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Compromisso no casamento: A grama do vizinho é mais verde?

Iara Vasconcellos
25/03/2018
Quando um casal se une em matrimônio, o compromisso de passar o restante da vida ao lado da pessoa escolhida, é algo simplesmente maravilhoso!

O ser humano é realmente engraçado! Passa grande parte da vida estabelecendo alvos, os quais, quando alcançados, são muitas vezes desprezados. O proibido se torna atraente, e o disponível rejeitado.
Esses sentimentos existem em maior ou menor quantidade, dependendo do temperamento, educação e maturidade. Porém, são inerentes à maioria quase que absoluta das pessoas por todo globo, nas mais variadas culturas, indo desde a mais tenra idade, nas brincadeiras infantis, até a idade adulta, de forma especial no grande número de casamentos desfeitos.
O ímpeto de achar a “grama do vizinho mais verde do que a do próprio quintal”, tem destruído muitos relacionamentos que, como se costuma dizer, “tinham tudo para dar certo”.
Esse tipo de situação acontece, e continuará acontecendo, devido ao sentimento de inadequação existente no coração do ser humano, tendo muito a ver com o que o apóstolo Paulo dizia:

“tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo” Rm 7.18.

Aliado a isso, também vemos em nossos corações uma revolta contra as autoridades estabelecidas. Tudo o que nos é imposto é “difícil de engolir”. Trazendo esse tipo de sentimento para o casamento, muitas pessoas sentem-se “sufocadas” pelo compromisso assumido e essa é a desculpa para “pularem a cerca”, chegando muitas vezes ao divórcio.

Compromisso

Que conflito! Há pessoas que martirizam alma e espírito para cumprirem seu compromisso. Elas carregam pesos de insatisfação, de amargor e se contorcem até as entranhas tentando serem fieis às promessas feitas. Muitas vezes, até com muita fibra “pagam o preço” de manter o compromisso do casamento, porque não querem entristecer a Deus. Porém, já perderam há muito a alegria de viver! Quanta energia gasta, quanto sofrimento! O preço pago, então, torna-se extremamente alto.
Quando um casal se une em matrimônio, o compromisso de passar o restante da vida ao lado da pessoa escolhida, é algo simplesmente maravilhoso. É um exercer volitivo aliado ao afetivo. É escolha mútua.
Olhando, porém, para muitos casamentos, só se vê aridez.  Como é triste algo tão bonito durar tão pouco! Como é triste ver algo realizado sob a maciez da graça, migrar desequilibradamente para a aspereza da lei!
Será que esse é um fardo inevitável a todos casamentos?
Não, não é! Sabemos que não existem casamentos perfeitos, partindo do fato de sermos todos imperfeitos. Porém, é possível manter o compromisso do casamento sem nos tornarmos amargos e desiludidos, como muitos.
Cabe aos protagonistas usarem a inteligência dada por Deus para facilitar essa tarefa, buscando tornar o dia a dia mais leve, mais agradável. Procurar agradar o cônjuge e a família, redunda em uma vida mais descontraída e significativa. Isso, em termos práticos, sem falar na paz interior de saber que se está caminhando na vontade de Deus.
Tarefa fácil?
Não. Mas o desafio de não levar uma vida pessoal e familiar estagnada e medíocre nos motiva e nos ajuda a prosseguir. Creio que há, no mínimo, três formas de se cumprir um compromisso assumido:

  1. de forma neutra
  2. de forma negativa
  3. de forma positiva

Depende de cada pessoa. É uma escolha diária. É um esforço compensador, que redunda em grande lucro e repercute em cada membro da família.
Ser gentil, elogiar quando devido, incentivar quando necessário, programar passeios, viagens de fim de semana, providenciar/preparar os alimentos preferidos da outra pessoa, levar café na cama em ocasiões de aniversário, celebrar vitórias da vida acadêmica ou profissional, consolar fracassos, compreender fraquezas e idiossincrasias são algumas áreas nas quais podemos investir.  Porém, cada família possui suas preferências, suas dinâmicas, e as sugestões acima devem ser, a elas, adequadas.
Devemos, também, evidenciar a importância do cônjuge que ora e leva o outro e suas necessidades e sonhos ao Pai. Se um ombro amigo nas incertezas já é bom, melhor ainda é irem juntos aos pés da cruz. Outra coisa importante é o estudo dos princípios bíblicos para a família, pois eles nos ajudam a exercer melhor nosso papel, de forma a agradarmos a Deus.
Enfim, uma coisa é certa: se nós não direcionarmos nossa vida, ela certamente nos arrastará!
A Palavra de Deus tem várias indicações de que devemos ser sábios em nosso viver, avaliar as situações, ponderar antes de decidir, etc. Um dos versículos mais importantes nesse contexto é:

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” Pv 16.1.

Encontramos também, nos Evangelhos, afirmações do tipo “os filhos do mundo são mais sábios que os filhos do Reino” (Lucas 16.8) e esse tipo de “recado” nos mostra que Deus deseja que usemos nossa inteligência para sermos assertivos.
Que cada um de nós – cristãos em geral – possamos trabalhar nossas vidas e relacionamentos de forma a agradarmos mais a Deus e também desfrutarmos mais dos dias que Ele nos der sobre a terra.

 

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