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Realidade: interpretar de forma objetiva ou subjetiva?

Marcos David Muhlpointner
09/12/2022
Você já deve ter ouvido que as pessoas tem o poder de determinar a sua própria realidade. Assim sendo, ninguém possui a verdade. Mas, o que a Bíblia diz sobre isso?


Quero propor a você uma reflexão sobre a realidade.

Um exercício sobre realidade

Para iniciar, quero apresentar uma figura da internet muito conhecida das pessoas. Trata-se daquela imagem com um número desenhado no chão e duas pessoas, uma em frente à outra, olhando para o número ao mesmo tempo. Para uma dessas pessoas, o número é 9, mas para a outra pessoa, o número é 6.

Essa imagem é muito usada em textos ou palestras sobre como as pessoas olham para a realidade. Cada pessoa tem a sua forma de encarar a realidade e todas são válidas porque cada uma olha para a realidade por um ângulo diferente.

Entretanto, o fato é que esse símbolo não pode ser 6 e 9 ao mesmo tempo. Não importa como você olha para ele, ou ele significa 6, ou significa 9. Isso nos mostra que a realidade é objetiva e que a subjetividade pode ser uma armadilha para nós.

Como a Bíblia apresenta a realidade

Veja esta afirmação bíblica:

“Tu estás perto, SENHOR, e todos os teus mandamentos são verdade.” (Salmo 119.151)

Agora, imagine que alguém se levante e comece a dizer que a Bíblia é uma farsa. Diz que o que está escrito nela é mentira. Depois que essa pessoa começa a falar isso, muitas pessoas começam a segui-la e a propagar esse ensino também.

Daí, eu pergunto: a Bíblia é a verdade ou é mentirosa? Isso tem implicações muito sérias para nós.

Se eu digo que a Bíblia é a verdade e que fora dela nada é verdadeiro, objetivamente estou dizendo que somente ela é digna de confiança e qualquer outra afirmação sobre a verdade é falsa. Nas palavras de John MacArthur Jr.:

“A verdade nada mais é do que uma criação da mente humana; as pessoas determinam sua própria realidade; e, portanto, ninguém tem a verdade.” (John MacArthur Jr., Princípios para uma cosmovisão bíblica, Editora Cultura Cristã, São Paulo: SP, 2003, p. 27)

Como Jesus lidou com essa situação

O Novo Testamento registra duas frases de Jesus que são muito importantes. A primeira delas é uma afirmação que Jesus faz de Si mesmo.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6)

A outra frase foi dita numa oração dEle.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17.17)

A afirmação de João 14 não deixa dúvida sobre como Jesus Se via perante a realidade. Ele é o único caminho para se chegar a Deus (lembrando que o próprio Jesus é Deus também). Há quem diga que esse discurso de Jesus não é “politicamente correto” nos dias atuais. Contudo, também não era nos dias dEle. A Judeia tinha uma miríade de deuses no panteão greco-romano e nas circunvizinhanças também.

A fala exclusivista de Jesus contrasta com qualquer tipo de discurso, em qualquer época, sobre a possibilidade de se chegar a Deus.

A vida e o ministério de Jesus constituem a única possibilidade de salvação, da alma e do corpo. Não há como fazer barganhas com as falas de Jesus; sem Ele não há possibilidade alguma de remissão dos pecados. Essa também não é uma fala muito popular nos nossos dias.

Em João 17, Jesus trata da mesma maneira a questão sobre onde se pode encontrar a verdade sobre a vida.

Se em João 14.6 Jesus diz ser a verdade, no capítulo 17, Ele diz que a verdade é a Palavra de Deus.

A realidade que Jesus apresenta desafia todas as épocas

Novamente, o discurso exclusivista de Jesus bate de frente com a sociedade da Sua época e com a sociedade moderna.

Naquela época, esse discurso foi de encontro à filosofia grega, que já estava relativamente bem consolidada. Hoje em dia, as muitas vozes que se arvoram a levar o ser humano à verdade da vida são caladas diante das palavras de Jesus: “A tua palavra é a verdade”.

Aqui, o relativismo leva um duro golpe.

John MacArthur Jr. lança luz sobre isso. Ele diz que em reuniões de estudo bíblico, normalmente, as pessoas são convidadas a

“compartilhar sua opinião sobre ‘o que este versículo significa para mim’, como se a mensagem das Escrituras fosse diferente para cada indivíduo.” (John MacArthur Jr., Princípios para uma cosmovisão bíblica, p. 31)

A Reforma Protestante nos deu o conceito de livre exame das Escrituras. Entretanto, muitos confundem isso com livre interpretação das Escrituras.

A leitura da Escritura é objetivamente espiritual

É necessário relembrar que toda interpretação é intermediada, primária e soberanamente, pelo Espírito Santo.

Além disso, subjugada à própria Palavra e à mediação do Espírito Santo, está a ação dos pastores.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,

com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,

até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,

para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Efésios 4.11-14)

Portanto, a objetividade e clareza da Palavra de Deus não deixam espaço para a subjetividade humana. Não há como escapar do discurso direto de Jesus. Não há como não considerá-lO o que de fato Ele é: “o caminho, a verdade e a vida”.

“Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna;

e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.” (João 6.68-69)

 

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