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Santidade em tempos de distanciamento

Diego Venancio
01/09/2020
A busca pela santidade pode ser negligenciada pelo fato de estarmos distantes do culto com toda a igreja. No entanto, isso não nos isenta da necessidade de sermos diligentes em nossa busca pela santidade.


 

Foi-se a comunhão, foi-se a santidade

Meu objetivo ao escrever este texto é encorajar os crentes a viverem uma vida de santidade, mesmo estando distantes dos cultos e reuniões normais da igreja.
A vida comunitária frequente é o que dá vida à igreja.
O culto é um meio de graça pelo qual Deus opera de maneira especial.
Ele dá bênçãos ao Seu povo através da obra do Espírito Santo, que trabalha enquanto o povo de Deus está reunido.
Acontece que o esfriamento da vida cristã com o distanciamento social é uma realidade.
Muitos pastores se desdobram para pregar por meio da internet, crendo no poder da Palavra de Deus, para que as ovelhas não se dispersem.
Entretanto, através deste blog estamos aqui para ajudar os crentes e esses pastores dedicados a permanecerem na luta pela santidade, mesmo que não estejam sendo fortalecidos pelo ambiente comunitário.
A minha oração e o meu desejo são que este tempo passe o mais rápido possível, dando Deus a devida punição a todos quantos se alegram com este momento de privação de culto ao nosso Deus.

Firmes na luta

Em 2 Pedro 1, o apóstolo nos dá grande incentivo para permanecermos firmes na luta contra o pecado. Se realmente estivermos buscando a santidade, temos que travar essa luta.
É fato que, sem a graça de Deus e a capacitação do Espírito Santo para vencermos na vida cristã, tudo seria inútil. No entanto, a partir do instante em que essa obra foi feita, temos a obrigação de lutar com a nossa vontade, com a nossa força, no mesmo sentido em que o Espírito está nos direcionando.

As bênçãos de Deus

Vamos ao texto:

“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude,” (2 Pedro 1.3)

Neste versículo 3, Pedro afirma que todas as coisas que nos conduzem à vida e à piedade nos têm sido doadas, mediante o conhecimento de Jesus Cristo e Sua obra de redenção.
Isso é importantíssimo, pois na obra de regeneração a nossa vontade é transformada. O que outrora era uma rebelião, uma guerra de vontades, agora se tornou um acordo. É um acordo onde Deus atuou soberanamente no nosso íntimo.
Deus muda o nosso coração de modo que agora desejamos as coisas que Ele deseja e odiamos as coisas que Ele odeia.
No versículo 4, Pedro diz que nós participamos da natureza divina.

“pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,” (2 Pedro 1.4)

Veja que magnífico: ele diz que as promessas de Deus, em seu cumprimento, farão com que nos tornemos participantes da natureza divina. Isto é, antes dessa obra de Cristo, nós não seríamos capazes de desejar as coisas boas que Deus deseja. Não seríamos capazes de desejar a santidade, nem de fazer nada de maneira elevada, espiritual.
Antes, a nossa vontade era escrava do pecado.
Agora, no cumprimento das promessas que Deus fez, participaremos da justiça, das bênçãos e de todas as coisas boas que só Deus poderia usufruir. Deus compartilha conosco essas bênçãos.
A coisa principal de participarmos da Sua natureza divina é o fato de abandonarmos a corrupção das paixões que há no mundo. Pedro afirma que temos todas as condições para resistir ao pecado e buscar a santidade.
A nossa natureza foi mudada e essa mudança se dá pelo poder de Deus.

A diligência do crente

O apóstolo apresenta várias coisas que precisamos fazer nessa busca pela santidade.
São coisas que dependem do nosso esforço para prosseguirmos nessa verdade.
No versículo 5, ele diz: “por isso”, fazendo a ligação com o que disse antes.

“por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento;” (2 Pedro 1.4)

Nos versículos 6 e 7, ele continua, dizendo:

“com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade;
com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1.6-7)

Precisamos estar atentos, ser diligentes, gerando frutos condizentes com a obra que foi operada em nós.

Virtude

Segundo Pedro, cabe a nós lutarmos para associar virtude à fé. Lembremos da palavra de Tiago:

“Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.” (Tiago 2.17)

É fundamental que a fé frutifique em obras de fé.

Conhecimento

Além das obras, é natural, para a nova natureza, que tenhamos o desejo de conhecer – conhecer mais sobre tudo o que envolve a nossa salvação.
É estranho vermos crentes indiferentes à obra de Cristo, indiferentes ao estudo de teologia.
Ainda que esse estudo não seja a sua principal atividade, esse crescer em conhecimento é parte importante da busca da santidade.

Domínio próprio

O domínio próprio é algo que também devemos buscar em todas as coisas.
Paulo, em 1 Timóteo, apresenta os atributos que o candidato a presbítero precisa ter, dentre eles o domínio próprio:

“É necessário que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, equilibrado, tenha domínio próprio, seja respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar.” (1 Timóteo 3.2)

Pela graça de Deus, temos, pela cruz, tudo o que precisamos para desenvolvermos o domínio próprio.

Perseverança

Depois, Pedro fala sobre a perseverança na santidade. É curioso ele atribuir a nós o sermos perseverantes.
A perseverança pressupõe dificuldade, porque ninguém persevera num passeio no parque no sábado à tarde, tomando água de coco.
Na obra de redenção, temos bênçãos que nos auxiliam a perseverar.

Piedade

Depois da perseverança, está a piedade. Piedade aqui é uma palavra que diz respeito mais diretamente a tudo o que é correto, justo e certo.

Fraternidade e amor

Com a piedade exercemos a fraternidade, quando não exploramos nossos irmãos, mas somos justos para com eles, exercendo aquilo que vem depois, o amor.

A maturidade cristã

Perceba o desenvolvimento que Pedro estabelece: diligência, virtude, fé, conhecimento, domínio próprio, perseverança, fraternidade e amor.
Esses pontos são pontos da maturidade cristã na busca pela santidade.
Aqueles que vivem o cristianismo genuíno buscam desenvolver esses pontos como se dependessem exclusivamente deles.
É fato que ninguém deseja crescer em santidade sem a ação soberana de Deus.
Contudo, depois que a Sua obra foi realizada, nós lutamos para alcançar todas essas virtudes, como se dependesse de nós.
No texto, mais adiante, Pedro ainda fala que devemos buscar e lutar por essa vida, porque um dia estaremos sem pecado com Cristo na glória.
Ora, se desejamos viver na glória, justamente porque estaremos com Cristo, sem pecado e sem a possibilidade de pecar, por que nos afundaríamos no pecado agora?
Não desista da vida de santidade, meu irmão, apenas porque estamos distantes dos nossos irmãos. Lembre-se que eles também estão lutando essa luta justa.
Que Deus nos abençoe no caminhar pela porta estreita, pelo caminho de santidade.

 

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