições fazem aflorar o caráter daqueles que desfrutam da graça de viver em obediência à lei de Cristo. Os cristãos já desfrutam das bênçãos deste Reino estabelecido, que terá sua plenitude na segunda vinda de Cristo. Por isso, as perseguições tem seus dias contados.

“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou privação, ou perigo, ou espada?” (Romanos 8.35)

Ninguém, nem nada.

Nem mesmo quando somos perseguidos, nada poderá nos separar do Rei e do seu Reino!

 

Gostou deste post sobre os perseguidos por causa da justiça?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Bem-aventurados os pacificadores
Próximo post
Bem-aventurados os misericordiosos
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu