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A trajetória do servo de Deus: lições de Daniel

Diego Venancio
13/08/2021
O cristão que procura andar retamente perante Deus fará bem em atentar às ações de Daniel durante sua trajetória na cova de leões.


Hoje quero mostrar a você como é a trajetória do servo de Deus conforme a história de Daniel. Podemos observar três coisas na história de Daniel que necessariamente devem estar na vida de todo crente que busca andar em retidão.

A trajetória do servo de Deus passa pela soberania de Deus

As primeiras histórias de Daniel, até o capítulo 6, querem fazer com que o leitor entenda que Deus está escrevendo a história através de Daniel. Vejamos como essa ênfase é apresentada nos primeiros capítulos.

“Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino.” (Daniel 6.3)

Destaco a expressão espírito excelente. Esse espírito é dado por Deus para capacitar Daniel e é reconhecido por várias pessoas.

1. É reconhecido pelo biógrafo de Daniel

“Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos.” (Daniel 1.17)

2. É reconhecido pelo próprio Daniel

“Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas […]” (Daniel 2.28)

3. É reconhecido pelo rei Nabucodonosor

“Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho […]” (Daniel 4.8)

4. É reconhecido pela rainha-mãe de Belsazar

Ou seja, mesmo em outras gerações, o espírito que está sobre Daniel é reconhecido.

“Porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação.” (Daniel 5.12)

Em Daniel 1.2, lemos que o Senhor entregou o rei Jeoaquim nas mãos da Babilônia. Ou seja, Deus é o autor do cativeiro. Deus foi quem preparou esse tempo para o Seu povo.
As narrativas de Daniel estão aqui com o propósito primário de fazer os exilados de Judá crerem que Deus continua a conduzir a história e caminharem com retidão, ainda que lhes custe a terra, a pátria, a segurança, a paz. Servir a Deus com integridade vale a pena.
A trajetória do servo de Deus passa necessariamente pela vontade soberana de Deus. Leitor, ainda que sua trajetória seja de dor e sofrimento, saiba que Deus está escrevendo uma história através da sua vida. Tenha este entendimento: nada mudará a trajetória que Deus traçou para você.

A trajetória do servo de Deus passa pela prova de integridade

Daniel foi perseguido, mas não encontraram nada para incriminá-lo. Ele era fiel em tudo o que fazia. Então, os presidentes, querendo pegar Daniel em alguma falta, tiveram a ideia de jogar Daniel, com sua fé, contra o rei Dario. Enganaram o rei, dizendo que durante 30 dias quem pedisse alguma coisa a outro deus senão o rei Dario deveria ser jogado na cova dos leões. O rei Dario, não percebendo o plano ardiloso, assinou o decreto.

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.” (Daniel 6.10)

Agora era hora de Daniel perseverar naquilo que é correto, de pôr em prática o que aprendeu desde a infância.
Sempre haverá uma prova, um teste na trajetória do cristão que provará sua integridade. É de suma importância que entendamos isso. É claro que sabemos que é Deus que nos faz perseverar no caminho. Se dependesse de nós, nossa trajetória seria apenas fiasco. Entretanto, à medida que Deus muda nosso caráter, nosso entendimento, e renova nossa mente, vamos caminhando de maneira crescente na obediência. Teremos muitas provas na nossa trajetória.
A ação de Daniel aponta diretamente para a nossa maneira de resolver as coisas. Daniel poderia ter agido politicamente, fazendo algum acordo com seus algozes. Poderia ter orado com as janelas fechadas. Poderia ter ficado por 30 dias sem orar ao Senhor. Entretanto, essas coisas certamente feririam a sua consciência.
Daniel nos ensina que o padrão que Deus exige de nós é elevado e não deve ser negociado. Precisamos caminhar diante de Deus com integridade. O mais importante é agradar a Deus, não os homens.

A trajetória do servo de Deus passa pela libertação do Anjo do Senhor

“Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.” (Daniel 6.21-22)

O anjo a que Daniel se refere é o Anjo do Senhor. Essa expressão é designada para o aparecimento do nosso Senhor Jesus, pré-encarnação. Diversas vezes no Antigo Testamento temos o aparecimento do Anjo do Senhor. Isso acontece com Agar no deserto, com os pais de Sansão, com Moisés, ao ver as costas de Deus, e em tantas outras ocasiões.
Daniel recebe a visita do nosso Senhor Jesus pré-encarnado para libertá-lo da cova dos leões. Eu imagino Daniel perguntando ao Senhor por que eles teriam que ter uma conversa ali, em meio aos leões. Imagino também a resposta: “É porque Eu quero mostrar a você qual é a Minha trajetória e mostrar que Me compadeço e Me identifico com os sofrimentos dos Meus servos. Veja Daniel: você é excelente, mas Eu farei uma obra perfeita”.
Veja como Daniel se torna um tipo de Cristo aqui, quando comparamos a sua trajetória com a de Cristo.

Daniel como tipo de Cristo

1. Acusados

Ambos foram acusados:

“Os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel.” (Daniel 6.4)

“Os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum falso testemunho contra Jesus.” (Mt 26.59)

2. Sofredores

Ambos sofreram:

“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.” (Daniel 6.10)

O texto acima não o diz explicitamente, mas imagine a aflição de Daniel diante do iminente sofrimento e veja a sua busca ao Senhor. Veja o paralelo na vida de Jesus:

“Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani […] Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte […] Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” (Mateus 26.36-39)

3. Inocentes

Não encontraram em Daniel culpa:

“Foi achada em mim inocência diante dele [Deus]; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.” (Daniel 6.22)

Em Lucas, Pilatos pergunta à multidão a quem ele devia libertar: Jesus ou Barrabás. Diz o texto:

“Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar soltá-lo-ei.” (Lucas 23.22)

4. Encovados

Ambos foram metidos em covas: Daniel foi lançado na cova dos leões; Jesus foi morto e colocado num sepulcro, conhecendo o mundo dos mortos.

5. Libertos

Daniel foi liberto pelo poder de Deus, através do Anjo do Senhor.
Jesus é santo, inocente de pecado. Deus opera Sua ressurreição através do Seu poder.

“[…] a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder, o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais.” (Efésios 1.19- 20)

Conclusão

Se você é um servo do Senhor, saiba que a sua vida não será um mar de rosas. Nós não seremos maiores que o nosso Senhor. Nossa trajetória será cheia de percalços, inúmeras provações que testarão a nossa integridade. Uma coisa, porém, é certa. Deus está nos conduzindo e nos libertou do nosso maior inimigo, do pecado e da morte.

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