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Justiça sem Deus não é justiça

Diego Venancio
29/03/2024
Deus não é apenas justo, Ele não é apenas bom; o Senhor Deus é a própria justiça, não em essência, mas em plenitude. Deus não é apenas bom. Deus é a própria bondade em plenitude e perfeição.


O Salmo 101 é foi escrito por Davi e inicia dizendo que Deus será louvado através de música por dois de Seus atributos: a bondade e a justiça.

“Cantarei a bondade e a justiça; a ti, Senhor, cantarei.” (Salmos 101.1)

O rei segundo o coração de Deus enaltece a bondade e a justiça. Certamente, para ele, ao observarmos com mais perfeição uma, devemos observar também a outra, pois assim agindo podemos ver a Sua bondade.

Deus é a própria justiça

Em nosso imaginário sempre temos dificuldades em associar a justiça com a bondade ou com o amor pois, às vezes, parece que as duas coisas não são capazes de andar juntas. Porém, quero lembrar a você, que nos acompanha semana após semana, que cada atributo do Senhor Deus não existe isoladamente, cada um em sua caixinha. Ao contrário, todos eles participam comumente de todos os outros, unidos no seu âmago.

Deus não é apenas justo, Ele não é apenas bom. O Senhor é a própria justiça, não em essência, mas em plenitude. Deus não é apenas bom. Ele é a própria bondade em plenitude e perfeição.

Isso posto, vemos o rei Davi cantando a bondade e a justiça, pois ele vê no Senhor a plenitude desses atributos e como isso afeta o seu dia a dia e o seu governo.

Caminhando em justiça e retidão

Agora, depois de entender que Deus é a própria justiça, a própria bondade em plenitude, como o rei Davi deveria encaminhar a sua vida?

Para Ele, isso é muito claro, tanto é que Davi decide caminhar em justiça e retidão para com os homens, aqui, do lado de cá da eternidade.

“Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição. Oh! Quando virás ter comigo? Portas a dentro, em minha casa, terei coração sincero.

Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará.

Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal.” (Salmos 101.2-4)

A expressão “Coram Deo” foi criada com o intuito de traduzir essa ideia, a de estarmos diante de Deus inescapavelmente.

No versículo 2, Davi diz que, portas adentro, no interior de sua casa, ele terá um coração sincero. Isso mostra que é lá no íntimo, quando ninguém pode vê-lo, que ele vai buscar a correção e a perfeição.

Se as pessoas matam a Deus em suas mentes, negando para si mesmas a força da realidade, teriam elas algum motivo para buscarem a sinceridade no íntimo, ou no recôndito, onde ninguém pode vê-las?

Em suma, o conhecimento da justiça de Deus nos leva à adoração e à sinceridade em toda e qualquer situação, ainda que não sejamos perfeitos. Em Cristo, nós temos plena condição de saber e buscar o perfeito, a justiça e a retidão.

O mal precisa de punição

Davi mostra, nos versículos seguintes, que aquele que não teme a Deus, que não reconhece a Sua bondade e a Sua justiça, é levado ao caminho do mal.

“Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei.” (Salmos 101.5)

Causa e efeito apresentam-se claramente aqui. “Ao que às ocultas”, ou seja, aquele que não observa ou não consegue enxergar os atributos de Deus, cai, pois o rei destruirá os soberbos.

A calúnia ao próximo talvez seja o pecado mais evidente de justiça própria pois aquele que calunia o próximo está estabelecendo a sua verdade como baliza. Portanto, a calúnia é a promoção de uma informação falsa sobre alguém, ou seja, é sempre baseada na mentira. Em suma, o rei não deixará isso impune.

A busca pela justiça e retidão

Existe uma máxima na aviação contida naquelas informações dadas pelos comissários de bordo para casos de emergência: “Em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão…” Ele pedem para colocar a máscara primeiro em você e só depois na criança ou na pessoa ao seu lado. Essa norma destaca que é preciso ter o cuidado de salvar-se primeiro para depois salvar o outro.

No versículo seguinte vemos algo semelhante.

“Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá.

Não há de ficar em minha casa o que usa de fraude; o que profere mentiras não permanecerá ante os meus olhos.” (Salmos 101.6,7)

A atenção do rei está voltada para os fiéis da terra. Os fiéis são os que foram escolhidos para estarem ao seu lado.

Observando a realidade existente em nosso país, parece que os nossos políticos atuais buscam, sobretudo, aqueles que se corrompem, aqueles que amam a fraude e a mentira para caminharem juntos. Contudo, o rei Davi diz o contrário: os que mentem e fraudam não permanecerão em sua presença.

O primeiro passo para a promoção da justiça é manter-se íntegro, fugindo dos mentirosos e fraudadores, assim sendo, a sua visão ficará cada vez mais pura.

A justiça tem por obrigação punir o crime

“Manhã após manhã, destruirei todos os ímpios da terra, para limpar a cidade do Senhor dos que praticam a iniquidade.” (Salmos 101.8)

Note que o mal é altamente escalável, ou seja, se não há uma contenção da maldade, esta domina tudo. Por causa disso há um forte argumento, inclusive, para a existência de um Deus imanente, o Deus que governa a sua criação.

Davi faz um compromisso, a partir de sua própria integridade, de perseguir o mal, puni-lo e afastá-lo do seio da cidade.

Perceba essa sequência;

  • Davi reconhece em Deus o senso de justiça.
  • Ele aplica a justiça em sua vida pessoal.
  • O rei trará a justiça para a cidade.

Conclusão

A ausência de uma consciência divina no país mata o senso de justiça. É por isso, que vemos hoje, em nosso país com tantos criminosos sendo soltos, tanta corrupção no Congresso Nacional, tanto desvio no direito e o senso de justiça se mostrando tão maleável.

Percebemos no espectro político que um lado deste é ateu. Por causa disso, a ideia de perfeição deixa de fazer parte da vida comum e, fatalmente, destrói o senso de justiça. Portanto, o país que perde o senso de justiça e não pune o mal certamente morrerá.

Deus há de ter misericórdia do seu povo!

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