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A resolução: eu me alegrarei no Senhor

Diego Venancio
08/11/2024
Imagine decidir sentir alegria, mesmo em meio ao caos. Seria um sentimento incontrolável ou uma decisão consciente? Explore como a fé cristã ensina a cultivar a alegria na adversidade, inspirada pelo exemplo do profeta Habacuque, que encontrou razões para se alegrar.

A resolução de se alegrar

Já produzi conteúdo sobre a verdadeira alegria, aqui no blog, mas hoje gostaria de abordar um outro aspecto da vida cristã: a resolução de se alegrar.

Alguém poderia reagir ao tema dizendo: “A alegria não é um sentimento? Sendo um sentimento, como podemos tomar decisões sobre ele? Ora, sentimentos são incontroláveis!”

A nossa sociedade tornou-se excessivamente sentimentalista e, por isso, tem grande dificuldade em compreender a possibilidade de disciplinar as emoções individuais.

É certo que pensamentos e sentimentos invadem nossa mente e corpo de maneira incontrolável. O que é controlável, no entanto, é a resolução sobre o que faremos com esses pensamentos e emoções.

Então, para ilustrar esse estado de impotência diante dos sentimentos, vou compartilhar uma experiência pessoal.

Quando meu primeiro filho estava para nascer, lembro-me de ter tudo preparado para sua chegada. O quarto estava pronto, o berço montado, as roupinhas organizadas. Na minha cabeça, eu acreditava estar emocionalmente preparado para a sua vinda e pensava que esse fato não me traria grandes mudanças.

Porém, numa segunda-feira, ao levar a minha esposa ao hospital, já pronta para dar à luz, entrei no centro cirúrgico e, ao ouvir aquele primeiro choro, algo indescritível tomou conta de mim. Não pude fazer nada em relação ao sentimento que me dominou, como uma enxurrada derrubando os muros que eu havia construído.

As emoções são assim: elas nos sequestram. Entretanto, somos chamados a dominá-las e a agir de acordo com nossas certezas. Assim, mesmo com as emoções à flor da pele, precisei tomar decisões importantes.

Espero ter convencido você de que é possível tomar decisões mesmo quando as emoções estão em conflito com aquilo em que acreditamos.

Alegria em meio à adversidade

Você pode, então, decidir se alegrar, mesmo que tudo ao seu redor pareça um grande fracasso. Para exemplificar, trago as palavras do profeta Habacuque:

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na videira; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,

todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.

O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.” (Habacuque 3.17-19)

Aqui, então, vemos um profeta angustiado com os rumos que o reino de Judá estava tomando. A desobediência do povo gerava em Habacuque muita angústia, e essa angústia resultava em queixas que se desenvolvem ao longo do livro.

A resposta do Senhor não traz esperança imediata para o profeta.

Na oração em forma de canto, no capítulo 3, percebemos que Habacuque reconhece o poder de Deus e sua soberania, mesmo diante de um cenário sombrio.

Então, chegamos à parte famosa da oração:

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na videira…” (Habacuque 3.17)

Ou seja, nada estava indo bem e não havia esperança de melhora. Deus estava disposto a disciplinar o seu povo e essa disciplina colocaria Judá em uma situação muito difícil, sem previsão de alívio.

Agora, imagine a sua vida mudando de tal forma que tudo o que você conhece se transforme. Você perde o emprego, a renda, fica sem recursos, e tudo ao seu redor desmorona.

A resolução de Habacuque

E, de repente, Habacuque toma uma grande resolução:

“Todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.18)

Aqui está o teste de fé. Você realmente irá reforçar a sua confiança em Deus? Lembrará que a maior bênção da sua vida é a salvação da sua alma do poder do pecado?

Que desafio imenso! Estamos tão mal-acostumados… Precisamos de tantas coisas para nos alegrar para ter uma palavra de júbilo nos lábios.

Mas a resolução de Habacuque é clara: apesar de tudo estar sendo destruído, ele se alegra no Senhor e exulta no Deus de sua salvação.

Quero destacar a expressão “o Deus da salvação”. Se compreendêssemos plenamente o quanto somos corruptos e o quanto Deus é santo, viveríamos em um estado de maravilhamento constante. Seríamos sinceramente gratos a Deus apenas pela vida, mesmo que estivéssemos com nada além das roupas do corpo.

Decidir viver alegre em qualquer circunstância passa, necessariamente, pelo aumento do conhecimento do Deus vivo. Isso envolve compreender a Sua natureza santa e a nossa própria pequenez.

Essa resolução será facilitada quando Deus deixar de ser nosso “serviçal” e Se tornar verdadeiramente o nosso Deus, quando pararmos de buscá-Lo apenas pelo que Ele pode nos dar e começarmos a buscá-Lo por quem Ele é, quando deixarmos de buscar a Sua mão e passarmos a contemplar o Seu rosto.

Vivemos tristes e ansiosos porque não confiamos plenamente.

O meu desejo é que cresçamos na graça e no conhecimento de Deus, para vencermos a incredulidade e sermos felizes em Deus, e não nas circunstâncias.

“O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.” (Habacuque 3.19)

Que Deus nos abençoe!

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