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A verdadeira alegria no Senhor

Diego Venancio
02/06/2023
Onde está firmada a sua alegria? Pare para refletir por alguns instantes na quantidade de motivos, que você tem, para alegrar-se no Senhor. Pense, também, em quão poucos motivos há para alegrar-se em outras coisas.


É natural o homem buscar a paz, a alegria, a tranquilidade. É natural o homem buscar recursos que acabem com o seu conflito, seja interno ou externo.

Justamente pela naturalidade dessa busca é que nos dias atuais encontramos tantas filosofias. Vemos muita autoajuda, positivismo, teologia da prosperidade e especialmente a teologia do coaching.

A teologia do coaching propõe que o homem chegue ao máximo de si mesmo sem o evangelho.

No coaching, a Palavra de Deus é um amuleto que serve para trazer paz e alegria a um homem morto. O homem pode estar vivo aqui e agora, mas se estiver morto espiritualmente, na verdade ele está morto de fato, pois o homem é composto de corpo e alma.

No livro de Filipenses, Paulo dá um imperativo à igreja de Filipos:

“Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: alegrai-vos.” (Filipenses 4.4)

Entretanto, Paulo diz essas palavras sob certas condições bem adversas.

1. Paulo está preso, provavelmente em Roma, por pregar o evangelho.
2. Essa carta é uma carta de alegria, mas também de preocupações pela igreja. Paulo expõe com ênfase a sua gratidão a esses irmãos a quem ele tanto ama.
3. Paulo fica alegre pelo modo como o evangelho cresce, mesmo em meio à adversidade.
4. O fundamento desse regozijo de Paulo não está nas circunstâncias.

O apelo de fé à alegria

Quando Paulo diz “outra vez digo” é porque, de fato, ele já disse isso em outros momentos aos filipenses. Por exemplo, veja:

“Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas.” (Filipenses 3.1)

Essa carta é escrita em meio à prisão. Pretende animar, motivar os irmãos de Filipos a viverem no evangelho de Jesus Cristo, mesmo em meio às dificuldades.

Paulo se expressa apelando para uma alegria pautada no Senhor, no Cristo exaltado, e não em qualquer outra situação.

Esses apelos de Paulo à alegria são, na verdade, apelos de fé. Não é possível que uma pessoa viva a plena alegria sem que seja por meio do evangelho. É impossível que uma pessoa não convertida experimente, por um só dia, a alegria proveniente da fé em Cristo Jesus.

A primeira grande alegria que o homem pode experimentar é que está em paz com Deus. Seus pecados e mazelas já não são contados, não lhe são atribuídos, pois foram pagos pelo nosso Senhor na cruz.

Portanto, a origem dessa alegria a que Paulo se refere é proveniente de fé. Paulo apela para a igreja, que é a reunião dos salvos.

Essa alegria é fruto do Espírito

Por que Paulo usa um imperativo para o exercício da alegria? Justamente porque essa alegria é treinável, exercitável.

Essa alegria é fruto do evangelho, de fé, e habita nos salvos. Ela é fruto do Espírito Santo que habita em nós. É o fruto do Espírito.

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,

mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23, grifos meus)

Temos o poder de extinguir o Espírito Santo

Partes desse fruto do Espírito podem ser mais desenvolvidas do que outras. É possível que você tenha algum aspecto do fruto em melhores condições do que outros.

Em 1Tessalonicenses, Paulo diz:

“Não apagueis o Espírito.” (1Tessalonicenses 5.19)

Então, o que Paulo nos diz aí é que temos um poder, um grande poder. É o poder de apagar, de extinguir o Espírito Santo. Isso não é perder a salvação. Entretanto, é viver de maneira que o Espírito não produza Seus grandes benefícios na vida de um cristão.

Nós podemos e devemos exercitar a vida cristã, assim como trabalhamos pela nossa santificação. Esse é um trabalho com o qual cooperamos. Certamente não fazemos esse trabalho completamente, como se dependesse só de nós. No entanto, podemos contribuir para que fiquemos bem fracos, raquíticos na vida cristã. Assim, muitos dos nossos fracassos muitas vezes são frutos da nossa negligência.

A alegria do Senhor não é traço de personalidade

A alegria pretendida por Paulo é a alegria do Espírito, uma alegria treinável. Não é uma alegria que provém de um traço de personalidade.

Paulo não está falando daquela pessoa que trata as coisas com certa leveza ou inconsequência, às vezes alienada da realidade. Também não está falando daquela pessoa que não se compromete com nada e assim evita muitos dissabores na vida. Não é dessa pessoa que Paulo fala.

Paulo está apelando para uma alegria consciente. Mesmo quando os nossos olhos nos dizem que não há motivos para nos alegrarmos, devemos nos alegrar. Não fazemos isso com mero otimismo, porque muitas vezes o otimismo provém de esperança tola ou uma alienação dos fatos.

A alegria é uma decisão firme

O que Paulo propõe é o que encontramos em Habacuque 3.

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,

todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.17-18, grifos meus)

Por que Paulo apela para que nos alegremos no Senhor? Porque se a alegria deve ser um modo de viver, ela define como será a nossa cosmovisão.

Em Filipenses 4, Paulo enfatiza:

“[…] aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Filipenses 4.11, grifos meus)

Perceberam a ideia de Paulo? A alegria é uma decisão diante do Senhor sobre as circunstâncias da vida. Em outras palavras, a alegria pode se tornar uma cosmovisão.

A alegria como cosmovisão

Sobre a alegria ser uma cosmovisão, veja o que Henry Airay diz em seu comentário sobre esse texto.

“Que grande motivo temos para nos alegrarmos no Senhor e quão pouco motivo há para nos alegrarmos em qualquer outra coisa.

Porquanto o que temos que não tenhamos recebido dEle? Ou o que nos falta que Ele não supra? Temos paz em todos os lugares? Acaso temos abundância de tudo em nossas casas? Temos uma bênção no fruto do nosso corpo, no fruto de nossa terra, no fruto do nosso gado e de nossas ovelhas? Nossa esposa é frutífera como a videira e nossos filhos, como ramos de oliveira ao redor da mesa? Temos saúde, força, alimento, vestes e outras coisas necessárias a esta vida? E de onde vêm todas essas coisas?

‘Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.’ (Tiago 1.17)

Contudo, para nos aproximarmos mais dos motivos da alegria cristã, o Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus? As trevas do nosso entendimento são iluminadas, a obstinação de nossa vontade é corrigida, a corrupção dos nossos sentimentos é purificada?

Sentimos em nós mesmos a virtude da ressurreição de Cristo por meio da morte do pecado e da vida de Deus em nós?

Nossa alma está plenamente segura do perdão gratuito dos nossos pecados pela graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus?

Atrevemo-nos a ir ousadamente ao trono da graça e clamar: ‘Aba, Pai’?

Sabemos que a morte não terá domínio sobre nós e que o inferno nunca poderá prevalecer contra nós?

Vejam, então, quantos motivos temos para nos alegrarmos no Senhor.” (Henry Airay, Comentário bíblico da Reforma, pág. 148)

Conclusão

Decida andar na alegria do Senhor. Para isso, é preciso crescer na fé e no conhecimento de Cristo. E como se faz isso? Isso vem a partir do estudo da Palavra de Deus.
Faça isso e certamente você será feliz, mesmo que as circunstâncias sejam adversas.
Que Deus abençoe a sua vida.

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