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Amizade cristã: um meio de graça de Deus

Renato Oliveira
09/11/2020
Você já refletiu sobre a amizade cristã? Já pensou sobre o propósito dela? Será que já imaginou que há um perigo em ter uma amizade dessas?


Há pessoas que desprezam uma boa amizade, mas um verdadeiro amigo não é algo que encontramos por acaso. A amizade é uma dádiva de Deus para mútua edificação e crescimento espiritual. A valorização disso glorifica a Deus, que nos criou como seres relacionais.

A base de uma amizade cristã

Devemos ter a percepção de que uma amizade cristã, para ser cultivada corretamente, antes de tudo deve ter em comum o amor pelo nosso Salvador Jesus Cristo. Parece óbvio, mas na prática nos reunimos e cultivamos amizades de acordo com a afinidade que há entre nós. O preocupante é que muitas vezes essas afinidades são fúteis e pecaminosas.
Não quero aqui dizer que devemos forçar amizades em que não tenhamos nada em comum. No entanto, devemos buscar características semelhantes em nossas amizades que glorifiquem a Deus.

O propósito de uma amizade cristã

A amizade cristã não é uma reunião de pessoas que possuem afinidades, e sim uma vivência prática do crescimento em santidade e piedade. Nela mutuamente realizamos as boas obras previamente preparadas para nós.

“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” (Efésios 2.10)

Com isso, cada encontro terá o objetivo natural de edificar e exortar um ao outro.

O valor de uma amizade cristã

Graças a Deus posso dizer que fui agraciado com um casal de amigos mais chegados do que irmãos. Lemos sobre isso em Provérbios.

“O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há um amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18.24)

Lembro bem quando pude perceber o bem que essa amizade faria a mim e a minha família. Após uma breve conversa com esse casal num retiro, ocorreu-me a passagem a seguir:

“E sucedeu que, acabando [Davi] de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.” (1 Samuel 18.1)

A partir desse dia, a comunhão que nossas famílias experimentaram nos fez estar mais próximos de Cristo. A cada exortação, frustração e desabafo, ela nos fez revelar um coração contrito que nos fazia caminhar mais próximos de Deus.
Essa amizade me fez meditar em coisas muito importantes da igreja universal e invisível de Deus. Nela, os membros do corpo de Cristo são ligados de maneira indivisível e eterna. Coisas como distância, doença e a própria morte não desfazem esse laço eterno concedido por Deus a pecadores remidos. A comunhão entre irmãos nos ajuda a trilhar em meio às dificuldades do caminho estreito.

O perigo de uma amizade cristã

Entretanto, tenha cuidado; não faça de sua amizade cristã um objeto de adoração em lugar do nosso Senhor. Lembre-se de que Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens.

“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus.” (1 Timóteo 2.5)

Menciono isso, porque muitos, em momentos de aflição, colocam toda a sua esperança numa amizade. Escolhem para si um amigo específico cujos conselhos seguir. Fazer isso não é em si mesmo pecaminoso, mas substituir Cristo por uma pessoa, fazendo dela a sua mediadora, isso sim é pecado.
Mesmo que a comunhão cristã seja um meio de graça de Deus, devemos levar todas as nossas petições e súplicas a Cristo. Somente do nosso Senhor vem a paz que excede todo o entendimento; nenhuma criatura pode nos conceder isso.

“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.6-7)

A melhor amizade cristã

Quero finalizar dizendo que aqueles que foram libertos, salvos e perdoados de um escrito de dívida devem sossegar sua alma como a criança que dormiu nos braços de sua mãe.

“Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim.
De fato, acalmei e tranquilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança.
Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre!” (Salmo 131.1-3)

Cristo é a nossa Rocha, salvação e refúgio!

“Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre alta! Não serei abalado!” (Salmo 62.6)

Que Deus lhe conceda preciosas amizades cristãs, mas que essas sirvam sempre para indicar-lhe o maior Amigo, Jesus Cristo.

 

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