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3 Maneiras de se apresentar diante de Cristo

Diego Venancio
11/03/2018
Como você se apresenta diante de Cristo?

Em João 12.1-8 temos a narração de um fato intrigante, o qual também é descrito em outras duas passagens: Mateus 26.6-13 e Marcos 14.3-9. Cada uma dessas narrativas traz alguns elementos diferentes. Vamos, no entanto, observar a passagem de João.

Seis dias antes da Páscoa Jesus chegou a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. Ali prepararam um jantar para Jesus. Marta servia, enquanto Lázaro estava à mesa com ele.
Então Maria pegou um frasco de nardo puro, que era um perfume caro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E a casa encheu-se com a fragrância do perfume.
Mas um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, que mais tarde iria traí-lo, fez uma objeção: “Por que este perfume não foi vendido, e o dinheiro dado aos pobres? Seriam trezentos denários”. Ele não falou isso por se interessar pelos pobres, mas porque era ladrão; sendo responsável pela bolsa de dinheiro, costumava tirar o que nela era colocado.
Respondeu Jesus: “Deixe-a em paz; que o guarde para o dia do meu sepultamento. Pois os pobres vocês sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre terão”.

O texto diz que seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ressuscitara dentre os mortos.
O evangelho de Marcos acrescenta que esse evento ocorreu na casa de Simão, o leproso; que na verdade já não era mais leproso, pois se ele ainda fosse, não poderia conviver com aquelas pessoas.
A informação que João nos dá sobre Jesus ter ido à Betânia seis dias antes da Páscoa é muito importante, porque aquela foi a última Páscoa de Jesus, que seria morto nesse período.
O texto diz que eles fizeram ali uma ceia. Marta servia, Lázaro estava à mesa e Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro muito precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos.
Vemos, logo depois, que Judas Iscariotes censura a atitude de Maria dizendo que, se tivessem vendido aquele bálsamo valioso e distribuído o dinheiro aos pobres, o valor teria sido por volta de trezentos denários.
João, nesse ponto da narrativa, faz um comentário contundente: “Não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão…”
Diante dessa cena, apresentada por João, podemos observar algumas opções de como podemos nos apresentar diante de Cristo.

1ª – Podemos nos apresentar diante de Cristo de maneira indiferente (vs 1 e 2)

Jesus – o Verbo Divino, o Alfa e o Ômega, a imagem do Deus invisível – estava ali prestes a consumar a nova aliança. Judas, no entanto, não se deu conta disso, pois apesar de já estar caminhando com Jesus aproximadamente por três anos, era totalmente indiferente ao que Cristo representava. Parecia que não precisava do Mestre.
Judas perdeu a chance de contemplar Cristo e louvá-lo. Se ele compreendesse o que representava aquela unção de Maria, ele também teria adorado e se emocionado. Porém, não foi o que aconteceu. Ele permaneceu insensível, indiferente àquilo que estava acontecendo e pensou apenas no custo do que estava sendo oferecido.
Estava também àquela mesa, Lázaro, o que fora ressuscitado por Jesus. Ele era uma evidência, uma testemunha do poder do Messias. Judas, porém, não se apercebeu desse fato. Nem a presença do homem que fora ressuscitado quebrou a dureza de seu coração.
Judas era um dos doze, mas não pertencia ao grupo. Estava junto, mas não foi transformado. Andou ao lado de Jesus, mas não teve Jesus em seu coração; era o tesoureiro ladrão da turma. Judas tocou Jesus, mas não foi tocado por Ele. Olhou nos olhos de Jesus, mas Seu olhar não o penetrou. Jesus curou inúmeros desconhecidos, mas Judas não foi curado. Caminhou com Ele, mas não seguiu o caminho de Jesus.
Judas era um homem indiferente ao Messias e ao plano de Deus nEle realizado.
Será que você é assim? Preocupa-se com as coisas de Cristo, mas não com Cristo em si? Será que você está acostumado às atividades do Reino, mas não é do Reino? Será que a obra de Cristo não comove o seu íntimo?

