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Instante eterno: a verdade sobre o amor

Diego Venancio
29/09/2023
O amor por algo pode fazer alguém gastar muito para ter sucesso, às vezes apenas por um instante. Como um instante pode ter valor eterno?


Este post é uma reflexão sobre como pequenos atos, em momentos curtos da vida, podem mudar o rumo de nossas vidas para a eternidade. Ou seja, um instante pode ter um impacto eterno.

Um instante

Gostaria de iniciar com algumas ilustrações dessa ideia.

Um pianista

Certa vez, um talentoso pianista fez um concerto de mais ou menos duas horas num grande palco. De forma brilhante, executou peças de Mozart, Beethoven, Bach e Debussy, entre outros.

Depois, boquiaberto, um jovenzinho se aproximou do talentoso pianista. O jovem disse: “Foi exuberante a sua apresentação. Eu daria a minha vida para tocar dessa forma”. O grande artista respondeu: “Eu dei a minha vida”.

Um atleta

Usain Bolt, famoso velocista, treinava diariamente durante quatro anos, com grande carga de treinos, para adquirir explosão em seus músculos. Fazia isso para que nas Olimpíadas pudesse correr o trajeto de 100 metros rasos em menos de dez segundos.

Quatro longos anos de treino para nove segundos?

Isso não tem muita lógica para qualquer pessoa que busque um investimento. Treinos desgastantes, equipamentos caros, técnicos, ginásios – é muito investimento para nove segundos de corrida e para se ter poucos anos de glória até que outro atleta supere a sua marca.

Um pequeno instante pode determinar sucesso ou fracasso.

Há aqueles que, depois de tanto treino, queimam a largada ou caem na pista. É muito treino para se falhar de maneira desastrosa. Um instante interferiu naqueles 20 anos de dedicação.

Uma música

Ouvindo uma canção do Ivan Lins que fala sobre um amor romântico, fui despertado para a efemeridade das coisas. Entretanto, Deus ordenou as coisas de tal forma que até o ímpio, ignorante da providência dEle, não pode negá-las.

A música se chama “Instante eterno”. É sobre um amor romântico, nada cristão na sua intenção, mas verdade é sempre verdade.

“Eu te perdi de vista
No instante em que te achei;
O pouco foi tanto
Que nunca mais amei.

Flertei com tanta gente,
Mandei cartões-postais…
O tanto que busquei
Foi pouco e hoje eu sei:
Você valia muito mais.

O amor não sabe ler
Distâncias de um lugar,
E o que não pode ter
Reclama sem parar.

O tempo que perdi
É mais do que eu vivi
E na minha cabeça,
Por doida que pareça,
Um dia vou morrer por ti.” (Ivan Lins)

Destaco o trecho do início. Diz que o pouco que ele viveu foi tanto que o deixou cético quanto a outros relacionamentos.

Um instante, um pequeno momento, pôde marcá-lo por toda a sua vida. Assim, ele não conseguiu se desvencilhar daquela ideia.

No final, ele diz algo genial: “O tempo que perdi é mais do que vivi”.

A noção de eternidade é assim. Às vezes, passamos por situações e notamos que aquilo pelo qual passamos marcou a eternidade; não se apagará.

A noção do tempo muda de forma curiosa. Às vezes nos faz pensar que a infelicidade de um único evento pode causar o desperdício da própria vida.

Cristo valoriza a vida e o tempo

Aqui quero inserir uma mensagem cristã diante de uma verdade tão bela.

Jesus é Deus, Criador de todas as coisas. Ele é o Rei dos reis. É eterno. Ele nos convida a termos uma vida na Sua presença de forma intensa, real, verdadeira. Isso torna todas as outras coisas efêmeras, pequenas e uma grande perda de tempo.

Sim, aquela frase acima se torna muito real quando desprezamos Cristo, o nosso Senhor. Perdemos um tempo que é maior do que a nossa própria vida.

Ao ser convertido, Agostinho escreveu o poema “Tarde te amei” no livro As confissões, caderno X.

“Tarde Te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu Te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu Te procurava fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das Tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de Ti as Tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e Teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e Tua luz afugentou minha cegueira.
Espargiste Tua fragrância e, respirando-a, suspirei por Ti.
Eu Te saboreei, e agora tenho fome e sede de Ti.
Tu me tocaste, e agora ardo no desejo de Tua paz.” (Agostinho)

Jesus Cristo oferece aos que creem em Seu nome uma vida eterna. Então, de fato “o tempo que se perde é bem mais do que se vive”.

Deus eterno entrou no tempo. Todo o amor se concentrou num momento, para num instante dar um brado e resgatar o Seu povo amado.

O verdadeiro amor é doação e dor

“E na minha cabeça,
Por doida que pareça,
Um dia vou morrer por ti.” (Ivan Lins)

Assim diz o final da música do Ivan Lins. Aqui entra a verdade sobre o amor que coloquei no título.

O que liga as histórias que contei com a música que apresentei? O amor, pois o amor é doação. É compromisso e disciplina. O amor fará você se sacrificar.

O pianista dedicou a vida por conta de sua música, pois amava a música mais do que tudo. Sacrificou uma vida por algumas horas de concerto para poucos ouvidos.

O corredor, ou o atleta, não considerou o tempo, o alto investimento, as probabilidades remotas. Por amar o esporte, doou sua vida – anos e anos para alguns segundos de glória.

Na cabeça do poeta, a maior demonstração de amor para a pessoa perdida era, em sua loucura, morrer por ela.

Talvez, por não ter conseguido se relacionar com outra pessoa, em sua cabeça tenha permanecido fiel àquela ideia, àquela pessoa. Na sua hora de morte, ele considerava a sua morte uma doação, uma oferta, um presente à pessoa amada.

Ah, amigo! Não foi isso que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo fez por nós? A doação de Sua vida leva um povo, outrora escravo, agora comprado por Sua morte, ao status de filhos de Deus.

O verdadeiro amor faz um instante ser eterno

O amor é doação. Leva à morte, leva à dedicação fiel e disciplinada. O amor faz um instante ter valor eterno, para além da vida.

Jesus Cristo ressuscitará os Seus para viverem com Ele eternamente. Em Cristo está o amor absoluto, a razão pela qual todas as coisas valem a pena, aqui e na eternidade.

 

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