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Jesus é o dono da festa

Marcos David Muhlpointner
26/05/2023
O que vem à mente quando você pensa em festa? Alegria, bebida, comida? Entenda que a maior festa é aquela proporcionada por Jesus.


Jesus é o centro de todas as coisas. Ele prepara para nós uma grande festa em Sua presença.

A controvérsia sobre o jejum

Em Marcos 2.18, Jesus está sendo questionado sobre a prática do jejum. Especificamente, questionavam por que Seus discípulos não faziam jejum em comparação com os discípulos de João e dos fariseus. Nesse texto, não nos é informado quem são as pessoas que fazem a pergunta a Jesus. Entretanto, em Mateus 9.14, somos informados de que foram os discípulos de João que fizeram a pergunta.

Jesus não parece incomodado com a pergunta e a responde por meio de parábolas. Primeiramente, Ele usa a figura de um noivo em sua festa de casamento e seus convidados. Em seguida, usa a figura de um remendo novo em roupa velha. Por fim, emprega a figura de vinho novo guardado em jarro velho.

O que Jesus está fazendo é apontando para a Sua presença entre as pessoas, o Deus encarnado entre os homens.

Além disso, porém, está apontando para uma “festa” futura em que a Sua Igreja se alegrará com o seu Noivo. Perceba que há todos os elementos de uma festa nessas comparações de Jesus.

Que elementos são esses?

O Noivo e os Seus convidados

O noivo não existe sem uma noiva e o casamento não existe sem os convidados. Na festa do casamento, a alegria é celebrada com comida e bebida. Jesus está respondendo e apontando para o encontro final entre Ele e a Sua noiva. Nessa festa não haverá nenhum tipo de jejum, pois a alegria será eterna.

Roupa nova

Para uma festa de casamento, os noivos e os convidados buscam suas melhores roupas. Muitas vezes, a pessoa compra uma roupa nova. Jesus está deixando claro que a Sua presença não é marcada por um jeito velho e obsoleto de viver. Ele faz novas todas as coisas e as coisas velhas já passaram.

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2Coríntios 5.17)

Vinho novo

O primeiro milagre de Jesus foi numa festa de casamento, transformando água em vinho. O vinho era tão bom que até o “enólogo” da festa se surpreendeu com a sua qualidade. Ao mesmo tempo, Jesus está chamando a atenção para a novidade de vida dentro de um ser humano que também é novo.

Jejum não combina com festa

“Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar.” (Marcos 2.19, grifos meus)

Enquanto o noivo está em festa, presente, os convidados não são capazes de jejuar. Enquanto o noivo está presente na festa, os convidados não são capazes de jejuar. É isso que diz, exatamente, a palavra grega para essa impossibilidade.

Um noivo não fica sozinho celebrando a sua festa. Os convidados são essenciais na festa do casamento. Eles comem com o noivo, bebem com o noivo e eventualmente dançam com o noivo. O fato é que a expressão da alegria é inevitável.

Jesus está chamando a atenção para uma realidade presente e outra futura. O presente é marcado com a Sua presença junto dos Seus discípulos; por isso, eles não são capazes de jejuar. É como se não houvesse autorização para o jejum.

Não há mais necessidade de jejum para perdão, porque chegou o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Jesus está ensinando aos Seus discípulos que eles deveriam desfrutar da Sua presença, da Sua companhia. Ele estava curando, libertando e perdoando pecados, e tudo isso era motivo de muita festa.

Contudo, Ele também aponta para um futuro em que o Noivo estará ausente. É um futuro de muita ânsia pela Sua volta, pela Sua presença de novo. A construção da frase sugere uma remoção violenta do Noivo e depois um jejum triste por essa ausência.

Roupa velha não combina festa

Jesus muda a comparação, mas continua a responder a pergunta sobre o jejum. Agora, Ele usa a figura de um remendo novo para uma roupa velha.

Uma roupa velha merece um remendo novo? De que maneira um tecido novo pode remendar um tecido velho? Do ponto de vista da estrutura do tecido, eles são incompatíveis. Enquanto o tecido novo vai encolher depois de molhado, o tecido velho vai ser esgarçado. Esse remendo não vai trazer nenhum benefício. Pelo contrário, o tecido velho vai ficar ainda mais estragado.

Jesus está ensinando, por meio dessa parábola, que não há combinação com o que Ele representa e com o que os discípulos de João e dos fariseus representam. Não havia a mínima possibilidade desses três tipos de discípulos andarem juntos, pois agora os discípulos de Jesus tinham algo novo para “vestir”.

Odre velho não combina com festa

O vinho novo aponta para o primeiro milagre de Jesus, realizado justamente numa festa de casamento, narrado em João 2.7-10.

O milagre aponta justamente para o que Jesus veio fazer: uma transformação na essência do ser humano. Dessa forma, Jesus estava ratificando que o velho jeito de viver na Lei já estava obsoleto. Pelo “vinho” ser novo, ele não pode ser guardado em odres velhos, porque eles não aguentam.

O vinho é símbolo de alegria e festa. É evocado aqui por causa da presença do Noivo, o Messias presente na nova vida dos Seus seguidores. Jesus reforça a tese da novidade de vida que Paulo iria ensinar anos mais tarde.

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Romanos 6.4)

A realidade da chegada do reino de Deus, do reino dos céus, inaugurada por Jesus, agora é passada para Seus discípulos.

O jejum antes da festa

Estamos passando por um momento de “jejum” do Noivo. Os primeiros discípulos passaram por isso entre a morte e a ressurreição de Jesus. Nós cristãos que vivemos depois da ascensão de Jesus, também vivemos sem a Sua presença física.

Até quando vamos esperar por Ele? Até quando se cumprir o tempo estabelecido pelo Pai. Jesus nos alertou que sofreríamos, mas instou que tivéssemos bom ânimo e resistíssemos.

“No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16.33)

“Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.” (Mateus 10.22)

Paulo também nos insta:

“Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes.” (Romanos 12.12)

Cristo faz novas todas as coisas, algo que é impossível para nós. Por isso, nós temos que fazer o que nos é requerido.

Não é caso “apenas” de oração, mas de uma ação efetiva da nossa parte. Somos miseráveis, mas morremos para a antiga forma de viver pela Lei. Sabemos que devemos fazer o bem, mas o mal opera em nós. Em nós não habita bem algum, mas o querer está em nós, conforme encontramos em Romanos 7.

Desafio

Sabendo dessa luta que temos diariamente, o que estamos fazendo? Estamos nos revestindo da armadura de Deus para “resistir no dia mal” (Efésios 6.13)? Estamos nos enchendo do Espírito em quem não há contenda nem dissolução?

O Noivo já veio e já fez novas todas as coisas. Ele tem nos dado das Suas vestes puras e temos sido cheios do Espírito Santo de Deus. Já fomos convidados para a festa. O nosso nome já está escrito no “livro da vida”, na lista dos convidados.

O que nos falta, então? O que podemos desejar mais?

 

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