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O cristão e a homossexualidade

Rodrigo Galente
05/03/2018
Como o cristão lida com a homossexualidade?

 

A maior emissora de TV do Brasil fez uma reportagem sobre homossexualidade em igrejas cristãs. O assunto não é novo. De tempos em tempos, a discussão da homossexualidade no cristianismo volta à tona: Como um cristão deve lidar com a homossexualidade? Deve tratar como qualquer outro pecado, ou deve expulsar o homossexual de sua comunidade?
Para sabermos responder a todas essas perguntas, é necessário recorrer ao livro que é a base da fé cristã: a Bíblia. Antes, porém, de consultar as Escrituras, deve-se ter em mente que a Bíblia não pode ser relativizada para se adequar aos nossos desejos. Cremos na Bíblia como um todo, ou não cremos em nada. Se as Escrituras são a Palavra de Deus, logo tudo que nela está contido é bom, agradável e perfeito, conforme Rm 12.2.
Com isso em mente, podemos percorrer a Bíblia para tentar achar respostas às nossas perguntas. Nos primeiros capítulos de Gênesis, Deus  cria o primeiro casal da História, Adão e Eva. A primeira união na criação do mundo foi feita por um casal heterossexual, homem e mulher, diferentes, mas um completando o outro. Como diz John Stott:

 “A relação heterossexual é muito mais do que uma união de corpos; ela é uma mistura de personalidades que se complementam por meio da qual a rica unidade criada dos seres humanos é novamente vivenciada. A complementaridade dos órgãos sexuais masculinos e femininos é apenas um símbolo, no plano físico, de uma complementaridade espiritual mais profunda.”

E esse parece ser o padrão divino durante toda a narrativa. Não vemos, em momento algum, uma ação positiva de Deus para com a homossexualidade, mas vemos diversas condenações, entre as quais podemos destacar os textos de: Gênesis 19.1-13; Levítico 18.22 e 20.13; Romanos 1.18-32; 1 Coríntios 6.9-10 e 1 Timóteo 1.8-11.
Embora alguns teólogos e pessoas ligadas à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Transgêneros) tentem trazer novas leituras sobre a homossexualidade nas passagens citadas, elas se aplicam apenas a determinadas culturas e estilos de vida. Devemos nos lembrar de que o princípio bíblico do casamento é anterior à Queda, ou seja, é supracultural, sendo aplicável no começo do mundo, no mundo oriental antigo, no mundo greco-romano e no mundo de hoje.
Nos dias de hoje, o casamento homossexual tem sido defendido não só com base na reinterpretação de alguns textos bíblicos, mas, e principalmente, com base no amor. É dito que muitos casais homossexuais se amam mais do que outros heterossexuais; que enquanto algumas famílias heterossexuais optam por não ter filhos, famílias homossexuais os desejam para deles cuidar, transmitindo, assim, a ideia de que o amor é algo belo e não deve ser ignorado. Em alguns pontos, isso pode até ser verdade. Porém, os cristãos não podem considerar o amor como o único elemento absoluto e decisivo na vida das pessoas. O amor precisa da Lei (de Deus) para guiá-lo. Mais do que isso, o amor é o cumprimento da lei (Rm 13.8-10) e a obediência a ela é a demonstração do amor a Cristo (Jo 14.15).  Vale lembrar, que nossos sentimentos e pensamentos são afetados pelo pecado. Portanto, o amor, embora importante, não é suficiente para autenticar um relacionamento. Caso contrário, teríamos de aceitar o adultério e a poligamia, pois também implicam amor entre os participantes.
Não podemos, também, adotar o discurso “Deus me aceita do jeito que sou”, “Deus me fez assim e pronto”. Deus, de fato, nos aceita apesar de nossos pecados. No entanto, essa aceitação ocorre pela graça e deve ser sempre acompanhada pelo arrependimento e mudança. E, se as Escrituras nos dizem que o homossexualismo é contra a lei divina, caso se converta, o homossexual deve considerar essa afirmação.

Como o convertido deve, então, se comportar com a homossexualidade?

É impossível analisar cada caso individualmente. Há pessoas que se sentem atraídas por outras do mesmo sexo, mas ao mesmo tempo, também pelas do sexo oposto; outras somente pelas do mesmo sexo. E ainda há casos aos quais não é nosso objetivo abordar.
O que vale saber é que, na impossibilidade do casamento heterossexual, o celibato é a alternativa bíblica. Vale lembrar que grandes homens de Deus, durante a História, foram celibatários, entre eles, o maior teólogo de todos os tempos, Agostinho de Hipona no século IX e, recentemente, o anglicano John Stott.
A abstenção da vida sexual é assustadora para muitas pessoas. Vale, no entanto, refletir a respeito: o que é mais importante obedecer, os desejos sexuais ou a vontade de Deus? Seguir os hormônios ou uma mente e um coração regenerados? Caso o sexo seja mais importante do que obedecer a Deus, é possível que essa postura seja uma idolatria precisando ser curada nesse coração.
Não quero, de forma alguma, ser simplista, pois sabe-se que há pessoas que passarão a vida toda lutando contra seus impulsos sexuais. E é exatamente por esse motivo que a ação da igreja é tão importante para ajudar aqueles irmãos que possuem tendências à homossexualidade.
Cabe, aqui então, a seguinte pergunta: Como os cristãos em geral devem reagir a essa situação?
Em primeiro lugar, não podemos deixar de levar a Palavra de Deus a sério, relativizando a prática homossexual (da mesma forma que não devemos relativizar nenhum pecado). Ao mesmo tempo, porém, devemos nos lembrar de que estamos lidando com pessoas com emoções, sonhos e desejos. Podemos reprovar o que fazem, mas não desumanizá-las, pois elas são imagem e semelhança de Deus, assim como qualquer outra pessoa existente na face da Terra.
O fato de a Bíblia mostrar que o padrão divino é o casamento heterossexual, não justifica, de modo algum, ofensas e escárnios contra homossexuais. Algumas dessas pessoas não gostariam de ter essa inclinação à homossexualidade e muitas lutam contra ela, incluindo irmãos na fé. De nada adianta criticar os homossexuais e seus relacionamentos, se dentro da igreja essas pessoas encontrarem um tratamento ainda pior do que fora dela. A atitude cristã deve ser a de andar ao lado dessas pessoas, lembrando de que todo cristão tem suas lutas e tentações. No Corpo de Cristo esse andar, chorar e rir junto, possibilita o crescimento mútuo, que leva o cristão a se parecer mais com o Senhor Jesus. Hoje estamos em peregrinação, mas depois da tempestade vem a calmaria. Depois da luta vem a vitória. E dessa vez, será para sempre.
No entanto, apesar do “espinho na carne” com o qual, como Paulo, cada um de nós precisa lidar, Cristo também nos lembra:

“A minha graça te basta, porque meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9).

Que Deus, pela sua graça, nos ajude a lidar com temas difíceis como a homossexualidade. Que possamos unir o amor pela obediência à Palavra, com uma atitude compassiva pelo próximo, de forma que tudo seja feito para a glória de Deus.

 

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