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Casamento em crise

Maristela Castro Muhlpointner
23/06/2023
Hoje é comum os casais viverem juntos, mas permanecerem com seus individualismos. Eles não buscam compartilhar a vida e objetivos a dois. Outros simplesmente se divorciam. O que está acontecendo com os casais dos nossos dias?


O pecado gera todo tipo de crise na sociedade. Vemos o casamento sendo atacado diariamente. Um casamento ruim traz outros desdobramentos: distanciamento entre pais e filhos, diversas crises familiares, mentiras, ódio e até a violência.

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mateus‬ ‭24‬.12‬)‬

Nesse contexto, temos inúmeros casais que começaram fazendo os seus votos diante do Senhor. Agora, porém, eles se agridem e se insultam. Alguns chegam até à agressão física.

Pouco a pouco a concepção cristã do casamento vem sendo fortemente atacada.

Há uma recente pesquisa sobre a taxa de divórcio, a qual, tristemente, está crescendo.

“Alta de 16,8% em relação a 2020 – uma diferença de 55,6 mil divórcios – a maior variação em relação ao ano anterior desde 2011 (quando tinha sido de 45,4%).” (Fonte IBGE)

A cada quatro casamentos que são celebrados no Brasil, em um o casal se divorcia. Em outro, os cônjuges vivem juntos, mas separados: dormem separados, têm contas separadas, não sabem os rendimentos um do outro. Vivem como amigos, com apenas um bem comum – a educação dos filhos (caso tenham). O terceiro casal vive totalmente insatisfeito, e luta para se adequar e viver harmoniosamente. Apenas um casal vive um casamento pleno e abençoado.

A sociedade vive na contramão dos propósitos estabelecidos por Deus para o casamento. Impõe realidades que vão na contramão daquilo que Deus determinou a nós.

Hoje é comum os casais viverem juntos, mas permanecerem com seus individualismos. Não buscam compartilhar a vida e objetivos a dois.

Ouvi uma pessoa que me relatou que dorme em quarto separado de seu cônjuge; acha que está tudo bem assim. De fato, acha normal e até prefere! Quando querem um momento íntimo, eles se permitem uma noite juntos, sem regras, sem prestações de contas, sem imposições.

Sempre existiram crises no casamento

Não pense que foi de uma hora para outra que as crises no casamento começaram a acontecer. O fato é que não há nada novo debaixo do sol. Já na época de Jesus isso vinha acontecendo.

“Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19.3)

Pondero a diferença entre aqueles dias e os dias de hoje. Quando os judeus levaram essa pergunta a Jesus, embora O testando, talvez a pergunta refletisse uma preocupação, certo temor.

“Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.” (Mateus‬ ‭19.10)‬

Observe que eles perguntaram inicialmente sobre o divórcio, mas Jesus começou a Sua resposta falando do casamento.

“Então, respondeu ele: ‘Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher.’” (Mateus 19.4)

Em sua resposta, Jesus volta para a Criação, para o começo de tudo, para Deus. Do ponto de vista do cristianismo, não podemos explicar ou responder nada fora do contexto de Deus e Sua Palavra.

Você pode estar começando a construir a sua vida conjugal, ou talvez deseje um dia se casar. Então, quero levá-lo a pensar em alguns pontos.

Não há mais temor a Deus

Hoje vivemos com uma ausência, que só cresce dia a dia, do temor de Deus. A Bíblia nos fala muitíssimas vezes sobre o temor de Deus.

“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência.” (‭‭Provérbios‬ ‭9‬.‭10)‬‬‬‬

Embora em algumas situações esse temor possa falar sobre medo, não é o ponto aqui. Tampouco é uma afirmação racional e intelectual da presença de Deus, pois a maioria das pessoas dizem acreditar em Deus. Também não é religiosidade.

Aqui, o temor diz respeito a ter devoção, respeito, reverência, consideração e obediência.

Como podemos pensar no casamento centrado na obediência a Deus, à Sua Palavra, se O expulsamos das nossas vidas matrimoniais?

