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Amor perfeito: você sabe o que é?

Marcos David Muhlpointner
17/02/2022
O amor é um tema de que ouvimos por todos os lados, mas será que é algo tão fácil de compreender e pôr em prática? Como a Bíblia descreve o amor?


O amor é o tema mais falado entre os evangélicos: aquele que se refere a Deus, o afeto entre os membros de uma igreja local, o sentimento entre os membros do corpo de Cristo e até mesmo o amor dos cristãos pelos pecadores.

Pensando nisso e nas minhas relações com os membros da minha igreja local, resolvi fazer uma pequena meditação no capítulo 13 de 1Coríntios, onde o apóstolo Paulo mostra as características do amor perfeito.

Não é um assunto simples

Preciso dizer que esse tema é um dos mais difíceis para mim.

Primeiro, é muito difícil entender o amor de Deus pelo Seu povo. A Bíblia é muito clara em dizer que os homens não são merecedores do amor de Deus, e sim da Sua ira.

Segundo, é difícil, para nós pecadores, demonstrarmos o amor que dizemos ter por Deus e pelas pessoas.

Que Deus nos abençoe no estudo da Sua Palavra.

A falta de amor

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.” (1Coríntios 13.1)

Paulo abre essa seção com uma comparação marcante: a falta de amor em nós faz com que sejamos como um objeto barulhento, que não serve para nada. Quais seriam as línguas dos anjos? Acho muito difícil, se não impossível, que sílabas aleatórias e encadeadas, sejam em português, russo, coreano, espanhol ou inglês, sejam a língua falada pelos anjos. Seja como for, se não tivermos amor, seremos apenas pessoas barulhentas.

“Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.” (1Coríntios 13.2)

Usando uma ferramenta da literatura judaica da sua época, Paulo fala a mesma coisa, só que com outras palavras. Agora ele associa a fala ao conhecimento e aos fenômenos naturais. Se conseguirmos associar esses três elementos, mas não tivermos amor, não teremos nenhuma importância.

“E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (1Coríntios 13.3)

Agora Paulo fala a mesma coisa, só que acrescenta ao discurso e conhecimento do versículo anterior as ações externas de misericórdia. Mesmo que sejamos os mais altruístas da nossa geração, se não amarmos, o nosso altruísmo não terá nenhum valor. E isso não terá valor para quem? Para Deus? Para nós? Para aqueles aos quais ajudamos?

As características do amor perfeito

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece.” (1Coríntios 13.4)

Paulo agora começa a ser mais incisivo ainda. Se somos pessoas iracundas, é sinal de que não temos amado. Se maquinamos o mal no nosso coração, demonstramos que não temos amado. Se cobiçamos o que não é nosso, não temos amado. Se queremos nos mostrar maiores que os outros, não estamos amando. Se somos pessoas arrogantes, não temos amado. Percebe como é difícil sermos pessoas amorosas?

“Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal.” (1Coríntios 13.5)

Se nossas palavras são pesadas e torpes, não temos amado. Se somos pessoas egoístas e autocentradas, não estamos amando. Se nosso principal sentimento é a ira (mesmo tema do versículo anterior), não temos amado. Se somos pessoas rancorosas, não estamos amando.

“Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.” (1Coríntios 13.6)

Se não praticamos a justiça nas nossas relações, não temos amado. Se preferimos a mentira à verdade, não temos amado.

“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1Coríntios 13.7)

Se procuramos o nosso bem-estar a todo custo, não estamos amando. Se somos impacientes nas nossas relações, não temos amado. Se somos fracos e queremos “jogar tudo para o alto”, não temos amado.

O amor é infinito

“O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará.” (1Coríntios 13.8)

Se deixamos de amar, é porque nunca amamos. Pouco importarão as profecias, as línguas, o conhecimento que tivermos adquirido.

“Porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.” (1Coríntios 13.9)

Podemos ter muito conhecimento e falar muito, mas não é tudo; é apenas uma parte.

“Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.” (1Coríntios 13.10)

Paulo diz que, diante do amor, profecias, línguas e conhecimento são totalmente passageiros.

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” (1Coríntios 13.11)

Parece que Paulo está contrapondo o amor que devemos ter com a imaturidade da postura hipócrita e mentirosa que temos. Dizemos que amamos, mas nos comportamos como crianças, que são mimadas, imaturas, impulsivas. As crianças falam demais sem saber o que estão dizendo (profecias e línguas) e conhecem muito pouco a respeito da vida (conhecimento).

“Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.” (1Coríntios 13.12)

Agora, o apóstolo Paulo se aprofunda ainda mais. Todo o nosso esforço (línguas; profecia; conhecimento e fé; atos de misericórdia e autossacrifício; falta de paciência e bondade; sermos arrogantes, cobiçosos e orgulhosos; sermos violentos, mesquinhos, iracundos e rancorosos; desejarmos a injustiça e a mentira; não cultivarmos o amor) é apenas um pálido reflexo do amor que dizemos ter; nem somos capazes de conhecer direito o que fazemos.

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1Coríntios 13.13)

Ainda precisamos ter fé e esperança, mas o que precisamos muito mais é ter amor.

Conclusão

Você ama a Deus? Ama ao próximo com a si mesmo? Será?

Imagino que se você for honesto vai chegar à mesma conclusão que eu: não.

Então, corramos em conhecer e viver o máximo possível, enquanto neste corpo, o que é amar segundo Deus.

 

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