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Natal: o milagre da encarnação

Gilmara Bianchine
23/12/2022
O que vem à mente quando você pensa em Natal? É um evento glorioso para você? Como transforma a vida do cristão?

Então é Natal, e o que você fez? Você leu e a música tocou dentro da sua cabeça? Perdoe-me por isso.

Chegou o Natal

Sabemos que a época natalina chegou quando as renas vêm puxando a decoração temática, aparecem os primeiros panetones nas prateleiras do mercado e as diversas versões de Happy-Christmas começam a pipocar em comerciais, nas lojas e pelas ruas.

Neste texto, a canção serve mesmo é de pretexto para pensarmos sobre a encarnação de Jesus. Entretanto, em nenhum momento a letra faz menção a esse glorioso fato.

O que você fez?

A pergunta do início é aquela análise costumeira que somos impelidos a encarar cada vez que um ano termina.

É o intervalo de tempo em que marcamos os ciclos da vida e organizamos na memória realizações, lutas, fracassos, vitórias. Tendo ou não uma lista de proposições para fazer check nos itens, involuntariamente a interrogação ecoa em nossa mente. Somos chamados a encarar os trezentos e tantos dias que já se foram e o que foi que colhemos deles.

Talvez estejamos com a cesta cheia de brilhantes frutos e alguns poucos batidos ali no canto. Talvez a colheita tenha sido ruim, salvando apenas dois ou três, ou mesmo nenhum. Olhar para os resultados pode nos encher de orgulho pelo esforço pessoal ou de autocomiseração por conquistar aquém do desejado.

Podemos incorrer na tentação de medir o nosso valor pela abundância ou escassez do que entesouramos. Talvez meçamos por quanto o nosso empenho foi recompensado ou não ao longo desses quase 12 meses. Antes de descansarmos sobre os louros ou cairmos em desespero, vamos nos lembrar de que é Natal.

A beleza do Natal é a encarnação

Talvez você seja dos que se enlevam com as luzes, as comidas e o clima de fraternidade. Talvez seja dos que dizem que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, que isso é um engano comercial. Independente disso, olhe por um momento para aquele bebê na manjedoura.

Ele Se fez homem da forma mais vulnerável. Deus entrou, em forma humana, na história de Suas criaturas. O próprio Autor, o Verbo, o Criador, guardado ali por José e Maria, na presença de alguns animais, Se fez homem. Anunciado pelos profetas, gerado pelo Espírito, nascido de mulher, deixou o esplendor de Sua glória. Esvaziando-Se de Si mesmo, Ele Se fez carne.

A encarnação é humilhação

Ele tomou para Si todas as limitações de um ser humano. Submeteu-Se a todas as leis que Ele mesmo criara.

Vamos parar por um instante e identificar a direção de todos esses feitos: abrir mão da glória, diminuir-Se, restringir-Se, obedecer.

Sim, o declínio é evidente. Perceba que o fato de nascer, para Jesus, significa muito trabalho. Significa um cargo menor, uma carga maior, um serviço não valorizado, um valor não reconhecido. Entretanto, por quê?

Ele fez a vontade do Pai.

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” (João 6.38)

O propósito do Salvador

É provável que já tenha chegado a você uma palavra muito em voga atualmente: propósito.

Há uma tendência de uma geração que não quer trabalhar para servir ou apenas ganhar sua subsistência. Ela quer ter uma motivação transcendente que seja a razão pela qual se faz determinada atividade.

Via de regra, esse intuito de ressignificar o trabalho leva as pessoas a procurarem dentro de si mesmas esse porquê. Entretanto, podemos afirmar que ninguém que tenha pisado neste planeta viveu e trabalhou tão plenamente um propósito como Jesus. Não visava sucesso ou glória pessoal, mas teve o objetivo de cumprir a vontade de quem O enviou: o Pai.

São dias próprios para refletirmos especialmente sobre a vida do Filho e este texto se propõe a isso. No entanto, não é possível que nos detenhamos na terna cena da estrebaria.

Jesus passou uma infância e juventude das quais temos apenas pequenos vislumbres. Depois disso, Ele foi batizado e tentado, antes de dar início ao pleno exercício de Seu ministério. Proclamou o Reino, demonstrando o poder e a autoridade que Lhe foram outorgadas por Deus. Suscitou a ira dos religiosos, dos governantes e do povo de Israel, até alcançar a tarefa cabal na cruz.

Cumpriu tão perfeitamente a incumbência a que Se entregou que a morte não pôde segurá-lO. Pagou pelos pecados de muitos, mas nEle mesmo não se achou pecado. Recebido em glória de volta aos céus, enviou o Espírito Santo da promessa, até que Ele mesmo retorne. Então, recolherá o fruto do Seu penoso trabalho e pisará para sempre a cabeça dos Seus inimigos.

O Natal nos leva a pensar na obra de Jesus

Tudo está feito! O que isso significa? Certamente, não importa qual seja a sua resposta à pergunta: “O que você fez?” Será pouco diante do que Jesus já fez, porque Ele fez tudo.

Sem a encarnação, não haveria redenção. Seríamos ainda escravos das nossas obras, da corrida pela produtividade, da nossa preguiça ou incapacidade. Entretanto, está consumado e o nosso valor já foi determinado. Estamos livres para

“boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2.10)

Podemos comer, beber e fazer qualquer outra coisa para a glória de Deus e não para a glória de nós mesmos. Também estamos capacitados para viver de modo a não envergonhar o evangelho de Cristo.

Esse entendimento traz o verdadeiro sentido do Natal

Que seja feliz quem souber o que é o bem.

Não é maravilhoso descansar na obra do Salvador? Quão incrível é a felicidade de saber realmente o que é o bem. O menino que nasceu com o governo sobre os ombros veio para comprar para Si o velho e o novo. Veio para levar as dores do enfermo e garantir a saúde do são.

Ele não faz distinção entre o rico e o pobre; socorre o fraco e dá força ao forte; faz a paz entre Deus e o homem. Entre brancos e negros e todo tom entre eles, fez para Si um povo que pode celebrar a festa cristã.

“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,

e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos

e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;

para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.” (Efésios 2.4-7)

Então, bom Natal!

 

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