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A persistência do incansável Rafael Nadal

Diego Venancio
05/12/2024
Persistência, paixão e um questionamento inquietante. Ao ver a dedicação incansável de Rafael Nadal no esporte, surge uma reflexão: o que impulsiona nossa jornada espiritual? Acompanhe esta análise, onde esporte e fé se entrelaçam de forma surpreendente.


O rei da persistência parou.

Se você é daqueles que me acompanham deve saber que eu sou um grande aficionado por tênis. Eu já falei sobre a aposentadoria de Roger Federer, considerado “o maior de todos” nesse esporte, um evento que marcou o mundo do tênis.

Agora, a aposentadoria de Rafael Nadal é outro momento que agita não só o tênis, mas também o universo esportivo em geral.

Frequentemente, mencionam Nadal como um dos maiores atletas da atualidade, e há razões sólidas para isso. A principal característica de sua carreira é a persistência. Escolhido no circuito como o jogador com o “melhor preparo mental”, muitos dizem que vencer Rafael Nadal era quase impossível.

O tênis é um esporte individual em que a mentalidade é essencial para o desempenho. Todo ser humano enfrenta altos e baixos de concentração, otimismo, técnica e condição física. Nadal também tinha essas oscilações, mas uma coisa nunca faltou: o otimismo e a crença de que ele poderia ganhar o próximo ponto e, consequentemente, o jogo.

A persistência e as dificuldades de Nadal

Todos celebram a persistência de Rafael Nadal.

A carreira dele foi marcada por inúmeras lesões, pois seu estilo de jogo exigia muito fisicamente, além do ritmo intenso nos treinos.

Muitos de nós, leigos, imaginamos que os treinos são menos exigentes que os jogos de grandes torneios. Ledo engano!

Esses atletas treinam com a mesma intensidade dos torneios, e Rafa Nadal forçava seu corpo ao máximo.

É difícil mensurar quantas vezes ele precisou se afastar da temporada por lesões e, ainda assim, retornou triunfante.

Mesmo com ausências em várias competições, ele conseguiu alcançar a marca de 22 títulos de Grand Slam, os maiores torneios do esporte.

Um verdadeiro monstro!

Surge, então, uma pergunta: como alguém pode desejar tanto uma coisa por tanto tempo? Foram 20 anos de carreira profissional, sem contar a fase infantil e juvenil.

A persistência e o amor de Nadal pelo tênis

O tênis é um esporte que demanda aprendizado desde a infância devido à sua complexidade técnica. Dessa forma, é muito difícil que um menino se torne um grande jogador profissional se começar a praticar após os 10 anos.

Por exemplo, Nadal dedicou sua vida ao tênis com uma paixão incomparável.

Sinceramente, eu não consigo entender esse nível de persistência. De fato, é algo que vai além do compreensível.

Após vencer alguns torneios de grande porte, ele já estava milionário e poderia, então, ter dedicado sua vida a qualquer outra coisa.

Contudo, que paixão é essa que o levou a tanta dedicação e persistência?

Reflexão sobre a dedicação cristã

Por outro lado, não posso deixar de pensar na minha própria vida.

Afinal, conhecemos o amor de Deus, temos a revelação de Jesus Cristo, e o maior mistério da humanidade nos foi apresentado: Deus encarnou para salvar pecadores e trazê-los à reconciliação.

Além disso, o apóstolo Paulo nos ensina que estamos em uma corrida específica, a corrida da fé. Em outras palavras, a vida cristã é uma jornada que exige persistência.

“Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.” (1Coríntios 9.25)

“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2 Timóteo 4.7)

Por que, então, a minha dedicação é tão fraca e a minha persistência, tão limitada? Ou, por que não conseguimos manter constância na caminhada de fé?

Comparações e aprendizados

Rafael Nadal é conhecido por sua ética e equilíbrio, pois nunca quebrou uma raquete em momentos de frustração. Ele aprendeu a lidar com as decepções no esporte, bloqueando pensamentos negativos durante o jogo.

E nós, como lidamos com o pecado que nos cerca? Evitamos o que nos leva a pecar? Combatemos os maus pensamentos?

Frequentemente, diante do primeiro problema, já questionamos a sabedoria de Deus. Duvidamos da santa providência.

Que eu saiba, Rafael Nadal não é cristão e nunca demonstrou publicamente crer em Deus.

Então, é intrigante ver alguém alcançar esse nível de determinação sem conhecer a Deus. Como é maravilhosa a graça de Deus!

Inspiração para a jornada cristã

Esses grandes nomes do esporte, assim como os grandes nomes da fé, nos inspiram a glorificar a Deus por Sua sabedoria.

Podemos aprender com esses exemplos a viver a carreira cristã com mais intensidade, piedade e fidelidade. Claro que o sucesso da nossa jornada só será possível se mantido e sustentado por Deus. No entanto, naquilo que depende de nós, que tenhamos dedicação e persistência, seguindo o que o autor de Hebreus nos ensina:

“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,

olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, O qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.

Considerai, pois, atentamente, Aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra Si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.” (Hebreus 12.1-3)

Que Deus seja glorificado pelo que Rafael Nadal fez em sua carreira no esporte. Que com tudo na vida aprendamos a amar a Deus acima de todas as coisas, sempre com perseverança.

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