• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

O fruto do Espírito: Amor!

Marcos David Muhlpointner
12/01/2020
Amor é o primeiro gomo do fruto do Espírito que aqueles que são nascidos de novo devem ter.

O amor

Quando perguntaram para Jesus qual era o maior mandamento, Ele respondeu que era o amor, a Deus e ao semelhante.

36 “Mestre, qual é o maior mandamento na Lei?

37 Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento.

38 Este é o maior e o primeiro mandamento.

39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22.36-39)

Por esse diálogo, percebemos que o amor é uma ação que precisa ser exercida. E precisa ser exercida do jeito certo.

No caso do amor a Deus, Ele deve ser de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento, conforme vemos no versículo 37. E quanto ao amor ao nosso semelhante, devemos fazê-lo, como nos amamos a nós mesmos (versículo 39).

Fico me perguntando: como eu amo a Deus? O que é amar a Deus?

Amar a Deus não é fácil! Quem disse isso foi aquele que foi apelidado de “o apóstolo do amor”:

“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.” (1 João 4.20)

Conhecer para amar

O apóstolo nos chama a atenção para o fato de que amar ao próximo é mais fácil do que amar a Deus, pois o próximo nós vemos. Já, amar a quem não conhecemos, é muito mais difícil.

“Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (1 João 4.8)

Quando eu entrei na faculdade de Biologia eu já gostava dos animais. Mas depois de estudá-los e conhecê-los melhor, passei a amá-los.

Ter intimidade com Deus vai fazer com que O amemos mais, e melhor. Sim, o amor a Deus deve crescer em quantidade e em qualidade.

A quantidade de amor

Na quantidade, podemos demonstrar com a comparação que João faz:

“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.” (1 João 4.11)

Ele usa a palavra grega “οὕτως” (houtōs), que podemos traduzir por “dessa maneira”. E que maneira é essa? Devemos amar com a mesma disposição com que Deus nos amou.

Segundo João, Ele nos amou quando nós, ainda, não O amávamos e nos amou a ponto de dar Seu Filho por nós.

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4.19)

“Nisto está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4.10)

No evangelho de Mateus, o evangelista usa a palavra “ὅλῃ” (hóle), de onde vem a nossa palavra “holístico”. Ou seja, não é amor com uma parte do coração, da alma e do entendimento, mas com tudo o que eles são para nós, com a integralidade do nosso ser.

Esse tipo de amor que direcionamos a Deus não pode ser dividido com a família, com a Igreja, com o trabalho, com os hobbies que temos, com nada. Não devemos colocar Deus em disputa com outros amores. Deve haver uma prevalência de Deus sobre essas coisas. Com a inteireza do meu coração (todo o meu ser); com a inteireza do meu entendimento (todas as minhas faculdades mentais) e com a inteireza da minha alma (todos os meus desejos e emoções), tudo isso, e nada menos que isso, deve ser colocado a serviço do amor a Deus. Parafraseando Kuyper, devemos dizer que:

“Cada milímetro quadrado do nosso corpo e alma, sobre os quais Deus é soberano, deve dizer eu amo a Deus.”

A qualidade do amor

No que diz respeito à qualidade desse amor, o mesmo apóstolo João nos indica de como deve ser:

“Quem tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.” (João 14.21)

E por que deveríamos guardar os mandamentos de Deus? Para responder a essa pergunta, recorremos ao salmista:

“Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti.” (Salmos 119.11).

O pecado nos afasta de Deus

É o nosso pecado que nos afasta de Deus:

“mas as vossas maldades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouve.” (Isaías 59.2)

São os desejos impuros do nosso coração, expressos pela nossa boca que nos contaminam:

“O que torna o homem impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai dela; é isso que o torna impuro.” (Mateus 15.11)

“O homem bom tira o bem do bom tesouro do seu coração; e o homem mau tira o mal do seu mau tesouro; pois a boca fala do que o coração tem em grande quantidade.” (Lucas 6.45)

Limpos e cheios do Espírito

Portanto, o nosso coração deve estar sempre limpo pela Palavra de Deus.

“Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.” (João 15.3)

É isso que Paulo expressou ao nos dizer que devemos ser cheios do Espírito.

“… mas enchei-vos do Espírito.” (Efésios 5.18)

A mensagem que ele passou para seus leitores originais é que eles deveriam transbordar no Espírito, do mesmo jeito que um copo transborda quando não se para de colocar líquido nele, ou quando uma esponja está tão encharcada que não é necessária força nenhuma para que dela a água escorra.

Ditas essas palavras, agora leia o capítulo 5 de Gálatas, até o versículo 21.

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis novamente a um jugo de escravidão.

Eu, Paulo, vos declaro que Cristo de nada vos servirá, se vos deixardes circuncidar.

E outra vez declaro solenemente a todo homem que se deixa circuncidar que ele fica obrigado a cumprir toda a lei.

Vós, que vos justificais pela lei, estais separados de Cristo; caístes da graça.

Mas nós, pelo Espírito mediante a fé, aguardamos a justiça que é nossa esperança.

Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão valem coisa alguma; mas sim a fé que atua pelo amor.

Corríeis bem. Quem vos impediu de obedecer à verdade?

Quem vos convenceu a agir assim não vem daquele que vos chama.

Com um pouco de fermento toda a massa fica fermentada.

1Quanto a vós, confio no Senhor que não pensareis de outra forma. Mas aquele que vos perturba, seja quem for, sofrerá condenação.

1Eu, porém, irmãos, se continuo pregando a circuncisão, por que ainda sou perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz estaria aniquilado.

Quem dera se castrassem aqueles que vos estão perturbando!

Irmãos, fostes chamados para a liberdade. Mas não useis da liberdade como pretexto para a carne; antes, sede servos uns dos outros pelo amor.

Pois toda a lei se resume numa só ordenança, a saber: Amarás ao próximo como a ti mesmo.

Mas se mordeis e devorais uns aos outros, cuidado para não vos destruirdes mutuamente.

Mas eu afirmo: Andai pelo Espírito e nunca satisfareis os desejos da carne.

Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis
fazer o que quereis.

Mas, se sois guiados pelo Espírito, já não estais debaixo da lei.

As obras da carne são evidentes, a saber: imoralidade, impureza e indecência;

idolatria e feitiçaria; inimizades, rivalidades e ciúmes; ira, ambição egoísta, discórdias, partidarismo

e inveja; bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a essas, contra as quais vos previno, como já vos preveni antes: Os que as praticam não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5.1-21)

Já leu? Pois leia de novo e pense: é possível alguém que ama a Deus do jeito que foi demonstrado se encaixar no relato que Paulo fez?

Responda a essas perguntas

Por acaso você ainda vive um “jugo de escravidão” (v. 1)?

Você procura se justificar de diante de Deus? (v.4)

Perturbamos ou somos perturbados? (v.10)

Damos vazão à nossa carnalidade? (vs.13 e 16)

Nos destruímos mutuamente (v.15)

Por ventura desejamos o que é contrário ao Espírito? (v.17)

Somos guiados pelo Espírito? (v.18)

Manifestamos as obras da carne? (v.19-21)

Conclusão

Em contraposição às “obras da carne” precisamos demonstrar o fruto do Espírito. E o primeiro gomo desse fruto é o amor.

Como temos amado a Deus e ao nosso próximo?

 

Gostou deste post sobre o amor, fruto do Espírito?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Ser cristão é pertencer a uma Igreja local
Próximo post
Honra aos irmãos, consequência do amor
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu