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Como lutar contra a nossa natureza ansiosa, caótica e sem paciência?

Renan Atila
15/04/2018
A questão é que todos nós somos sem paciência e essa inclinação à ansiedade não é estritamente um mal de nosso século.

“Não é bom agir sem pensar; quem tem pressa erra o caminho”. Provérbios 19.2

Paciência

Nas palavras do sábio Rei Salomão, no livro de Provérbios, a paciência não só gera em nós um senso de ordem, mas também é fator determinante na escolha entre o caminho certo e o errado.
A questão é que todos nós somos impacientes e, essa inclinação à ansiedade, não é estritamente um mal de nosso século. No livro de Salmos, por exemplo, podemos ver as queixas e os momentos de lamento dos autores quanto à vida, levando-os a um esgotamento da paciência e da serenidade.  Isso, de certa forma nos alivia, pois fica claro que tais sentimentos fazem parte de nossa natureza afetada pela Queda. Sentimos grande aflição quando nossa vida parece sair dos trilhos. A grande questão, então, é:
Como lutar contra a nossa natureza e encontrar equilíbrio e descanso em meio ao caos?
Para encontrar essa resposta, vamos observar a atitude de Cristo quando estava para escolher os 12 apóstolos:

“Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou como apóstolos: Simão, a quem deu o nome de Pedro; seu irmão André; Tiago; João; Filipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.” Lucas 6.12-16.

Dois pontos, nessa passagem, são extremamente importantes para se chegar a uma melhor compreensão do tema paciência:
1 – Salomão nos ensina que é bom pensar antes de agir (Pv 19.2). Cristo complementa esse ensino e nos mostra que é bom orar antes de pensar. Para escolher Seus apóstolos, na prática, o Mestre, passou uma noite em oração! O que deve nos chamar atenção aqui, não é a quantidade do tempo gasto em oração, mas o ato de orar antes de qualquer ação, pois essa atitude acaba produzindo um senso de direção submetido à vontade de Deus;
2 – Após orar, o Mestre, escolhe os seus 12 apóstolos. O que mais nos intriga, no entanto, é que a escolha não é, racionalmente, a mais adequada! Entre seus apóstolos há cobradores de impostos, pescadores, incrédulos, pessoas de pouca cultura, um traidor etc. Essa ocorrência deve nos levar a refletir que o resultado de esperar pacientemente em Deus produz escolhas que Ele deseja e direciona. Muitas delas, à primeira vista, podem parecer sem sentido, porém a paz deve imperar quando se trata das escolhas do Mestre. Em resumo, a paciência pode ser em vão, ou se esgotar quando o que “ela espera” não está alinhado com a vontade de Deus.
Após a análise desses dois pontos fundamentais, podemos enxergar um cenário mais completo que pode ser ilustrado da seguinte maneira:

Somos como trens descarrilados: ansiosos, caóticos e impacientes!

A forma de buscarmos equilíbrio em meio ao sofrimento e incertezas da vida está contida na palavra de Deus. Devemos ter em mente quem somos – seres incapazes, em todos os aspectos. A busca para colocar “nosso trem na linha” deve iniciar com essa consciência, pois não conseguiremos fazer nada sozinhos, somos frágeis e mesquinhos.
Com essa percepção é que partimos para uma vida de oração, que nada mais é do que uma demonstração de dependência e submissão à vontade do Mestre. A oração deve ter o objetivo de alinhar nossa mente com a mente de Cristo, e a partir desse ponto buscamos o que Ele quer para nossa vida, aguardando que Ele nos ajude a colocar “nosso trem novamente nos trilhos”.  Vamos, então, aprendendo a depender do Rei, sabendo que sua vontade é perfeita e, esperar nEle é o melhor que podemos fazer.
A percepção do significado da paciência, nos poupa muita aflição. Devemos nos lembrar que a paciência não é natural nos seres humanos caídos, mas sim graça do Mestre. Depois, então, é que passamos a buscá-la no lugar certo, na oração e na Santa Palavra de Deus. Essa graça produz em nós alinhamento mental, físico e emocional, resultando em pensamentos e ações alinhadas com a vontade do Pai.
Como dito anteriormente, somos como “trens descarrilados”. Uma vida de oração pode nos levar aos trilhos novamente, mas nossa natureza estará sempre voltada para o “descarrilamento”. Por esse motivo, a oração e o pedido para que o Mestre derrame Sua graça sobre nós, deve ser constante, pois sem ela todo nosso esforço será em vão.

 

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