• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Sob olhar divino ou das redes sociais?

João Eduardo Cruz
15/11/2024
Vivemos em um mundo que nos expõe, mas será que somos vistos por quem realmente importa? O olhar divino, que nos conhece profundamente, é constante, mesmo enquanto buscamos reconhecimento nas redes sociais. Já pensou no que acontece quando trocamos a visão de Deus pela atenção humana?


Deus nos desejou e nos fez para sermos vistos e celebrados por Ele.  O Seu olhar divino nos acompanha desde sempre.

Assim, quando alguém reconhece algo louvável que realizamos ou um bom caráter que demonstramos, sentimos um suspiro interno de satisfação que nos diz: “Sim, eu sou diferente, faço a diferença”.

A verdade é que criamos uma identidade única, o que naturalmente atrai a atenção dos outros. Por outro lado, se você apenas segue o rebanho, sem distinção, é provável que se torne apenas mais um.

No entanto, quando algo em você se destaca e as pessoas passam a olhar para você com mais atenção, a sensação de individualidade aflora e você experimenta um afeto que é exclusivamente seu. Isso quer dizer que se você vive a sua verdadeira individualidade, então, é natural que faça diferença no contexto em que está inserido.

Como diz o Salmo 139, desde o ventre de nossas mães, éramos distintos, e nessa diferença, formada no escuro do ventre, já estávamos diante do olhar divino.

“Os Teus olhos me viram a substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.” (Salmo 139.16)

Fomos criados sendo vistos, e Deus criou nossa alma para conhecê-Lo.

Davi afirma que Deus sempre pensou em nós. O olhar divino nunca Se desviou; em nenhum momento você é invisível a Ele. Portanto, nós ansiamos por esse olhar divino, por sermos reconhecidos e amados em nossa individualidade, pois foi, exatamente, assim que o Senhor nos criou.

Deus nos criou não só para conhecê-Lo, mas para que Ele também nos conheça. Davi experimentou essa libertação ao se perceber conhecido por Deus.

Deus nos viu desde o momento em que éramos uma pequena célula até crescermos milhares de vezes no ventre materno; nem mesmo um ultrassom poderia nos ver como Deus nos viu.

Olhar divino ou olhar humano?

Não anseie por ser visto e reconhecido, em buscar essa satisfação nos olhos das pessoas, seja no nosso dia a dia ou nas redes sociais.

De fato, quando você valoriza demais a opinião dos outros, acaba subestimando Aquele que nos vê como ninguém mais poderia nos ver. Nós percebemos isso no livro de Salmos, ao ler o capítulo 139. Vemos também no evangelho de João, no capítulo 4.

“Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (João 4.29)

Muitos preferem lutar por “likes” em vez de reconhecer que, independentemente de onde estejam ou do que façam, Deus os vê como os via no ventre de suas mães.

Talvez a dificuldade de manter essa certeza no coração venha do medo do olhar de Deus. Afinal, não podemos esconder nada daquele que tudo vê, até mesmo as intenções do nosso coração.

“Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem e veem todos os seus passos.” (Jó 34.21)

“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.” (Provérbios 15.3)

Fugir do olhar de Deus, como fez Adão, é uma atitude tola:

“Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3.8)

Deus se alegrou ao nos criar

A alegria de Deus ao criar o homem é expressa no primeiro capítulo de Gênesis:

“Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1.27)

Isso revela a intenção divina de compartilhar algo de Si com a humanidade.

Assim, a criação não foi um ato mecânico, mas um momento de alegria e propósito. Deus viu que Sua criação era boa e digna de amor. Ele colocou o homem no jardim do Éden para cuidar da terra e desfrutar da comunhão com Ele. Portanto, a criação do homem reflete o amor incondicional de Deus e reforça a importância da nossa existência. Somos parte de Seu plano divino pois Deus deu significado e propósito à nossa vida.

O olhar divino da onisciência e a soberania de Deus

Deus, em Sua onisciência e soberania, jamais Se sente frustrado com nosso comportamento, e nem poderia. Isso porque Ele sabe, perfeitamente, do que nós somos capazes.