2ª – Podemos nos apresentar diante de Cristo de maneira mundana  (vs 4 e 5)

Judas olhou para um ato de culto, um ato solene de honra, de dedicação e não o valorizou. Ele menosprezou a oferta feita por Maria a Jesus, pensando mundanamente no dinheiro e em si mesmo. Teve “pena” do dinheiro, não pensando em como Cristo estava sendo honrado naquele momento. Em seu coração trocou a glória de Jesus por dinheiro, ou seja, deu uma prévia do que faria posteriormente, quando trairia a Jesus por trinta moedas de prata.
Ele usou um argumento “bondoso” para demonstrar caridade, para justificar seu materialismo. Judas dissimulou. Fingiu piedade: “Ah… Fico pensando agora… ”
Será que também não fingimos piedade em público, mas nosso coração está tão longe daquele momento quanto o Oriente dista do Ocidente?
Igrejas que só se ocupam em fazer o bem, sem glorificar a Jesus, estão mundanizadas. Irmãos que não se agradam dos cultos a Deus porque pensam apenas no socorro humano, estão mundanizados.
Jesus rebateu Judas, dizendo que Ele era mais importante do que os pobres:“Sempre tereis convosco os pobres” (João 12.8), disse ele. E, de fato, os temos até hoje!
Jesus não dividiu a sua glória. Ele aceitou o presente e não se preocupou nenhum pouco com o custo do perfume. E sabem por quê? Porque Jesus não foi ungido quando Ele foi sepultado. Essa é a razão pela qual as mulheres foram ao sepulcro no domingo pela manhã; para cuidar do corpo de Jesus, porque elas não O prepararam na sexta-feira como deveriam ter feito. Vê-se aqui, então, a importância do ato de Maria. Jesus foi ungido apenas por ela.
Era Judas melhor e mais piedoso que Jesus?!
A glória de Cristo não pode ser dividida. É estando nEle que descobrimos o bem que devemos fazer. A verdadeira piedade está no glorificar o nome de Cristo. Isso não significa que não devamos fazer o bem, mas que não há glória se Cristo não estiver “dando o tom” de cada boa ação.
Outra coisa muito importante é que a bondade para com o necessitado não pode comprar a verdadeira piedade, que é viver longe do pecado.
Judas desfez um simbolismo maravilhoso que era a unção do corpo de Jesus após sua morte.

3ª – Podemos nos apresentar diante de Cristo como servos perdoados por Jesus (vs 3)

Maria sim. Maria sabia que era pecadora e que só Jesus poderia perdoar e lhe dar uma nova vida. Ela compreendeu a profundidade e a complexidade da obra de Cristo e, em um arroubo de gratidão, adentrou aquela sala (o que com certeza era um ato incomum e até malvisto) e ofereceu adoração de modo que esse ato ficou gravado na História!
Existe, porém, algo mais. O ato de Maria alcançou todos do recinto com o agradável perfume exalado. Uma essência de alta qualidade fixa seu olor. Provavelmente todos da casa ficaram com aquele aroma impregnado em suas roupas.
Quando damos glória a Jesus com nossa vida, com nosso coração convertido, todos ao nosso redor são atingidos, bem ao contrário de Judas que pensou apenas em si mesmo.
Um servo de Jesus não perde a oportunidade de se curvar diante dEle.
Mais do que seus joelhos, Maria tinha seu coração dobrado aos pés de Cristo. Ela não julgou seus bens, nem a raridade do perfume maiores do que Jesus, pois o derramou intencionalmente, entregando o que tinha de maior valor. Provavelmente aquele perfume estava reservado para o dia de suas bodas, de seu casamento futuro; que era considerado o dia mais importante na vida de uma mulher, principalmente naquela época. Judas avaliou o perfume em trezentos denários, o equivalente a trezentos dias de trabalho de um homem, ou seja, o salário de quase um ano!
Maria não se preocupou com sua própria imagem ao cair aos pés de Jesus. Ele era a pessoa mais importante para ela. Maria prostrou-se aos pés de Cristo, porque sabia que Ele era o salvador, o perdoador, o resgatador, o justificador e seu coração estava cheio de louvor e gratidão.

Conclusão

Pense agora:
Como você tem se apresentado nos cultos a Deus? Como o seu coração se apresenta diante de Cristo?
Jesus é digno de toda a adoração, seja através de palavras, ações ou bens. Porém, o principal é, e sempre será, aquilo que Jesus deseja, ou seja, o nosso coração convertido, um coração que O conheça verdadeiramente!

 

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