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A proeminência de Pedro

Diego Venancio
24/02/2019
Os evangelhos preparam o leitor para o nascimento da Igreja, que tem em Pedro o seu representante apostólico.

Sem dúvida, o apóstolo Pedro é um personagem de muita importância na formação da Igreja de Cristo. Desejo mostrar como isso foi narrado e demonstrado nos evangelhos.
Deus, em sua sabedoria, escolheu um discípulo para que fosse o representante apostólico nesse período de formação da Igreja. Para tanto, vamos analisar alguns textos.

A declaração de Pedro

O primeiro texto que eu gostaria de apresentar é o de Mateus 16.16-19:

“Respondendo Simão Pedro,disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” (Mateus 16.16-19)

Neste texto, o Espírito Santo revela a Pedro que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Pedro, de certo modo, já está sendo preparado para o papel que ele viria a desempenhar. No versículo 19, Jesus diz que entregará a ele as chaves do reino dos céus; o que ele ligar na terra terá sido ligado no céus. Vimos este texto na postagem sobre membresia.
Mas, o fato é que, por causa daquela confissão do versículo 16, Jesus diz que Pedro, carregando a confissão, terá a autoridade para decidir quem é cidadão do reino dos céus e quem não é.

A extensão da autoridade de Pedro

Pedro não é a autoridade máxima sobre a Igreja, pois ele está sendo investido pelo próprio Filho de Deus, quem deu a vida pela sua igreja. Portanto, a ideia católica de que ele seria um papa, uma autoridade máxima sobre a igreja, não se sustenta porque um corpo não pode ter duas cabeças; somente Cristo é o cabeça da Igreja. Esta é guiada pela Palavra de Deus revelada na Bíblia e por ela somente. O apóstolo não teria poder para fazer novas revelações, mas devia fazer, exclusivamente, aquilo que foi ensinado e revelado por Cristo.
Pedro recebe autoridade. E isso só é compreendido, plenamente, no momento em que Cristo é assunto aos céus, o Espírito Santo desce e o apóstolo faz o primeiro sermão para que os judeus que se convertam e comecem a se reunir, formando assim a Igreja primitiva.
Depois, Pedro é fundamental na conversão do primeiro gentio. É ele quem precisa se explicar para a Igreja, em Atos 11, por ter estado na casa de um gentio.

O destaque de Pedro

Em Marcos 16.7 encontramos um destaque interessante:

“Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia”

No sepulcro, o moço que aquelas mulheres viram, disse que avisassem os discípulos e a Pedro. Se o moço dissesse apenas os discípulos, Pedro já estaria incluído nesta lista. Mas ele fez um destaque: avise os discípulos e a Pedro, ou seja, este discípulo não pode ficar de fora, ele é importante aqui.
Na narrativa de Lucas 24.12 diz:

“Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu, senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido.”

As mulheres que foram ao sepulcro encontraram o anjo que disse algumas coisas a elas. Quando saíram, diz o texto, que as suas palavras pareciam um delírio e não lhes deram crédito. Nesse momento, o texto faz um destaque: “Pedro, porém, levantando-se… “. Vejam, então, que Pedro deu crédito a palavra delas e foi conferir o que havia acontecido. Pedro é sempre evidenciado como nenhum outro discípulo foi.
Agora em João 20.4-8 diz:

“Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro;
e, abaixando-se, viu os lençóis de linho; todavia, não entrou.
Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis,
e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte.
Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.”

Há aqui, detalhes importantes!
Ao ouvirem o testemunho de Maria Madalena, Pedro e João correram ao sepulcro. João, por ser o mais novo, correu mais e chegou primeiro. Porém, diz o texto que ele não entra. Ele vê de longe, mas não entra no sepulcro vazio.
Ora, João tem intenções claras quando escreve este texto. Esse poderia ser um detalhe a ser rejeitado ou esquecido. Qual a importância dele?
Mas João não o despreza. Ele diz que Pedro ao chegar, entrou no sepulcro e viu tudo o que tinha ali, mas constatou que o sepulcro estava vazio. João arremata: “Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu”.
Muitas podem ser, as conjecturas sobre isso. Mas o fato mais importante é que João destaca que Pedro tinha importância. Ele precisava ver primeiro, constatar primeiro, dar o testemunho dele sobre os fatos.
Paulo também confirma essa proeminência quando diz em 1 Coríntios 15.5 que Jesus, após ressuscitado, “apareceu primeiro a Cefas” e depois aos outros discípulos.
Pois é isso mesmo que observamos nas narrativas dos evangelhos. Os evangelistas estão nos anunciando que o impetuoso discípulo será aquele que iniciará a Igreja, que a conduzirá de maneira grandiosa. Esta obra será realizada, não pelas mãos humanas mas, pela ação poderosa do Espírito através da instrumentalidade de Pedro e, depois, por todos os apóstolos.
É interessante notar como os evangelhos preparam o ambiente para o nascimento da Igreja através da pessoa de Pedro.

Conclusão

A nossa função, hoje, é andar nos caminhos dos apóstolos bíblicos, entendendo que não há novas revelações. Entendendo que o que os apóstolos tinham a ensinar foi registrado no Novo Testamento. Entendendo que não há novos apóstolos nos dias de hoje, nem uma autoridade diferente de Cristo sobre a Sua Igreja. Entendendo que as narrativas dos evangelhos compreenderam que haveria o nascimento da Igreja de Cristo, de um povo, do novo Israel de Deus.

 

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