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Armas da guerra cristã

Diego Venancio
02/10/2017
A vida cristã é uma verdadeira guerra. A Bíblia nos dá armas para lutarmos e vencermos.

Antes de iniciar a leitura deste post é necessário que você leia  2 Crônicas 20:1-30.
Como você entra para a guerra? Como você enfrenta as batalhas, seus inimigos, seus pecados?
Vivemos uma verdadeira guerra com nossos pecados e também com mundo em que vivemos quando queremos viver uma vida séria diante de Deus. O mundo onde o maligno governa é totalmente hostil e, frequentemente, enfrentaremos grande batalhas.
O texto narra a história do rei Josafá, do reino do sul, Judá, sendo atacado por três nações: Moabe, Amom e alguns do monte Seir. Josafá era um rei que, mesmo sendo um pouco ingênuo, temia a Deus e tinha a seu favor o fato de ter acabado com os postes-ídolos, restabelecido os juízes e feito com que todo o povo adorasse ao Senhor.
Nessa batalha interessante existem resoluções incomuns quando se trata de uma guerra. Qualquer general desaprovaria totalmente essa estratégia. Mas é justamente isso que faz o texto ser atraente para tirarmos lições práticas para nossa vida cotidiana.
A primeira arma que esta história nos apresenta é:

Na guerra ou na aflição, devemos buscar ao Senhor

Nós não devemos ter uma relação de interesse e barganha com o nosso Deus, ou buscá-lo apenas quando tudo vai mal. Porém, quando temos o entendimento de que Deus dirige todas as coisas e tudo está debaixo da sua providência, devemos apresentar a Ele as nossas angústias e aflições.
É isso que o Rei Josafá faz ao se ver sem saída numa batalha praticamente perdida. O versículo 3 diz: “Então Josafá teve medo e resolveu buscar o Senhor, e convocou jejum em todo o Judá”.
Sentir medo faz parte da nossa vida e da nossa constituição física e mental. O medo é algo incontrolável. Quantas vezes o medo nos leva a fazer coisas terríveis piorando ainda mais a situação. Ao entrar em desespero podemos colocar todos a nossa volta em perigo além de nos colocarmos em um perigo ainda maior.
A reação de Josafá foi a de buscar ao Senhor e ainda convocar jejum em todo Judá. Surpreendente, não?! Isso nos prova que Josafá tinha um forte conceito do Senhor. Veja o que essa atitude rendeu ao povo de Judá no versículo 4: “Judá uniu-se para pedir socorro ao Senhor; vieram pessoas de todas as cidades de Judá para buscarem o Senhor”.
A busca ao Senhor fez com que outras pessoas de outros lugares viessem para buscar ao Senhor, também.
Buscar a Deus no momento de aflição é arma de guerra.
A segunda arma que a história nos apresenta é:

Na guerra devemos conhecer a Deus e ter na memória os feitos de outrora   

Nos versos 6 a 9, Josafá mostra conhecer bem a Deus. Ele sabe que Deus é o Deus de seus pais, é o Deus que está nos céus, sabe que Ele governa tudo e todos os reinos das nações, sabe que Ele é Deus onipotente. Ele sabe o que Deus fez pelo povo dele, a promessa que fez a Abraão e tem sua confiança completa em Deus.
Veja como é bonito o verso 9: “Se algum mal nos sobrevier, seja espada, juízo, praga ou fome, nós nos apresentaremos diante deste templo e diante de ti, pois teu nome está neste templo, e clamaremos a ti em nossa aflição, e tu nos ouvirás e livrarás”.
Mesmo prestes a padecer, o rei está muito confiante que Deus o ouvirá e está atento.
Como buscar um deus desconhecido? Como atribuir confiança a um deus que nunca fez nada antes?
Josafá conhecia o seu Deus, conhecia as suas histórias e esse conhecimento de Deus se tornou uma arma de batalha.
Conhecer a Deus no momento de aflição é arma de guerra.
A terceira arma que a história nos apresenta é:

Na guerra, conte a Deus os seus problemas, reconheça a sua fraqueza e ponha a sua confiança no Senhor

