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Coragem: virtude necessária para enfrentar o ano novo

João Eduardo Cruz
30/12/2022
O que é coragem? O que é o oposto dela? Por que não temos coragem para enfrentar os desafios? Como podemos mudar isso?


Estamos chegando a mais um fim de ano. Para algumas pessoas, não há muito significado nisso, pois são apenas dias que se sucedem. Eu, porém, não penso assim. Creio que esse simbolismo é importante para tomarmos um fôlego. Além disso, serve para nos prepararmos para os novos desafios que nos serão propostos. No ano que está por vir, sinto que mais do que nunca necessitaremos exercitar uma virtude preciosíssima: a coragem.

O que é a coragem?

É a capacidade de ir além dos limites estabelecidos. Ou seja, é ter ânimo para desbravar novos horizontes, encontrar novas formas de caminhar. É inventar, criar, mudar, adaptar.

O neurobiólogo Dr. Kurt Goldstein disse que coragem é uma resposta afirmativa que damos aos choques que a existência nos dá (Kurt Goldstein, Human Nature in the Light of Psychopathology: 2, Harvard University Press, edição de 2014).

Você se lembra de quando Josué teve que substituir o grande Moisés na liderança de Israel? O que Deus lhe disse?

“Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1.9)

A presença de Deus era uma garantia de que o combustível da coragem não faltaria. Afinal, quem há de ter medo quando sabe que o Todo-Poderoso está ao seu lado?

O que é o inverso da coragem?

O inverso da coragem é covardia, apatia, desânimo, pouca vontade de lutar. Então, alguém sem coragem não deseja encarar desafios. Essa pessoa simplesmente se submete ao que for mais fácil ou ao que esteja à disposição no momento.

Pessoas assim perdem rapidamente o gosto pela vida, visto que ela se torna enfadonha, sem desafios. Afinal, quem não sente o desejo de ir além não sai de onde está, e essa existência estática significa morte. (Se até o universo se move e se expande, como é deprimente a inércia de uma vida!)

Todos os grandes da história foram os que transcenderam suas existências, ou seja, eles não se acomodaram ao lugar comum. Nenhuma tecnologia avançada existiria se os cientistas não desejassem ir além. Eles tiveram a coragem de inventar. Enxergaram mais adiante, e com coragem enfrentaram os desafios.

A literatura, a arte, a medicina não teriam evoluído sem a participação de indivíduos corajosos que desejaram ir além.

Por que não vamos além?

Há diversas possibilidades para explicar por que não agimos com coragem.

Estamos infantilizados

Temos preguiça de crescer, de enfrentar obstáculos e ir adiante. Isso cabe ao nosso desejo de sermos eternas crianças sob os cuidados de alguém que se responsabilize por nós.

Certamente, Jesus disse:

“Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele.” (Lucas 18.17)

Entretanto, não quer dizer que devemos permanecer como tal! O apóstolo Paulo entendeu isso perfeitamente.

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” (1Coríntios 13.11)

Portanto, não podemos criar desculpas “espiritualizadas” para a nossa dependência infantilizada. Ou seja, em nossos fracassos não devemos usar o chavão teológico: “Foi a vontade de Deus”. Frequentemente, dizemos isso para nos isentarmos da culpa de não termos a coragem necessária para assumir responsabilidades que nos cabem.

Deus, em Sua soberania, coloca diante de nós desafios para que corajosamente possamos superá-los. Dê uma boa olhada nos heróis da fé do livro de Hebreus, capítulo 11, e comprove isso.

Temos medo

A falta de coragem pode surgir também do medo de ser diferente, de ser afastado da maioria. Muitas pessoas preferem o conforto de uma vida medíocre, igual à da maioria, a ousarem sair da comodidade. Jesus invoca a nossa coragem para sermos discípulos.

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9.23)

Essas palavras mostram a atitude ousada que um discípulo deve tomar. Deve transcender as normas morais estabelecidas:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5.20)

Somos adulados

A adulação que recebemos também pode nos fazer não ter coragem de enfrentar a vida. Quem desejará sair do lugar se é paparicado onde está, se tem amigos que o admiram e nunca o criticam, pessoas que o seguem cegamente, indivíduos que reafirmam sua forma de viver constantemente? Por isso, Jesus disse:

“Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26)

Somos restringidos

A coragem para viver pode ser anulada já a partir da nossa infância, quando nos é limitada a capacidade. Muitos pais dizem até onde os filhos podem chegar. Isso pode ser dito no mimo exagerado ou no menosprezo da capacidade da criança.

Como o evangelho nos dá coragem?

O evangelho nos traz nova perspectiva de vida. Isso inclui passar a acreditar naquilo que Deus nos desafia a fazer.

A pior derrota que podemos enfrentar na vida é aquela que veio por termos nos recusado a lutar. Deus pode nos dar a força e a coragem necessárias para irmos muito além do que pensávamos poder ir. Para isso, é necessário procedermos da mesma forma que homens e mulheres de Deus: com coragem. Esta será alimentada na medida da fé que depositamos em nosso Senhor.

Um ano cheio de desafios requer pessoas de coragem para vencê-lo. Rogo a Deus que a nossa fé nos capacite para tanto. Não há o que temer quando temos um Deus maravilhoso e poderoso em quem possamos crer.

 

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