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Jornada para o inferno – John Bunyan

Renato Oliveira
01/09/2019
Um resumo do livro “Jornada para o Inferno”, um clássico de John Bunyan, autor de “O Peregrino”.


Gostaria de apresentar a você, leitor, um resumo de um clássico da literatura cristã, o livro “Jornada para o Inferno” de John Bunyan. A edição em português desse livro é da Editora PES.

Uma jornada para o inferno

O livro trata da vida ímpia do Sr. Mau e como esta resultou em sua condenação eterna, ou seja, a sua ida ao inferno.
Para quem já leu John Bunyan, ele traduz muito bem a luta contra carne e as tentações. A sua própria conversão, ele a descreve no livro “Graça Abundante ao Principal dos Pecadores”. Nele é descrita a luta travada até que ele tenha o entendimento correto sobre a atuação da graça. Muitos altos e baixos acontecem mas ao final, a graça prevalece.
Diante dessa leitura de “Jornada ao Inferno”, achei por bem destacar as principais causas de um comportamento iníquo e sem o temor a Deus. A minha intenção é a de que, ao ler sobre estes pontos, você faça uma auto-avaliação e ao final sinta o desejo de combater o bom combate, o combate contra o pecado, mesmo aqueles que parecem ser muito sutis.
Vamos às lições de vida extraídas do livro.

Desrespeito ao dia do Senhor

Este é um ponto fundamental, pois não observar este dia e deixar de prestar culto que a Deus é devido, é negar nossa necessidade e a nossa dependência completa Dele. Dessa forma, mostramos ser ingratos pela Sua misericórdia diária. Tudo na vida do crente começa com adoração, com culto, com o reconhecimento da grandiosidade de Deus e a pequenez do homem.

Desejar mal aos outros ou a si mesmo

Praguejar e amaldiçoar o próximo ou a si mesmo demonstra total desrespeito à imagem de Deus. Lembre-se, inclusive, de que Jesus chama de homicida aquele que deseja o mal ao seu semelhante.

“Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.” (Levíticos 19.18)

Mateus, em seu evangelho, explica de forma mais incisiva esse assunto.

“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás;  e: Quem matar estará sujeito a julgamento.
Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.” (Mateus 5.21-25)

Más companhias

Se você possui más companhias que, constantemente, o incitam em fazer o que é mal perante os olhos do Senhor, isso é um grande sinal de que Deus o entregou a uma mentalidade reprovável para fazer coisas que não convém.

“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes…” (Romanos 1:28)

O desejo de estar com os santos em vez de estar na companhia de ímpios, o fato de não sentir prazer nas más companhias, pode ser um sinal de que se deseja o céu, e não o inferno.
Pelo contrário, preferir a companhia do mundo ao invés da companhia de homens tementes a Deus só mostra que você não é de Deus e sim, do mundo.

Imoralidade Sexual

Não somente a prática pecaminosa condenará o homem, mas, também, o desejo de praticá-la. E isso mesmo que nele não haja forças ou coragem para consumar tal prática.

“Os desígnios do insensato são pecado, e o escarnecedor é abominável aos homens.” (Provérbios 24.9)

Se o desejo do tolo é pecado, o desejo em ser tolo é um pecado ainda maior. O homem que caminha para o inferno é um tolo e não se arrepende de viver em imoralidade.
Não são as más ações que tornam o homem mal, mas é o homem mal que pratica más ações.

“Como diz o provérbio dos antigos: Dos maus procede a maldade. Mas a minha mão não se estenderá contra ti.” (1 Samuel 24:13)

Hipocrisia

Devemos viver o que pregamos e não sermos como os fariseus. Esses, tinham Deus em seus lábios mas longe do coração. O homem que caminha para o inferno não tem a verdade nos lábios e nem no coração. Se esse encontra-se no seio da Igreja, não consegue agir sem contradição entre os seus atos e os seus lábios.

