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Justiça: Quais são as alternativas?

Elmer G. Pires
13/10/2020
Para nos mantermos no caminho certo na vida cristã, precisamos ser instruídos na justiça pela Palavra de Deus, mas primeiro devemos entender o que é essa justiça.


 

Instrução na justiça

No último post sobre instrução na justiça, consideramos o texto de 2 Timóteo 3.16-17, onde lemos:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16-17)

Vimos que precisamos ser instruídos, um processo que muitas vezes envolve disciplina.
No final, porém, a disciplina de Deus em nossa vida produz fruto. Lemos em Hebreus:

“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” (Hebreus 12.11)

O texto chama o resultado de fruto de justiça.
É exatamente esse termo que precisamos examinar a fim de compreender a passagem de 2 Timóteo 3.16-17.
Logo de início é preciso entender que há mais de um tipo de justiça.
Em primeiro lugar há aquilo que chamamos de justiça própria.

A justiça própria

Este é o tipo que exercemos por conta própria, para tentar ganhar méritos perante Deus, ou para demonstrar a nossa superioridade a outros homens.
Vale dizer que este tipo é insuficiente, deficitário e condenável.
Em Lucas 18.9-14, Jesus exemplifica isso da seguinte forma:

“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;
jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18.9-14)

A justiça própria faz a pessoa exaltar a si mesma, declarar-se superior perante Deus e demonstrar aos homens quem ela acha que é.
Entretanto, é por ela que ficamos sabendo quem a pessoa realmente é.
Paulo nos ensina em Romanos 10.3 que ela é um ato de rebeldia contra Deus.

“Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.” (Romanos 10.3)

Por desprezar a Deus, a pessoa procura estabelecer os seus próprios padrões.
Não se sujeita à justiça que vem de Deus, rebelando-se contra o próprio Deus.

Ninguém é justo

Em Romanos 3, Paulo deixa claro que nenhum de nós, por conta própria, pode ser considerado justo.
Na verdade, dos versículos 10 a 18, Paulo se vale de uma citação do Salmo 14.
Esta citação demonstra quão longe de Deus estamos em nossa própria justiça.

“Como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
são os seus pés velozes para derramar sangue,
nos seus caminhos, há destruição e miséria;
desconheceram o caminho da paz.
Não há temor de Deus diante de seus olhos.” (Romanos 3.10)

Segundo o Dr. Jay Adams, em seu livro How to Help People Change (Como ajudar as pessoas a mudarem), nossa justiça própria é “uma conformidade externa que não tem uma realidade interna para garanti-la”.
Ou seja, ela é insuficiente perante Deus, e perante os homens ela é, no máximo, enganosa.
Ela não serve para nada, a não ser para trazer à pessoa mais condenação perante Deus.

A justiça imputada

Paulo ensina sobre a justiça que nos foi imputada: não tem relação com as nossas obras, mas com a obra de Cristo.
Em Romanos 4 isso fica evidente.

“E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras.” (Romanos 4.6)

Isto é, feliz é o homem a quem Deus imputa a justiça de Cristo.

“Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.
E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que creem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça,
não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.
Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça.” (Romanos 4.9,11,13,22)

Note que esta só pode ser recebida pela fé, por conta da obra de Cristo.

“Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.” (Romanos 5.19)

Então, a justiça mencionada em 2 Timóteo 3.16 é a que é fruto da obra de Cristo, que é contada, também, como nossa.

A obediência à justiça

A obediência à justiça é obra do Espírito Santo de Deus em nossa vida.
Isso é “resultado de um novo coração, que busca a glória de Deus”. (Jay Adams, How to Help People Change)
Por ser uma justiça que nos foi imputada pela obra de Cristo, e não por merecimento, o pecado não deve exercer mais domínio sobre nós.

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Romanos 6.14)

E ainda:

“E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Romanos 6.18)

Por que, então, continuamos a pecar?
O cristão, aquele que foi justificado por Cristo, é alguém que peca com pouca frequência.
Ou melhor, é alguém que não vive na prática do pecado, alguém em quem o pecado é uma exceção, não a norma.

Viver em justiça

É só por meio das Escrituras, através da ação do Espírito Santo de Deus, que podemos compreender como podemos viver em justiça.
No entanto, isso tudo só é possível quando o Reino de Deus é sua prioridade, quando você o busca em primeiro lugar.
Lembre que Paulo escreveu esta carta a Timóteo, instruindo-o que escolhesse e preparasse pessoas para a obra do ministério.
Também o alertou que tempos difíceis viriam.
A solução para tudo isso era estar fundamentado em algo sólido: as Escrituras.
Então, ao final desta carta, ele escreve a Timóteo o seu próprio testemunho, dizendo:

“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado.
Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.
Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4.6-8)

Desafio

Diante disso, pergunto:
E quanto a você? A coroa da justiça lhe está guardada?
Você tem crescido nesta instrução disciplinada na justiça?
Ou tem desperdiçado os seus dias com futilidades e preocupações com coisas que estão sob o controle apenas de Deus?
Que Deus o abençoe nesta jornada de instrução pela Palavra de Deus.

 

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