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A mesa da comunhão e a torta de casca de batata

Warton Hertz
09/12/2018
Jesus restabelece a nossa comunhão com Deus, nos brinda com uma preciosa ceia e nos supre completamente.

O filme “A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata” nos ensina algo importante sobre comunhão.
Ele mostra um pouco da história da Ilha Britânica de Guernsey durante a ocupação nazista, quando as fazendas locais tiveram seus animais confiscados para alimentação dos soldados alemães. A dieta dos moradores da ilha ficou, obviamente, bastante limitada.

O filme

Certa noite, Dawsey Adams, um criador de porcos local, a quem foi ordenado que plantasse batatas, estava finalizando sua refeição de sopa de batata, quando recebeu um bilhete por baixo de sua porta, com a seguinte nota: “traga a faca de açougueiro”.  Era um bilhete com as iniciais de suas vizinhas, Amelia e Elizabeth.
Ao chegar na casa onde as duas mulheres estavam, elas lhe mostraram uma porca que  haviam escondido por um bom tempo, e que Elizabeth teve a ideia de, agora, preparar para fazer um jantar. Após matarem e assarem a porca, ao apreciar o agradável aroma, Adams, que narra os acontecimentos daquela noite, diz:

“Estávamos com fome, mas foi Elizabeth que percebeu do que estávamos realmente famintos: de conexão, da companhia de outras pessoas, de comunhão”.

Eles, então, convidaram outros vizinhos e um deles, o sr. Eben, responsável pelo posto de correios da cidade, trouxe uma torta com sua receita original de batata e casca de batata (daí o nome da sociedade literária e do filme).
Adams continua:

 ”Nós nos conhecíamos um pouco, é claro, mas não tão bem assim. Era Elizabeth quem conhecíamos em comum. Por poucas horas, ela nos fez esquecer a ocupação, os alemães, a guerra, tudo que havíamos perdido, para nos lembrar de nossa humanidade”.

As perdas da guerra

O filme é um longa de duas horas de duração. A cena descrita ocorre logo no início, pouco antes dos 20 minutos. E essas são, sem dúvida, as linhas mais importantes de todo o filme, apesar de o enredo se desenrolar de forma bastante complexa depois disso. Elas resumem o drama, que se pretende destacar, de pessoas que buscam completar-se em comunidade depois dos traumas da guerra.  Por causa da guerra, as pessoas passam fome, limitações, e têm suas liberdades diminuídas. Elas perdem muitas coisas. Mas, acima de tudo, perdem a conexão com outras pessoas e ficam privadas da plenitude da comunhão.
O pecado faz o mesmo conosco, pois nos coloca em uma guerra; uma guerra com Deus, com a criação, com o nosso próximo. Por isso, o pecado nos priva de muitas coisas na vida da qual sentimos falta e temos fome. Mas, principalmente, quebra a comunhão e a nossa conexão íntima com as outras pessoas, desfaz o nosso relacionamento com Deus.

A mesa da comunhão

Jesus conhece o nosso ser de maneira integral e sabe da nossa busca pelas coisas das quais temos fome. Ele sabe, principalmente, que temos fome de estar sentados à mesa da comunhão. E é nessa mesa que o Senhor nos faz esquecer das consequências do pecado, nos faz sentir que fomos perdoados. É onde Ele nos traz juntos, nos faz lembrar de nossa humanidade. De que somos homens e mulheres criados à imagem e semelhança do Deus Trino,  três pessoas que vivem eternamente em uma comunidade de perfeita harmonia.

Conclusão

O jantar daquela noite, na Ilha de Guernsey, nos remete ao que Cristo Jesus fez por nós quando nos ofereceu uma ceia e nos convidou para sentar à mesa da comunhão. Assim como Elizabeth preparou a comida e convidou os seus vizinhos para saciar a fome mais profunda do ser humano, a fome por conexão com seu próximo, Jesus nos reconciliou com Deus e nos reconectou com os nossos irmãos.
Jesus fez ainda mais, pois prometeu que um dia acabará, de uma vez por todas, com essa guerra na qual vivemos por causa do pecado.
Quando Jesus voltar, ele reunirá todos os Seus escolhidos para as grandes bodas do Cordeiro, tomará o novo vinho do fruto da videira e ceará conosco, no Reino do Pai.

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