Desonestidade

Agir com mentiras para levar vantagem é pecado. A mentira, por si só já é um grave pecado. Mas esse agrava-se ainda mais quando utilizado para realizar um outro pecado. Em relação às dívidas, é algo terrível assumir dívidas com a convicção de que não poderá, ou terá como, pagar. Isso é pecar, deliberadamente.
Devemos, também, agir com justiça na venda e na compra de bens, sem enganar o próximo, sem exorbitar no preço da mercadoria que deseja vender e nem mesmo desvalorizar a que é vendida. Seja justo o preço, tanto na compra quanto na venda.

“Se venderdes alguma coisa ao vosso próximo, ou a comprardes dele, não sejais desonestos uns para com os outros.” (Levítico 25.14)

Não cuidar da família

O apóstolo Paulo, na carta a Timóteo, nos adverte sobre o pecado de não cuidar da sua própria casa:

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (1 Timóteo 5.8)

Orgulho

O pecado do orgulho é tão desprezível aos olhos de Deus, que as Escrituras nos dizem que Ele se opõe e evita aquele que age com orgulho, negando-lhe, inclusive, a Sua graça e a Sua misericórdia.

“… Deus se opõe aos arrogantes, porém dá graça aos humildes.” (Tiago 4.6)

Por isso, é indispensável o arrependimento para para a salvação da alma do inferno. Somente através dele podemos enxergar a nossa natureza caída, extinguindo assim qualquer possibilidade de orgulho ou vanglória.

Irar-se com facilidade e permanecer irado

O livro de Provérbios nos ensina a sabedoria de evitar a ira.

“Quem se zanga facilmente faz coisas tolas, mas o sábio permanece calmo.” (Provérbios 14.17)

A carta de Paulo aos Efésios também fala sobre a ira e como não dar lugar ao diabo:

“Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha,
e não deem lugar ao diabo.” (Efésios 4.26-27)

Falso arrependimento

A maior prova de arrependimento do cristão é quando ele abandona a prática antiga. Arrependimento implica em mudança. Arrependimento sem abandono do pecado, não é arrependimento, é apenas juízo de Deus que traz angústia condenatória à alma.

Educação dos filhos

Se tratarmos o nosso filho com rigor exagerado e ele se perder, a nossa consciência nos acusará por ter termos sidos impacientes e rudes. Entretanto, se o tratarmos com amor e misericórdia e, ainda assim, ele se perder, pela graça de Deus teremos paz e consolo por termos feito tudo o quanto podíamos. Ainda que fiquemos tristes com a sua condenação, nos alegraremos pela justiça feita em relação aos seus maus atos e ações.

Conclusão

O livro “Jornada para o Inferno” é repleto de alegorias. Não poderia ser diferente, vindo do autor de “O Peregrino”.


Se você sentiu o desejo de conhecer mais sobre a obra e o autor de “O Peregrino” e de “Jornada para o Inferno”, John Bunyan, assista os seguintes vídeos na plataforma TEOmídia:
Documentário – John Bunyan, a Jornada de um Peregrino
Filme – O Peregrino
Filme – O Peregrino, uma Jornada para o Céu
Filme Infantil – As Aventuras do Pequeno Peregrino
Desenho animado – As Aventuras do Peregrino
Desenho animado – A História de John Bunyan


O livro é repleto de ensino bíblico.
Vale muito a pena conhecermos a obra de John Bunyan e identificarmos, em nossa vida, se há frutos da salvação, outorgada por Deus, ou se carregamos apenas cacoetes de uma vida cristã adquirida por imitação. Se esse é o caso, carregamos, na verdade, frutos podres, que, erroneamente, atribuímos a uma nova natureza, mas que na verdade são produzidos por uma natureza pecaminosa.
Que Deus tenha misericórdia de nós!
Sabemos que todos aqueles que foram resgatados pela morte do nosso Senhor Jesus Cristo estão salvos, livres do inferno, do castigo e do sofrimento eterno. Se você é um deles, renove dentro de você o desejo de combater o bom combate, o combate contra o pecado, para ter uma vida que agrade a Deus.

 

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