Deus, em toda a Sua soberania, traçou todo um plano para o casamento. Como, então, queremos viver bem e de acordo com esse plano, se desconsideramos as condições da criação de Deus? É impossível!

É impossível quebrarmos uma lei natural sem que haja uma consequência. Se eu derrubar um copo, ao cair no chão, pela lei natural, esse copo quebrará.

Se não considerarmos os princípios da lei do Senhor para o casamento, não tenha dúvida, vamos sofrer.

Como seres humanos em sociedade, estamos deixando de considerar os termos em que Deus definiu o casamento. Estamos seguindo as nossas próprias opiniões.

O que fazer com o casamento, então?

“Então, respondeu ele: ‘Não tendes lido […]?’” (Mateus‬ ‭19‬.4)‬

Foi deixado explícito e determinado para nós. Por que não temos lido as Escrituras? Mais ainda, por que não temos obedecido?

Isso tem um peso não só físico e cultural, mas espiritual!

A vida conjugal é exclusiva.

Na mente de Deus, o casamento é realizado entre um homem (macho) e uma mulher (fêmea), num ato reconhecido e permanente. A ideia aqui é a de se grudarem, como duas folhas que se colam. São duas pessoas que se tornam uma. Esse ato se consolida pelo ato sexual.

No momento do casamento, em nossa linguagem e percepção bíblica, você está ali na presença de Deus. Você está diante dos convidados, de seus padrinhos, mas o mais importante é que você invoca a Deus como testemunha. Perante Ele, você faz um juramento, um pacto. Mesmo que você ignore, esse é o fato. Foi Deus quem estabeleceu o casamento neste mundo, que foi criado por Ele.

Como Deus vê o casamento

Deus vê o casamento como sendo, os dois, uma só carne.

“Já não são mais dois, porém uma só carne.” (Mateus 19.6)

Temos que materializar isso. Eu tenho que ser o que Deus diz que eu devo ser. A pergunta sobre a qual devemos pensar, depois do casamento, deveria ser esta: “O que não somos mais?” Não somos mais dois.

A individualidade pode até ser preservada e, em certa medida, deve ser respeitada. Mas o individualismo, não. Jamais!

O egocentrismo também não pode ser preservado. Devemos abrir mão da nossa vontade para servir ao outro com amor e benevolência.

O que significa ser um?

Agora você faz parte do seu cônjuge e ele de você, mesmo que vocês estejam longe.

Por exemplo, agora mesmo estou em casa escrevendo este texto, enquanto meu esposo está no trabalho. Não estamos juntos no mesmo ambiente, mas somos espiritualmente uma só carne. Nossas alianças nos fazem lembrar disso. O laço que fizemos, pactuamos, foi um laço adquirido; só pode ser diluído diante da morte, aos olhos de Deus. Uma só carne só pode ser separada pela morte.

“Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?

Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.” (‭‭Romanos‬ ‭7‬.‭1‬-‭2‬)‬‬‬‬‬

Uma só carne também indica que o casal deverá estar ligado aos cuidados que devem dispensar um ao outro,tanto na área emocional, quanto na espiritual e financeira. Seus corpos não pertencem mais a si próprios, mas ao outro.

“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.” (1Coríntios 7.4)

Uma só carne significa também manter relação íntima. Assim, o inimigo não terá domínio sobre o corpo dos cônjuges, e não virão a cometer imoralidade sexual.

Conclusão

Não devemos viver um casamento casual. Ele deve ser vivido pleno e com amor. Viver uma só carne é viver a plenitude de Deus no casamento.

Portanto, busquemos, pela graça e misericórdia do nosso Senhor, viver a Sua plenitude em nossos casamentos. Que nós, casais, possamos nos unir, verdadeiramente, em uma só carne, entendendo os nossos papéis no casamento. Que eu viva de uma forma a agradar o meu esposo e que juntos agrademos a Deus.

 

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