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Aprendendo com a vida de Epafrodito

Renato Oliveira
21/07/2019
Epafrodito, um irmão simples, pouco citado nas Escrituras, mas tão precioso para Paulo e para nós.

Epafrodito

Comecemos lendo o texto, de Filipenses, onde Epafrodito é citado:

“Julguei, todavia, necessário mandar até vós Epafrodito, por um lado, meu irmão, cooperador e companheiro de lutas; e, por outro, vosso mensageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades;
visto que ele tinha saudade de todos vós e estava angustiado porque ouvistes que adoeceu.
Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
Por isso, tanto mais me apresso em mandá-lo, para que, vendo-o novamente, vos alegreis, e eu tenha menos tristeza.
Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esse;
visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de socorro para comigo.” (Filipenses 2.25-30)

Vejamos esse irmão, Epafrodito. Ele foi enviado a Paulo pelos Filipenses para auxiliá-lo em suas necessidades. Vemos que a sua ajuda não foi uma ajuda superficial. Ele não levou roupas e alimentos, perguntou se estava tudo bem e foi embora. Não! A sua ajuda a Paulo e a obra de Cristo quase custou a sua própria vida!
Ele não se queixou dizendo: “Oh Senhor, veja tudo quanto tenho feito e o Senhor ainda permite que eu adoeça dessa forma?” Não! Ao invés disso, ele estava angustiado pela preocupação que ele gerou em seus irmãos em Filipos.
Epafrodito é mais um exemplo de que…

“… o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21)

E mesmo sendo, a cooperação de Epafrodito, essencial, Paulo está mais preocupado em confortar os filipenses do que com o seu próprio bem-estar, colocando em prática seu próprio conselho:

“Cada um não se preocupe somente com o que é seu, mas também com o que é dos outros.” (Filipenses 2.4)

Outra coisa bem interessante é verificar que, mesmo sendo Epafrodito um cristão essencial para Paulo, este não o cura de sua enfermidade. O que vemos é uma exaltação a Deus pela cura de Epafrodito e não uma ação milagrosa realizada por Paulo, mesmo tendo ele demonstrado poder para curá-lo.
Algumas igrejas contemporâneas diriam que faltou fé a Paulo ou a Epafrodito?
Sabemos da existência dos mais variados dons que Deus dá aos seus eleitos. Mas parece-me que, no que tange ao dom de cura, este já estava em desuso, não sendo esta a única ocorrência de uma situação em que Paulo não cura alguém. Vemos algo semelhante no texto abaixo:

“Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.” (1 Timóteo 5.23)

Paulo, aqui, também não cura Timóteo. Parece-me que o propósito do dom de cura realizado pelos apóstolos já tinha cumprido o seu propósito que era o de legitimar a autoridade espiritual deles e servir de sinal aos incrédulos.
Eu não estou dizendo que Deus não cura mais nos dias de hoje mas que o dom de cura, realizado por uma pessoa específica em relação à pessoa doente, parece não ocorrer mais como na época dos apóstolos.
Reflita comigo, agora, no seguinte argumento: Se nos dizem que é necessário ter fé para sermos curados por Deus, digo que é necessário ter infinitamente mais fé quando não somos curados. Quando recebemos alguma negativa de Deus em relação a um pedido nosso é que demonstraremos se cremos na afirmação que o próprio Deus faz a Paulo quando Ele diz:

… “A minha graça te basta!” … (2 Coríntios 12.9).

Paulo, ao exaltar a Deus pela cura de Epafrodito cita que a misericórdia não foi somente manifesta a Epafrodito, mas também a ele, evitando, assim, que ele se entristecesse ainda mais por causa do seu amado irmão.
Temos, de fato, esse mesmo sentimento em relação aos nossos irmãos em Cristo? Temos nos alegrado e chorado juntamente com nossos irmãos sempre que necessário ou estamos mais preocupados, ou somente preocupados, com as nossas vidas e os nossos problemas?
Epafrodito nos ensina muito. Ele nos ensina o verdadeiro sentido de pertencer à Igreja de Cristo, a nos doar mais e a amar nossos irmãos de maneira mais profunda.

 

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