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A resposta divina à solidão

João Eduardo Cruz
23/02/2024
Embora a resposta inicial e quase automática para superar a solidão seja “Você tem Jesus”, a forma como essa presença se manifesta é crucial.


Uma frase comum que já ouvi de muitas pessoas é a seguinte: “Eu tenho muito medo da solidão”.

Como pastor, a resposta automática que me vem à mente costuma ser “Você tem Jesus, nunca estará sozinho(a)”. No entanto, compreendemos que a solução vai além da fé em uma presença espiritual.

A complexidade da comunhão

Historicamente, alguns buscaram Deus isolando-se socialmente.

No entanto, as Escrituras revelam que encontrar Deus está intrinsecamente ligado à nossa interação com o próximo. Amar ao próximo, conforme ensinado por Jesus, é vital para a plenitude da vida e restauração de nossa semelhança divina.

A Escritura apresenta essa realidade na igreja primitiva. E, de certa forma, essa é a realidade esperada no seio da igreja de Cristo, onde habita a presença e o poder de Jesus Cristo.

E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.

Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.

Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.

Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.

Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,

louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (Atos 2.42-47)

A importância do relacionamento físico

O relacionamento humano, para ser completo, requer não apenas emoções, mas também presença física. Amar à distância é incompleto. Jesus exemplifica isso na parábola do bom samaritano. A proximidade física é crucial para a comunhão baseada no amor prático.

A parábola é contada em meio à uma prova feita por um doutor da lei que questionou a Jesus sobre como conseguir a vida eterna. Jesus pergunta-lhe o que dizia a lei e como ele a interpretava. Ele respondeu bem:

A isto ele respondeu:
Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Lucas 10.27)

Jesus respondeu que sua resposta estava correta, e que se fizesse isso certamente viveria.

O doutor da lei prossegue perguntando sobre quem seria o seu próximo, porque ele percebeu que não conseguiria amar a Deus e ao próximo de maneira perfeita.

Em certo ponto da parábola Jesus diz:

Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele.

E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. (Lucas 10.33,34)

Precisamos do contato físico para termos nossas feridas curadas.

A presença de Jesus na comunidade

Embora a resposta inicial para superar a solidão seja “Você tem Jesus”, a forma como essa presença se manifesta é crucial. Paulo, em Colossenses, destaca que a ressurreição com Cristo nos leva a uma nova perspectiva, onde as relações se transformam pelo amor ao próximo.

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.

Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;

porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.

Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. (Colossenses 3.1-4)

 

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; (Colossenses 3.13)

O chamado à nova vida em comunidade

Paulo orienta a abandonar práticas pecaminosas, buscando uma nova vida em comunidade. Porque ele destaca que, na nova vida, a identidade não está mais nas diferenças sociais, pois está em Cristo, que vive em todos.

A igreja como expressão da presença de Cristo

A igreja é  a expressão da presença de Cristo na comunidade. A vida em comunidade, além das celebrações litúrgicas, é vital. A indiferença é inaceitável na comunidade que representa Jesus.

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. (Hebreus 10.25)

A igreja como povo, não Lugar

A igreja não é um lugar, é um povo.

O seu propósito é ser um refúgio para os solitários, onde a comunhão supre as necessidades.

A promessa de Cristo de estar conosco é vivida na comunidade , onde vemos, ouvimos e sentimos a Sua presença por meio dos irmãos.

Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.

E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu. (1 João 3.23-24)

A realidade viva da comunidade de fé

A comunidade de fé não é utópica; é uma realidade viva. Apesar das falhas da igreja, o Espírito Santo continua agindo, atraindo pessoas para a comunhão. A igreja existe para sinalizar o Reino de Deus, caracterizado por comunhão, amor e paz.

e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;

o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,

acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro.

E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,

a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. (Efésios 1.19-23)

Conclusão

Para concluir, quero dizer que encontramos na vida em comunidade a resposta divina para a solidão. E isso porque ali é o lugar onde Cristo se manifesta nos relacionamentos.

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