Nos versos de 10 a 12, Josafá lembra como essas nações estão agindo com injustiça, pois o povo de Israel, no deserto, evitou atravessar as terras deles para não os destruírem.
Josafá reconhece a sua fraqueza, como nação, dizendo: “… Porque nós não temos força para resistir a essa grande multidão que nos ataca, nem sabemos o que fazer…”  e agora uma declaração muito bela: “… porém os nossos olhos estão voltados a ti”.
Como faz diferença enfrentar uma batalha tendo a certeza de que Deus está ouvindo as nossas súplicas, conhece as nossas fraquezas e sabe que os nossos olhos estão voltados para Ele, aguardando sua resposta.
Os crentes enfrentam suas batalhas dessa maneira; compartilhando os problemas, reconhecendo a dependência de Deus e esperando em Deus a saída.
O que aparenta fraqueza para o crente, na verdade é arma de guerra.
A quarta arma que a história apresenta é:

Na guerra devemos sair para a batalha sob o comando de Deus

Deus responde a oração de Josafá através do profeta Jaaziel nos versos de 15 a 17:

Dai ouvidos, todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu ó rei Josafá.

Assim diz o Senhor:

Não temais, nem vos assusteis por causa dessa grande multidão, porque a luta não é vossa, mas de Deus.

Amanhã descereis contra eles; eles estão subindo pela ladeira de Ziz, e os encontrareis na extremidade do vale, defronte do deserto Jeruel.

Não tereis que lutar nesta batalha; tomai posição, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém.

Não temais, nem vos assusteis. Saí amanhã para encontrá-los, porque o Senhor está convosco.

Veja que Deus orientou Josafá. Agora eles sabem como devem agir e estão certos do que fazer.
Nesta fase tem algumas coisas importantes.

  • Primeiramente, Josafá precisava confiar no que Deus estava dizendo. Confiar que aquilo de fato aconteceria, afinal eles estavam partindo para uma guerra.
  • Em segundo lugar, ele precisava executar a tarefa exatamente como Deus havia ordenado. Encontrar o exército inimigo na extremidade do vale, defronte do deserto Jeruel.

Aqui é preciso fazer um destaque.
Hoje não temos mais profetas que falem coisas novas ao seu povo. Deus não fala mais através de profecias como esta no Antigo Testamento. Deus fala através da sua Palavra, a Bíblia.
Se quisermos ter mais orientações sobre como agir, como andar, como viver, tudo o que precisamos se encontra no Cânon, neste compêndio de 66 livros. Toda a vontade de Deus está registrada nesse livro. Portanto, as adaptações aos tempos de hoje devem ser feitas.
Como eles saíram para a batalha:

  1. Com o rosto em terra: vs. 18

  2. Louvando ao Senhor: vs. 19

  3. Motivando o povo a crer no Senhor: vs. 20

  4. Com cantores, trajes sagrados, louvando e cantando: vs. 21

E o resultado disso foi que o Senhor destruiu os inimigos de maneira que eles se mataram entre si. Essa batalha gerou tanto despojos que precisaram de 3 dias para recolher tudo. (vs. 22 a 25)
Como é possível um povo ir à batalha com essas armas? Cantores em vez de soldados, trajes sagrados em vez de armaduras, com canto e louvor nos lábios em vez de lanças e espadas nas mãos?
Pois é desse modo que o cristão guerreia!
Quem vence a batalha é o próprio Deus. Quem vence o inimigo é o próprio Deus. Isso não te parece familiar?
Não foi Jesus Cristo, o Deus-homem, que veio à batalha e venceu nosso maior inimigo?
Pois essa história aponta para a vitória que Jesus Cristo teve por nós e nos dando ainda grande despojo que passaremos toda a eternidade por recolher e nunca se acabará.
Qual o resultado dessa batalha de Josafá?
Todos os homens de Judá voltaram com alegria pela vitória conquistada. Foram com harpas e liras ao templo do Senhor e o temor de Deus caiu sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram que o Senhor havia lutado contra os inimigos de Israel.
Que maravilhoso é pensar tantos benefícios que o Senhor nos dá mesmo sendo tão fracos e tão pobres.
Deus, o criador de todas as coisas se dignou a descer nesta terra para lutar nossa guerra e voltou como vencedor e nos faz assentar nos altos céus com ele; agora sem medo e com confiança total na obra Redentora de Cristo.

 

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