“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que Eu sou Deus, e não há outro, Eu sou Deus, e não há outro semelhante a Mim;

que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o Meu conselho permanecerá de pé, farei toda a Minha vontade” (Isaías 46.9-10)

Vejamos o que nos diz Jeremias:

“Antes que eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações.” (Jeremias 1.5)

Vamos examinar o que nos diz o evangelista Mateus:

“E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.” (Mateus 10.30)

Agora, vamos ver o que nos diz o apóstolo Paulo em sua carta a Filipenses:

“Estou plenamente certo de que Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6)

A graça de Deus

Graça significa “favor divino imerecido”. O termo grego charis deriva do verbo charizomai, que significa “mostrar favor”. De modo específico, quando charis é usada para indicar a atividade de Deus, significa que há um “favor imerecido”.

A graça e a misericórdia têm distinções importantes. Por um lado, a misericórdia é universal, enquanto a graça é particular. Além disso, a misericórdia está associada ao mandamento universal de Deus para que nos arrependamos, acompanhado da promessa de perdão ao pecador arrependido.

“Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17.30)

Por outro lado, a graça nos lembra que o olhar de Deus sobre Seus eleitos não é de condenação, mas sim, de misericórdia. Assim sendo, ver Deus como alguém que nos condena é não compreender a profundidade de Sua graça.

Perdendo de vista o olhar divino

Sarah Hagerty, uma autora e palestrante americana conhecida por seus livros que exploram a intimidade com Deus, especialmente nos momentos difíceis e ocultos da vida escreve em um de seus livros mais conhecidos:

“Os tempos mudaram. Em nossa era digital, podemos nos perguntar: ‘Se não foi postado nas redes sociais, será que realmente aconteceu?’

É impossível viver para a beleza da invisibilidade e, ao mesmo tempo, depender de likes e comentários.

Embora possamos diferenciar grandeza de impacto, o efeito colateral é pensar que algo que não é grande e visível não tem valor, transformando o resto da vida em uma sala de espera – tempo perdido.

A vida que persegue o próximo grande alvo nos faz perder de vista a grandeza que Deus nos chama a viver aqui e agora, na pequenez, no ordinário, nos momentos ocultos.” (“Invisível: O Presente de Ser Escondido em um Mundo que Ama Ser Notado”, Editora Mundo Cristão)

O exemplo de vida diante do olhar divino

“Nada façais por contenda ou por vanglória…” (Filipenses 2.3a)

Dentro da comunidade da fé, devemos evitar a contenda e a vanglória. Em primeiro lugar, a contenda surge quando acreditamos que o nosso pensamento deve prevalecer; por outro lado, a vanglória aparece quando achamos que nossas ações são mais importantes que as dos outros.

Além disso, essas atitudes também afetam o nosso comportamento nas redes sociais, onde buscamos reconhecimento e destaque.

“…mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2.3b).

Ansiamos por atenção e, assim, caímos no pecado da vanglória, acreditando sermos superiores.

Paulo oferece a humildade como remédio. A palavra “humildade” vem de “humus”, que significa chão; o humilde mantém os pés no chão, reconhecendo a sua igualdade em relação a todos.

Paulo sugere uma humildade que se rebaixa, considerando os outros superiores. A comparação, já se disse, é a raiz da infelicidade e do desejo de disputa.

Mesmo aqueles que são claramente superiores em dons devem lembrar que tudo o que possuem é fruto da graça divina. Use os seus dons para servir porque o servo que se faz menor é visto como maior por Deus.

“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Filipenses 2.4)

O texto de parte do capítulo 2 de Filipenses nos apresenta o exemplo máximo de humildade. Vamos ler:

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;

antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz.

Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome,

para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,

e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.5-11)

Conclusão

“Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em Ti.” (Agostinho de Hipona)

Agrade somente a Deus pois fomos feitos para sermos vistos por Ele e não pelos homens. O que Ele deseja é se alegrar em nós e Sua alegria é a nossa alegria.

Embora algumas pessoas possam celebrar os nossos feitos e a nós, jamais devemos buscar esse reconhecimento. Então, foque, única e exclusivamente, em agradar ao Senhor.

Você gostou deste texto a respeito do olhar divino?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
A resolução: eu me alegrarei no Senhor
Próximo post
Vida cristã: vivendo como Deus deseja
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu