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Vida cristã: vivendo como Deus deseja

João Eduardo Cruz
21/11/2024
Em tempos de provações e perseguições, a carta aos Hebreus oferece conselhos profundos para manter uma vida de fé autêntica. Suas mensagens revelam valores cristãos fundamentais, trazendo força e significado essenciais para a perseverança no caminho da fé. Descubra essa rica sabedoria.


A identidade do autor da carta aos Hebreus é desconhecida, mas o seu objetivo é claro: admoestar os irmãos que vieram do judaísmo a não abandonarem a fé cristã e a compreenderem como viver uma vida cristã conforme a vontade de Deus.

Provavelmente, o autor escreveu a carta durante a perseguição aos cristãos sob o reinado do imperador Nero, por volta de 64 d.C., um período de extrema dificuldade.

A carta aos Hebreus menciona a angústia que esses irmãos experimentaram, que o imperador Cláudio tornou mais intensas a partir da sua ordem de expulsar os judeus de Roma em 49 d.C.

“Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos;

ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos coparticipantes com aqueles que desse modo foram tratados.

Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.” (Hebreus 10.32-34)

O contexto aqui é o de sofrimento e perseguição. Um trecho significativo da epístola nos relembra a importância de um viver cristão autêntico, especialmente em tempos áridos:

“Seja constante o amor fraternal.

Não se esqueçam da hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos.

Lembrem-se dos presos, como se estivessem na cadeia com eles; dos que sofrem maus-tratos, como se vocês mesmos fossem os maltratados.

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; porque Deus julgará os impuros e os adúlteros.

Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: ‘De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei’.

Assim, afirmemos confiantemente: ‘O Senhor é o meu auxílio, não temerei. O que é que alguém pode me fazer?’” (Hebreus 13.1-6).

A vida cristã é vivida com amor fraternal

“Seja constante o amor fraternal.” (Hebreus 13.1)

O autor dessa exortação pareceu perceber que, diante da perseguição, os cristãos poderiam ser tentados a adotar uma postura individualista. No entanto, para aqueles que seguem Jesus, a conduta de “cada um por si” não é aceitável.

O grande mandamento, conforme Jesus ensinou, deve ser sempre o norteador da vida cristã.

O amor fraternal, constante e genuíno, é uma evidência da atuação do Espírito Santo em nós.

Muitos acreditam ser difícil amar os outros quando não se sentem amados. Há alguma verdade nisso, mas o equívoco está em pensar que necessitamos do amor humano para amar. A Bíblia nos ensina um amor incondicional, alimentado pela certeza do amor de Deus.

Condicionar o nosso amor ao dos outros é negar o compromisso cristão de amar independentemente das circunstâncias. Os crentes exercem esse amor fraternal como expressão de fé e obediência, e não apenas como um sentimento passageiro.

Nos dias de hoje, propaga-se amplamente o individualismo, fazendo com que muitos crentes adotem a mentalidade de “cada um cuide da sua vida”.

No entanto, amar significa servir, embora o desejo de ser servido prevaleça na nossa sociedade caída.

Como Corpo de Cristo, devemos lutar contra essa tendência e nos importar, genuinamente, com a vida do próximo.

A vida cristã abraça a hospitalidade e a comunhão

A perseguição fez com que muitos irmãos perdessem suas casas, e aqueles que ainda tinham moradia precisavam acolhe a esses. O autor da carta aos Hebreus faz referência a exemplos do passado, como Abraão e Ló, que acolheram anjos sem saber. A motivação aqui não é a expectativa de receber seres angelicais, mas a compreensão de que Deus pode usar qualquer hóspede para propósitos maiores.

“Não se esqueçam da hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos.”(Hebreus 13.2)

Negar hospitalidade quando há recursos para oferecê-la é um sinal de mesquinharia. A hospitalidade também pode ser praticada na igreja, ao recebermos visitantes com carinho e atenção.

Contudo, o individualismo atual muitas vezes impede até um simples cumprimento aos que chegam para adorar. Ser hospitaleiro é uma maneira de expressar gratidão a Deus, ofertando parte do que Ele nos deu. É uma oportunidade de louvor.

O cuidado com os sofredores e presos

O autor da carta aos Hebreus nos convoca a participarmos das dores dos que sofrem:

“Lembrem-se dos presos, como se estivessem na cadeia com eles; dos que sofrem maus-tratos, como se vocês mesmos fossem os maltratados.”(Hebreus 13.3)

Muitos irmãos estavam presos e sendo torturados por causa da fé. Esses irmãos não podiam ser esquecidos. Jesus menciona no julgamento final:

“Estive na prisão, e foste Me visitar” (Mateus 25.36).

A visita, quando era possível, ou a oração, quando não era, faziam lembrar daqueles que sofriam.

Interceder por alguém é uma tarefa que demanda compaixão, e sentir o peso da dor do outro pode ser desafiador em uma cultura que preza tanto pela alegria e prazer. No entanto, se não conseguirmos nos conectar com o sofrimento dos nossos irmãos, o amor de Deus não está verdadeiramente em nós. Como Corpo de Cristo, devemos partilhar nossos fardos, ajudando uns aos outros a suportar as dificuldades.

A honra ao matrimônio

O autor de Hebreus também reforça a importância da ética cristã no casamento: honrar o matrimônio.

“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula.”(Hebreus 13.4)

Por outro lado, a infidelidade e a desonra ao casamento violam os preceitos de Deus.

Atualmente, muitos crentes dissolvem seus casamentos por puro egoísmo, especialmente quando ambos se recusam a seguir o exemplo de amor sacrificial e perdão recomendado pelas Escrituras.

Assim, a fidelidade no casamento está diretamente relacionada à fidelidade a Deus.

Apenas pelo temor do Senhor, um casal pode permanecer unido, superando as dificuldades e cumprindo seu papel conforme o plano divino.

Não há espaço para avareza

Muitos daqueles irmãos haviam perdido seus bens ou aberto mão deles por amor a Cristo. O autor lembra que o cristão não deve deixar o desejo de acumular riquezas dominar sua vida. Ele considera a avareza um pecado grave, comparando-a à idolatria, pois leva a pessoa a confiar nos bens materiais em vez de confiar em Deus.

“Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: ‘De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei’.” (Hebreus 13.5)

Nos dias de hoje, muitos veem a riqueza material como um sinal de bênção. No entanto, o apego excessivo aos bens pode levar à condenação. A prática regular da generosidade, por meio de ofertas, dízimos e esmolas, é um meio eficaz de combater a avareza. A verdadeira confiança do cristão deve estar sempre no Senhor, que nos sustenta.

Conclusão

O amor fraternal, a hospitalidade, a compaixão pelos sofredores, a honra ao matrimônio e o desapego aos bens materiais são, portanto, alguns sinais que distinguem os cristãos. Ame seus irmãos como Cristo amou. Além disso, seja hospitaleiro, assim como Ele nos garantiu uma morada eterna.

Além disso, lembre-se dos que sofrem e interceda por eles. Honre seu casamento como um projeto divino. Por fim, confie no Senhor, evitando que a avareza assuma o controle de sua vida.

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