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Adoração e Santidade

Diego Venancio
25/11/2018
A adoração santa é a adoração sincera que observa a maneira correta de adorar a Deus.

Adoração em verdade

Em João 4.24 encontramos um ensino sobre adoração:

“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.”

Encontramos a expressão “em espírito e em verdade”. São esses que o Pai busca, adoradores que o adorem em “espírito e em verdade”.
No versículo 22 Jesus diz:

” Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos porque a salvação vem dos judeus”

O que Jesus está dizendo à mulher Samaritana é que os samaritanos adoravam de forma errada. E, de fato, eles adoravam errado, tanto na forma como no conteúdo.

Jeroboão e o Reino do Norte

Para entendermos um pouco mais sobre isso precisamos retornar à divisão do Reino de Israel em 1 Reis 12.25-33:

“Jeroboão construiu Siquém, na região montanhosa de Efraim, e habitou ali; depois, saindo dali, construiu Peniel.
Jeroboão pensou consigo mesmo: Agora o reino voltará para a dinastia de Davi.
Se este povo subir para sacrificar no templo do SENHOR, em Jerusalém, o seu coração se tornará para o seu senhor, Roboão, rei de Judá. Então eles me matarão e voltarão para Roboão, rei de Judá.
Depois de ter recebido conselho, o rei fez dois bezerros de ouro e disse ao povo: Ó Israel, já chega de subires a Jerusalém; aqui estão teus deuses que te tiraram da terra do Egito.
Ele pôs um bezerro em Betel, e o outro em Dã.
Isso se tornou um pecado, pois o povo ia até Dã para adorar o ídolo.
Ele também construiu santuários nos altares das colinas e constituiu sacerdotes dentre o povo, que não eram dos filhos de Levi.
Jeroboão estabeleceu uma festa no dia quinze do oitavo mês, como a festa que se celebrava em Judá, e sacrificou no altar. Fez o mesmo em Betel, sacrificando aos bezerros que havia feito. Também em Betel estabeleceu os sacerdotes dos altos que construíra.
E, no dia quinze do oitavo mês, sacrificou no altar que construíra em Betel. Assim estabeleceu uma festa para os israelitas, na data que escolheu a seu bel-prazer, e sacrificou no altar, queimando incenso.” – 1 Reis 12:25-33

Ali é apresentada a decisão do rei Jeroboão que assume o Reino do Norte e decide construir um templo próprio para adoração. Ele estabelece alguns deuses, escolhe seus sacerdotes e muitas variações de adoração conforme a sua imaginação. Tudo isso pelo medo que o povo do Reino do Norte fosse adorar a Deus em Jerusalém e não voltasse mais.
O local da adoração ordenado era Jerusalém no templo construído por Salomão.

A consequência

O Reino do Norte se desmantelou, completamente, com a invasão da Assíria. O povo se misturou tanto com outras nações que eles perderam sua identidade. Perdendo a identidade, perderam o modo correto de adoração do Deus vivo.
Este contexto é importante porque Deus deve ser adorado como ele estabeleceu e o que confere santidade à adoração é adorá-Lo como Ele deseja ser adorado.

Princípio Normativo x Princípio Regulador

O Princípio Normativo é uma forma adotada por luteranos, anglicanos e católicos. Define-se assim:

  • Normais gerais são dadas, porém, o que não é expressamente proibido pela Escritura, é permitido na adoração. Se a Palavra de Deus não proíbe, então pode ser usado.

O Princípio Regulador é assim:

  • O que não é ordenado pela Escritura, seja por mandamento, exemplo ou dedução de princípios mais amplos, é proibido.

A Confissão de Fé de Westminster

A Confissão de fé de Westminster se expressa sobre o tema, desta forma:

“Mas a forma aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e tão limitado por sua vontade revelada, que Deus não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras.” ( Capítulo XXI,1)

Adoração em espírito

Onde isso é ensinado na Bíblia? Na história de Caim e Abel, em Gn 4.3-8:

“Tempos depois, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
Abel também trouxe da gordura das primeiras crias de suas ovelhas. E o SENHOR acolheu bem Abel e sua oferta,
mas não acolheu Caim e sua oferta. Por isso, Caim ficou furioso, e ficou com o semblante abatido.
Então o SENHOR perguntou a Caim: Por que te iraste? E por que estás com semblante abatido?
Se procederes bem, não se restabelecerá o teu semblante? Mas, se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e o desejo dele será contra ti; mas tu deves dominá-lo.
Então Caim disse a seu irmão Abel: Vamos ao campo. E, enquanto estavam no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel e o matou.” – Gênesis 4:3-8

Caim ofereceu uma adoração errada enquanto Abel, o sacrifício correto. Por isso, Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim. Repare, no texto, que o rejeitar da oferta, rejeitava também a pessoa.
O versículo 4 diz:

“E o Senhor acolheu bem Abel e sua oferta.”

O versículo 5 diz:

“…mas NÃO acolheu Caim e sua oferta”

Veja que a oferta está ligada à pessoa. A oferta revela o que está no coração. Aqui podemos ver que a aceitação está relacionada à intenção. Isso podemos traduzir como Espírito e Verdade.

Como adorar

O nosso coração é revelado pela forma como adoramos. Ser, apenas, sincero não leva à nada se a forma como adoramos não é a forma como Deus orientou. E fazer o que Deus orientou sem amor, sinceridade, também não tem valor.
Essas duas coisas são fundamentais.
Encontramos, no segundo mandamento, uma proibição de adorar a Deus por meio de imagens. Deus declara que somente ele determina como deve ser adorado.
Encontramos o zelo de Deus nos exemplos do bezerro de ouro em Êxodo 32 e na oferta de fogo estranho ao Senhor por Nadabe e Abiú em Levítico 10. E há, ainda, outras passagens.

Conclusão

O que João 4 nos esclarece é que Deus não aceita qualquer culto e que, para uma adoração santa, dois critérios são importantes. Adoração santa é a adoração sincera, contrita, com devoção, com sentimento, que busca agradar a Deus na forma que Ele estabeleceu para o Seu culto.

 

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